Na contramão de decisão anterior, Microsoft anuncia Windows 11

Em 29 de julho de 2015, há 6 anos, o Windows 10 emplacava o seu lançamento oficial para computadores de usuários do mundo todo. Na ocasião, Jerry Nixon, porta-voz da Microsoft, anunciou que a nova geração do sistema operacional seria a última, e que a versão seria aperfeiçoada e atualizada constantemente, sem precisar de uma migração futura de sistema.

Mas parece que a Microsoft mudou de ideia.

Uma nova geração do sistema operacional está prevista para ser anunciada pela desenvolvedora em um evento na próxima quinta-feira (24), e já teve uma imagem ISO vazada, permitindo que usuários testassem antecipadamente uma versão de desenvolvedor do software.

Área de trabalho do Windows 11, mostrando ícones da barra de tarefas centralizados - Otageek — Área de trabalho do Windows 11 – Fonte: Tecmundo.

É possível que a mudança de estratégia da Microsoft tenha sido estimulada por reclamações de usuários do Windows 10, tido como um sistema operacional mais parrudo e que exige mais do hardware das máquinas do que suas versões anteriores, especialmente se comparado com Windows 7 e Windows XP – é inegável que na época destes sistemas a Microsoft conseguia acompanhar melhor as especificações dos computadores disponíveis no mercado.

As grandes principais promessas do Windows 11 são, justamente, uma navegação mais fluida e intuitiva, exigindo menos do hardware dos PCs, e uma repaginação visual, entregando um design mais minimalista e inteligente, indo na onda do MacOS e Linux.

De fato, os primeiros testes demonstraram um resultado positivo para a nova geração do Windows, com ganhos significativos em processamentos da CPU e GPU, indicando inclusive maiores otimizações para o desempenho gráfico de jogos.

Veja o vídeo comparativo do desempenho gráfico entre os Windows 10 e 11:

Windows 11 se mostra superior nos testes de benchmark.

Outras mudanças que saltam aos olhos são as bordas das janelas, agora mais arredondadas, e os ícones do sistema, mais coloridos e chamativos. Como padrão, o menu Iniciar e os ícones da barra de tarefas serão centralizados, mas o usuário ainda terá a opção de mudar para o layout clássico.

Ao instalar o novo sistema operacional, há a opção de manter os apps e arquivos já existentes no computador, sem precisar formatar a máquina. E tudo indica que o Windows 11 é tido mais como uma atualização do SO do que um upgrade totalmente novo e que exige um pagamento extra. Portanto, há boas chances de a migração ser gratuita para os usuários finais.

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