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Crítica | Eastward
Com inspiração em Zelda e outros clássicos de ação e aventura, Eastward entrega um enredo maravilhoso e uma gameplay divertida e desafiadora.
Vamos falar de Eastward
Desenvolvido pelo estúdio Pixpil e distribuído pela Chucklefish, o jogo é um RPG de ação e aventura que se passa em um mundo pós-apocalíptico. Nesse mundo, a sociedade está entrando em colapso e as pessoas vivem no subsolo, com medo da superfície.
Na Terra em colapso você controla John, um misterioso escavador, o qual encontra e adota uma misteriosa garota de cabelos brancos, a pequena Sam. No controle dessa dupla, você deve guiar e proteger Sam, enquanto ela explora ruínas e masmorras e se depara com diversos monstros e pessoas bem “exóticas”.
E o melhor de tudo é que essa aventura é toda feita em um belíssimo pixel art, com referências às clássicas animações japonesas dos anos 90.
Gameplay
Um dos grandes pontos positivos do jogo é sua gameplay divertida e também desafiadora. Em um primeiro momento, todo o sistema parece ser simples e fácil. Mas não se engane, pois a dificuldade vai aumentando com base em sua exploração: quanto mais você avança em Eastward, mais difícil o jogo se torna, apresentando inimigos mais complexos e puzzles que vão gastar um pouco de seu tempo e paciência.
A mecânica do jogo é dividida entre os personagens: John é o responsável por lutar, usar bombas e outros equipamentos para derrotar chefes e abrir caminhos, enquanto a pequena Sam consegue paralisar inimigos e resolver quebra-cabeças dentro dos mapas.
O combate é simples e o sistema de ataque não possui mistérios: você precisa atacar, esquivar e observar os pontos fracos e o ritmo do ataque de alguns inimigos. Os mais complexos são os chefões, os quais exigem mecânicas diferentes, como usar itens do mapa ou o próprio mapa como vantagem.
E como em todo bom RPG de ação e exploração, você precisa explorar todas as áreas para conseguir recursos e assim avançar. Ao explorar, é possível encontrar baús do tesouro com recursos úteis para avançar no mapa, enfrentar os monstros ou aumentar sua vida com corações, no maior estilo Zelda.
Arte e trilha sonora
O jogo é todo feito em pixel art, mesclado ao estilo das clássicas animações japonesas da década de 90. É uma verdadeira obra de arte, rica em detalhes e efeitos de se encher os olhos. Em alguns momentos, o jogo faz a união de elementos em pixel art com 3D, o que funciona muito bem dentro de Eastward.
Cada área é única e com detalhes muito bem feitos, e tal atenção com a beleza dos detalhes vai dos menores itens, como o amontoado de sal, aos maiores chefões. O jogo é um prato cheio para aqueles que adoram um visual retro e pixel art! E tudo isso fica melhor junto à trilha sonora, a qual consegue te empolgar durante as batalhas e exploração, mas também pode te fazer chorar em alguns momentos mais melancólicos.
Vale a pena jogar Eastward?
SIM! Vale muito a pena! Principalmente se você for fã de jogos top-down e RPG’s de ação e exploração. O jogo consegue entregar muita diversão, junto a um enredo interessante e diversos personagens ricos e cativantes em um mundo colapsado, mas ainda muito rico e belo.
Eastward está disponível para PC, Mac e Nintendo Switch.
Confira um pouco mais no trailer abaixo:
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