Crítica | X – A Marca da Morte: o bom e velho slasher está de volta

Hipocrisia e terror são misturados no longa que acaba de chegar nos cinemas
Foto: Playarte/Divulgação

O slasher está de volta. O filme da vez é “X – A Marca da Morte”, da produtora independente A24, responsável pelos elogiados “Hereditário”, “O Farol”, e o vencedor de melhor filme no Oscar 2017, “Moonlight”

Dirigido por Ti West, que fez “A Casa do Diabo” a alguns anos atrás, o filme carrega o que o bom e velho slasher tem de melhor. Não é nada de visionário, muito pela fórmula que o gênero carrega consigo. Apesar disso, “X” consegue entregar tudo o que promete. Isso já basta. 

Mia Goth em cena de "X". - Otageek
Mia Goth é Maxine em “X”. Foto: Playarte/Divulgação

Em “X”, um grupo de pessoas, liderados por Wayne Gilroy (Martin Henderson), segue para a zona rural do Texas na década de 70, a fim de aproveitar o boom das fitas VHS e gravar um filme adulto. É lá que eles encontram dois velhinhos reclusos e para lá de esquisitos. Não demora muito pra que coisas estranhas passem a rolar. 

“X” carrega o que o slasher tem a oferecer de melhor. Numa referência direta ao velho “O Massacre da Serra Elétrica”, seja em relação às filmagens do diretor, seja na história, a direção detém plena liberdade criativa. Essa é uma das características da produtora independente A24. É um daqueles filmes que, quanto menos você souber antes de ver, melhor. 

Através de uma atmosfera decadente e suja, West consegue gerar desconforto, devido à junção de sexo e violência. É uma excelente obra autoral de West. Sexualidade e envelhecimento são postos em questão, bem como depravação e hipocrisia. 

Por meio de temátcas recorrentes no slasher, como sexo e a final girl, “X” trata de subverter muitas questões. É um entretenimento de qualidade, que conta com um suspense bem construído, apesar de você já esperar algo de certas cenas (nada que atrapalhe a experiência).

No fim, “X” traz personagens que criticam a subversão e a libertinagem. São essas mesmas pessoas as responsáveis por atrair, machucar e assassinar. É uma clara representação da hipocrisia que beira o mundo. 

Leia também:

E se você gostou do nosso conteúdo, apoie-nos através das nossas redes sociais e acompanhe nosso podcast

Facebook RSS Youtube Spotify Twitch


Receba conteúdos exclusivos!

Garantimos que você não irá receber spam!

Compartilhe essa matéria!
Isabella Breve
Isabella Breve

Futura jornalista, leitora voraz, amante da Sétima Arte e eternamente fã.

Artigos: 351
Se inscrever
Notificar de
guest
9 Comentários
Mais velho
Mais novo Mais votado
Feedbacks em linha
Ver todos os comentários

[…] Crítica | X – A Marca da Morte: o bom e velho slasher está de volta […]

[…] Crítica | X – A Marca da Morte: o bom e velho slasher está de volta […]

[…] Crítica | X – A Marca da Morte: o bom e velho slasher está de volta […]

[…] Crítica | X – A Marca da Morte: o bom e velho slasher está de volta […]

[…] Crítica | X – A Marca da Morte: o bom e velho slasher está de volta […]

[…] Crítica | X – A Marca da Morte: o bom e velho slasher está de volta […]

[…] Crítica | X – A Marca da Morte: o bom e velho slasher está de volta […]

[…] Crítica | X – A Marca da Morte: o bom e velho slasher está de volta […]

[…] Crítica | X – A Marca da Morte: o bom e velho slasher está de volta […]