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Resenha | Saga Covenant de Jennifer L. Armentrout
Jennifer Lynn Armentrout, também conhecida pelo pseudônimo de J. Lynn, é uma escritora americana de romance contemporâneo e fantasia. Vários de seus trabalhos fizeram parte da lista dos mais vendidos do The New York Times, como a série Lux. Mas hoje vamos falar especificamente sobre a saga Covenant.
Não se preocupe, pois essa resenha não conterá spoilers.
O Universo
Ordem da Raça
Na septalogia Covenant, ela conta a história de filhos de semideuses chamados puros-sangues, que escravizam e subjugam os meios-sangues, filhos de puros-sangues com humanos. Nessa sociedade, os meios-sangues apenas podem se tornar escravos, os quais são dopados por um elixir que os torna totalmente complacentes; ou guardas e sentinelas, indivíduos treinados para proteger os puros-sangues de criaturas malignas chamadas daimons.
Enquanto isso, puros-sangues ocupam cargos de liderança na sociedade, inclusive um conselho próprio que decide a vida de todos ali, incluindo os meios-sangues, e ainda podem se tornar sentinelas caso queiram. Além disso, nenhum mestiço pode ferir ou se relacionar amorosamente com um puro, sob pena de ser colocado em servidão, enquanto o puro apenas recebe uma advertência. Conhecida como Ordem da Raça, toda essa organização social foi supostamente estabelecida pelos deuses.
A Protagonista
Alexandria é uma meio-sangue escolhida para se tornar guarda e, em caso de sucesso, uma sentinela (guardas de mais alto escalão), cuja mãe fugiu para o mundo humano, sequestrando-a no processo. Lá ele vive em meio aos meros mortais.
Todavia, sem a proteção dos covenants, onde a sociedade celestial vive, Alexandria e sua mãe ficam vulneráveis aos ataques de daimons. Essas criaturas são puros-sangues que provaram do éter, substância vital advinda dos deuses e seus descendentes, e se tornaram viciadas, ansiando por matar para obter mais éter.
Poderes de Raça
Todos os puros, inclusive daimons, podem controlar um dos quatro elementos: água, fogo, ar ou terra. Todavia, existe uma outra entidade, um meio-sangue especial chamado Apollyon, que é capaz de controlar todos os quatro elementos e mais um quinto, o akasha. Apenas os deuses e o Apollyon podem controlar os raios de akasha. Portanto, essa entidade é essencial na luta contra os daimons. Ainda assim, por ser um mestiço, ele não tem participação política alguma.
Mitologia
Os livros exploram bastante da rica mitologia nórdica, falando sobre deuses, semideuses e várias criaturas associadas. Por vezes, o leitor chega a querer estudar um pouco mais sobre o assunto. As batalhas também são condizentes com algo que veríamos nas saudosas séries Xena e Hércules.
Conclusão
Com um rico universo, muito bem detalhado e encaixado, além de cenas eletrizantes de ação e reviravoltas de tirar o fôlego, a saga te prende do começo ao fim. Não chega a ficar monótona ou jogar coisas sem propósito apenas para “encher linguiça”: conhecimentos do primeiro livro são úteis e relevantes até o último, bem como muitas coisas do primeiro livro só chegam a ser esclarecidas nos últimos.
Portanto, a série Covenant é uma ótima pedida para os amantes de aventura e fantasia, especialmente mitologia. Você não irá se arrepender de ler! E não se esqueça de comentar aqui com a gente o que achou ou sugerir outros livros do gênero nos comentários.
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