Alta Fidelidade | 5 motivos para assistir à série no Star+

É triste pensar que essa produção chegou ao Brasil com sua sequência já cancelada. Alta Fidelidade é uma série baseada no romance homônimo de Nick Hornby, de 1995. Lá nos anos 2000, a história foi adaptada para um filme, rendendo a John Cusack – protagonista da vez – uma indicação ao Globo de Ouro do ano seguinte. 

Enfim, em 2020, Sarah Kucserka e Veronica West decidem novamente trazer a vida de Rob Brooks para as telas, contudo, adaptando aos seus modos essa história. Rob agora é interpretado por Zoë Kravitz, passando a se chamar Robin Brooks. 

Além de outras ótimas mudanças nos personagens, a série não se diferencia muito do material original em sua história. Robin (Zoë Kravitz) é dona de uma loja de discos e apaixonada por música. Com sérios problemas amorosos, ela em dois grandes amigos, Cherise (Da’Vine Joy Randolph) e Simon (David H. Holmes), que além disso trabalham para ela. 

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É primoroso o que Sarah Kucserka e Veronica West pretenderam fazer em Alta Fidelidade. Transformar uma história de visão masculina para a perspectiva de uma mulher acaba sendo muito mais do que só representativo, pois elas mostram que não importando o gênero, todos podem passar por situações e sentimentos semelhantes num relacionamento.

A série foi lançada originalmente pela Huru, tendo 10 episódios em sua primeira temporada. E mesmo que tenha sido muito bem recebida pela crítica, foi cancelada de forma prematura. Mesmo assim, ainda pode ser acompanhada na íntegra pelo Star+.

Por isso, listamos abaixo 5 motivos para assistir Alta Fidelidade no Star+.

1 – Zoë Kravitz

Adaptar a história para uma visão feminina acabou sendo a coisa mais certa a se fazer! Digo isso não apenas pelo fato de ver uma mulher negra como dona de uma loja de discos, mas principalmente por ser interpretada por Zoë Kravitz.

Aqui, a atriz se encontra primorosa em sua performance. Robin é carismática, íntima, amorosa e super engraçada. Todas as camadas da personagem são entregues de um jeito único e apaixonante, que por nenhum momento se torna exagerado. Pelo contrário, é trago na medida certa. Além disso, Zoe está num projeto do qual sua mãe, Lisa Bonet, fez parte na primeira adaptação. 

2 –  É claro, a representatividade!

Como já citado acima, a série trouxe várias mudanças em relação aos personagens do seu material original e da sua primeira adaptação. 

Por exemplo, ocupando o lugar de Jack Black, Da’Vine Joy Randolph dá vida agora a Cherise. Já Todd Louiso foi trocado por David H. Holmes, que interpreta Simon, um rapaz gay e melhor amigo de Robin.  

3 – Os personagens de Alta Fidelidade

Em Alta Fidelidade, há uma leva de personagens carismáticos e extremamente interessantes. Seja os dois amigos mais próximos da protagonista ou até o repentino namoro que ela teve com uma jovem estrela da música, todos são tratados com carinho e importância narrativa. 

Mesmo que tenha um aprofundamento maior em apenas alguns, como foi o caso do episódio centrado em Simon, o mínimo de desenvolvimento é dado a todos, até para ajudar-nos a compreender melhor a própria protagonista. 

4 – A ambientação do Brooklyn

Com poucos cenários, Alta Fidelidade consegue retratar como poucos o cotidiano de seus personagens principais.  

Seja na própria loja de discos, nos bares, nos apartamentos ou nas ruas do Brooklyn, os lugares contribuem para o desenvolvimento dos personagens e principalmente para nós – telespectadores – entendermos no mais íntimo a rotina e os sentimentos dessas pessoas. 

5 – As músicas em Alta Fidelidade

É claro que em uma história na qual a protagonista é dona de uma loja de discos, as músicas seriam um dos destaques, não é mesmo?

Pois bem… com grandes nomes e músicas importantíssimas do rock, Alta Fidelidade passeia por grandes clássicos, além de citar músicos brasileiros num certo momento da série, como a banda Os Mutantes e o cantor Caetano Veloso. 

Veja o trailer:

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