Mauricio de Sousa Produções: Confira as novidades sobre os lançamentos audiovisuais e editoriais da Turma da Mônica

Com moderação do editor Sidney Gusman, foi realizado no dia 3 de dezembro, das 17h30 às 18h45, o painel Dez anos de Graphic MSP, no Auditório Ultra (Mezanino) da CCXP22.

Após dois anos participando de forma remota, a Mauricio de Sousa Produções reforça seu compromisso com os fãs da Turminha e garante espaço na CCXP22 para ficar frente a frente com o público. Entre os dias 1 e 4 de dezembro, a MSP convida os visitantes para uma viagem no tempo, para outra dimensão ou até mesmo a conhecer uma realidade fantástica, que ultrapassa as leis da física e da lógica.

A participação da Mauricio de Sousa Produções já é uma tradição da CCXP, assim como os seus painéis de anúncios. Este ano, não será diferente! No dia 2 de dezembro às 11h30, no Auditório Thunder, a MSP vai revelar diversas novidades sobre lançamentos audiovisuais e editoriais para todos os fãs!

Em celebração aos 10 anos do selo Graphic MSP, que já está com 36 títulos lançados pela Panini Comics, serão anunciadas mais cinco histórias inéditas!

No audiovisual, Franjinha e Milena trazem algumas novidades sobre o lançamento da série dos dois, produzida pelo Cartoon Network em parceria com a Biônica Filmes e a Mauricio de Sousa Produções, para a HBO Max.

Além disso, a MSP atualizará os fãs sobre a série live-action do Jeremias, baseada na Graphic MSP Jeremias – Pele, de Rafael Calça e Jefferson Costa. É hora de todos saberem quem vai produzir essa aguardada adaptação.

Os fãs ainda podem se preparar para muita emoção, pois serão revelados spoilers do tão aguardado filme do Mauricio de Sousa, na qual o criador dessa turminha tão amada será interpretado por seu filho Mauro Sousa. O longa é uma produção da Focus Entretenimento e Boa Ideia Entretenimento, em parceria com a Mauricio de Sousa Produções, e coprodução da Star Original Productions.

O painel será moderado por Sidney Gusman, editor das Graphics MSP, e contará com as participações ilustres de Mauricio de Sousa, da sua filha e diretora-executiva Mônica Sousa, e do diretor das produções audiovisuais, Marcos Saraiva.

Nem o Louco, aquele que vive aprontando pra cima do Cebolinha, seria maluco de perder painel da MSP!

Com moderação do editor Sidney Gusman, foi realizado no dia 3 de dezembro, das 17h30 às 18h45, o painel Dez anos de Graphic MSP, no Auditório Ultra (Mezanino) da CCXP22.

Participarão do painel os autores Vitor Cafaggi (Turma da Mônica – Laços, Lições e Lembranças; Franjinha – Contato), Rafael Calça (Jeremias – Pele e Alma), Cora Ottoni (Denise – Arraso), Orlandeli (Chico Bento – Arvorada e Verdade), Max Andrade (Anjinho – Além), Ana Cardoso (Mingau – Apego), Camilo Solano (Cascão – Temporal) e um(a) autor(a)-surpresa, cuja estreia no selo será anunciada no dia anterior.

Em outubro de 2022, o selo Graphic MSP comemorou dez anos de grandes HQs. Durante o painel, os autores vão contar um pouco da história desse projeto que reenergizou o mercado jovem adulto brasileiro nas bancas e livrarias.

Hoje, com 36 títulos lançados pela Panini Comics, há muitos causos para contar sobre este selo, no qual autores do mercado independente são convidados para reinterpretar os clássicos personagens de Mauricio de Sousa. E essas histórias são tanto dos quadrinhos, quanto de seus desdobramentos. Afinal, as Graphics MSP geraram dois filmes da Turma da Mônica (Laços e Lições) e, em processo de produção, uma série animada do Astronauta e outra em live-action do Jeremias.

Palco Omelete by next traz conversas sobre HQs, Mauricio de Sousa e ator de ‘O Senhor dos Anéis’

No esquenta do segundo dia do Palco Omelete by next na CCXP22, nesta sexta-feira (02), Marcelo Hessel, Affonso Solano, Afonso Tresdê e João Jedi trouxeram um panorama da programação e as expectativas para o evento. Destacando a conversa com o cartunista Mauricio de Sousa, os apresentadores do Omelete compartilharam histórias e a importância da Turma da Mônica nas suas infâncias. No embalo dessas memórias, comentaram sobre brincadeiras antigas e improvisaram algumas cenas com bonecos no palco e brincando com os clichês da cultura pop.

Em seguida teve início o bate-papo entre Hessel e Lully de Verdade com a turma do Mauricio de Sousa Produções, com o cartunista criador da Turma da Mônica, sua filha Mônica Sousa, Sidney Gusman e Marcos Saraiva. Salientando que em 2023 a sua personagem mais famosa, Mônica (inspirada na filha), completa 60 anos, Mauricio de Sousa destacou que sua criação sempre foi muito influenciada pela proximidade com os filhos e os temas do momento, por isso seus mais de 400 personagens buscam “falar a língua do dia e da hora”. Mauricio abordou diferenças entre os projetos Turma da Mônica e Turma da Mônica Jovem e disse que sua técnica passa por buscar conhecer profundamente as pessoas que viram seus personagens, no sentido de mergulhar na personalidade e características do indivíduo e trazer isso para os quadrinhos.
 

Thiago Carneiro, da Afronerd, e Marcelo Hessel entrevistaram na sequência o desenhista Jim Cheung, pela primeira vez no Brasil. Cheung, que atualmente trabalha em capas para a Marvel e DC, além de um conto para a Marvel Comics, falou sobre a evolução do seu traço ao longo dos anos e projetos em que esteve envolvido, como a “Liga da Justiça”, “Vingadores Vs. X-Men”, “Illuminati”, “Pecado Original” e “Homem-Aranha: A Conspiração dos Clones” — este especial em razão de o Homem-Aranha ser seu personagem favorito. Disse já ter visto ótimos trabalhos de artistas brasileiros na CCXP22 e comentou o episódio do “beijo gay”, em 2019, quando o então prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, solicitou o recolhimento de exemplares da obra “Vingadores, a cruzada das crianças” na Bienal do Livro. Um dos autores do projeto – onde há uma cena de beijo entre dois personagens masculinos -, Cheung defendeu a relevância da diversidade nos quadrinhos. “O desenho não era para ser uma bandeira, mas foi bom, fiquei feliz que pessoas se sentiram representadas”, disse.
 

Após, com Mari Palma, Alê Garcia e Lully de Verdade, o Palco Omelete by next recebeu Alê Abreu, Giulia Benite, Lorenzo Tarantelli, Laís Bodanzky e André Hosoi para conversar sobre a animação brasileira de aventura ‘Perlimps’. Os participantes explicaram como foi o desenvolvimento da ideia do projeto, surgida há nove anos, e demais detalhes e curiosidades da produção. A respeito do lançamento de ‘Perlimps’ ocorrer em um momento de alta polarização na sociedade, ele disse acreditar em um inconsciente coletivo da arte, capaz de discutir com muita propriedade temas atemporais, e que a animação trata das possibilidades de reconciliação, de opostos se enxergarem um no outro.
 

Retomando o foco em HQs, os apresentadores do Palco Omelete by next conversaram, na sequência, com o ilustrador Márcio Hum para homenagear Stan Lee, o pai da era moderna dos quadrinhos, que se estivesse vivo completaria 100 anos em dezembro. Criador do Universe Mini, Hum comentou personagens emblemáticos e produções icônicas de Stan Lee. Posteriormente, em companhia do editor Marcus Leopoldino, o Omelete trouxe o quadrinista argentino Horacio Altuna, que produz desde 1965 e tem parcerias com grandes roteiristas como Robin Wood, Hector G. Oesterheld e Carlos Trillo. Altuna contou experiências de produzir quadrinhos em épocas de jornais com grande circulação (edições de fim de semana com 1 milhão de exemplares), dificuldades com a censura no período da ditadura e inspirações para suas histórias. Habitual defensor dos direitos do autor, o argentino afirmou que “o direito intelectual é um direito humano, muitas vezes subestimado”, frisando que o autor é o quem menos ganha na cadeira produtiva de um livro.
 

O projeto “HQ: Narrativas Periféricas” surgiu para dar voz aos criadores de quadrinhos da periferia de São Paulo. Para comentar o funcionamento e importância da iniciativa, Alê Garcia dialogou com Andreza Delgado, da Perifacon, e os autores Gabú, Isaque Sagara, Kione Ayo, Eryk Souza e Isaac Santos. No HQ: Narrativas Periféricas, os alunos selecionados passam por um programa intensivo de formação que termina na publicação do primeiro quadrinho desses autores, num projeto criado pela Editora Mino, Perifacon e Chiaroscuro Studios. A iniciativa já está na segunda turma e pela primeira vez aparece no Artists’ Valley da CCXP. “A ideia é construir pontes e impactar o mercado de quadrinhos, a fim de mostrar força, contar novas histórias e avançar em representatividade”, disse Andreza Delgado.
 

Seguindo com o tema HQs, Alê Garcia, Affonso Solano e Thiago Carneiro (da Afronerd), conduziram o debate com os quadrinistas Germana Viana, Laudo Ferreira e Marcatti, com foco no projeto “Ménage” – revista produzida pelos artistas, que desenvolvem suas visões pessoais a partir de uma palavra-chave. O papo trouxe referências artísticas dos quadrinistas, processos de escolha de temas e destaque para as possibilidades trazidas por financiamentos coletivos para produções independentes.
 

Após uma parte para distribuição de brindes, onde a banda Supercombo tocou trechos de séries e filmes em um teste de conhecimentos para a plateia, Isadora Basile, Affonso Solano, Marcelo Hessel receberam o ator galês John Rhys-Davies, o Gimli da trilogia O Senhor dos Anéis, que entrou no palco fazendo imitações do personagem para o delírio dos fãs. Com muito carisma e utilizando várias citações de Gimli, o ator declamou poesia e contou momentos de sua carreira, especialmente em filmes de ficção científica e fantasia, destacando a grande conexão formada entre os envolvidos nas filmagens de ‘O Senhor dos Anéis’. A respeito do sucesso mundial da obra, Rhys-Davies elogiou os estúdios idealizados pelo diretor Peter Jackson, o trabalho minucioso e de qualidade de cada departamento a inteligência da audiência do filme. Em relação ao futuro do cinema, o ator lamentou a tendência de diminuição das locações, em razão de escolhas financeiras, com as produções sendo cada vez mais realizadas em cenários virtuais.
 

Na sequência das atividades do dia, Hessel, Solano e Anderson Gaveta estiveram com Jovem Nerd e Azaghal, que comentaram seu novo projeto, em parceria com o Spotify. O áudio drama traz a história de um detetive cego e, segundo eles, a ideia é o ouvinte ficar de olhos fechado, a fim de aguçar a percepção sobre a trama. Com Selton Mello no papel principal, o thriller será um “labirinto psicológico”, com assinaturas sonoras especiais para cada ambiente mostrado na história.
 

Depois, Marcelo Hessel e Mari Canhisares conversaram com o ator mexicano Tenoch Huerta, o Namor, de ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’. Huerta falou sobre a visibilidade trazida pela experiência de ser um personagem da Marvel, ressaltando características do papel que atraem a identificação do público. Sobre os desafios de gravar cenas de luta e de grande esforço físico nos filmes, o ator relatou ter aprendido a nadar apenas após aceitar o papel de Namor e destacou a completa estrutura oferecida pela Marvel nas produções. Além disso, salientou a capacidade de superação da equipe para lidar com a perda do ator Chadwick Boseman, protagonista no filme Pantera Negra.

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