Mãe só tem duas: a novela mexicana representativa da Netflix

Você já assistiu alguma novela brasileira e pensou “isso ia ser tão melhor se fosse LGBTQIA+”? Pois “Mãe só tem duas” é a típica novela televisiva mexicana. Com direito a dramalhão, comédia e infidelidade, a série traz tudo que o brasileiro gosta e ainda não economiza na representatividade.

Imagem de capa da série da Netflix Mãe só tem duas
“Mãe só tem duas”.

A série é uma produção Original da Netflix e conta com 2 temporadas e 17 episódios. A série, “Mãe só tem duas” , foi um sucesso tão grande de audiência que a Netflix já anunciou a 3ª temporada, um mês após o lançamento da 2ª. A criadora e roteirista da série, Carolina Rivera, não é nova na Netflix, ela já fez outras produções para a empresa, como alguns episódios de Jane the Virgin, também uma telenovela da Netflix.

“Mãe só tem duas” acompanha a história de duas mães que tiveram seus bebês trocados na maternidade. Por descuido de uma enfermeira, elas levam para suas casas o bebê uma da outra.

No entanto, Ana e Mariana são mães muito diferentes e logo de início já desenvolvem uma certa inimizade. Porém, para que suas bebês não sofram durante o processo de troca, elas decidem transformar as duas famílias em uma. Durante a troca dos bebês, Mariana se muda para a casa de Ana e, durante os próximos oito episódios, acompanhamos todo o desenrolar dessa nova fase.

As protagonistas não poderiam ser mais diferentes e a dualidade vilã e mocinha é reforçada constantemente. Enquanto Ana é uma mulher mais velha, mãe de dois filhos, empresária, rica e muito controladora, Mariana é o exato oposto: mãe de primeira viagem, pobre, sonhadora, nova, bissexual e um pouco mais tímida.

Cena da série Mãe só tem duas com as personagens Ana e Mariana
“Mãe só tem duas”.

A série acompanha todo o drama da vida das duas mulheres, o trabalho, a maternidade, romances e, no decorrer da história, Ana e Mariana vão se aproximando e criando uma amizade nova e mais leve. A partir daí, o telespectador começa a perceber que, ao contrário do primeiro episódio, não existem vilões e nem mocinhos em “Mãe só tem duas”.

Tanto Ana quanto Mariana são personagens muito bem trabalhados e, apesar das características de novela mexicana, que deixam a série mais exagerada e cheia de drama, ainda é possível se identificar com cada uma dessas personagens e entender suas motivações.

Outro ponto extremamente positivo na série, e talvez o que mais a diferencie das outras da categoria, é a naturalidade com que é tratada a sexualidade de Mariana. Em momento algum da série, que é repleta de dramas, a bissexualidade da garota é um problema.

Cena da série Mãe só tem duas
“Mãe só tem duas”.

“Mãe só tem duas” é uma série que te envolve durante a narrativa e vai construindo, de forma muito orgânica, o desfecho final do último episódio. O gênero novela é muito bem aproveitado e, ao contrário das novelas em TV aberta, a representatividade LGBTQIA+ é leve e natural.

E para aqueles que adoraram a primeira temporada, a segunda já está a todo vapor na Netflix e, no começo do ano que vem, estará disponível na plataforma!

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Sarah Aguiar
Sarah Aguiar

Jornalista em formação, 21 anos, tentando descobrir meu lugar no mundo - e no jornalismo- Apaixonada por cultura pop e sou artista nas horas vagas!

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