7 Motivos para você assistir Crazy Ex-Girlfriend

Com tantos streamings disponíveis nos dias de hoje é fácil esquecer de garimpar coisas diferentes para assistir o tempo todo, para ajudar vocês nesta empreitada nós criamos essa lista e vamos falar sobre a série Crazy Ex-Girlfriend.

A série foi criada por Aline Brosh McKenna (O Diabo Veste Prada) e Rachel Bloom (Trolls 2), durou entre 2015 e 2019, e era exibida pelo canal aberto estadunidense CW, no momento suas quatro temporadas encontram-se na Netflix.

1 – Enredo

A história de Rebecca Bunch (Rachel Bloom), é cativante, envolvente, e diferente de tudo o que estamos acostumados. Conhecemos a personagem em meio a uma crise de ansiedade, logo após receber uma grande promoção em seu emprego.

Porém Rebecca acaba encontrando um ex-namorado da adolescência, Josh Chan (Vincent Rodriguez III), que ela não via a pelo menos 10 anos, ela então acha uma boa ideia se mudar para a cidade dele.

E lá se vai Rebecca trocar a agitada e fria Nova York por West Covina, uma cidade minúscula na California. Nossa protagonista rapidamente consegue um emprego como advogada, afinal seu currículo é impecável, ela chega na cidade sem a menor ideia do que fazer.

Com essa premissa fica fácil assumir que se trata de um enredo misógino, afinal de contas o próprio nome da série nos diz isso certo? Pois se prepare para ser surpreendido, pois você vai perceber que o importante aqui é a trajetória.

Já no primeiro episódio tempos uma música chamada “The Sex Getting Ready Song” quebrando qualquer ideia preconcebida que você possa ter ao mostrar o contraste entre o que os gêneros fazem ao se arrumar para sair, focando principalmente no sofrimento feminino para se adequar à um padrão.

A série está muito mais interessada em contar sobre a jornada de autodescoberta da Rebecca, e a história dos amigos que ela faz ao longo de todo esse caminho.

2 – Fala sobre saúde mental de uma forma muito responsável

Rebecca claramente é uma pessoa com vários problemas que precisam de atenção urgente, e nós temos episódios inteiros sobre o quanto isso afeta seu comportamento desde muito cedo, além e atrapalhar toda a vida dela, incluindo seus relacionamentos próximos, sejam eles amorosos ou não.

Os produtores de Crazy Ex-Girlfriend consultaram profissionais de saúde mental para diagnosticar Rebecca, e a série trata desse assunto da maneira mais leve possível, mas é importante deixar um alerta de gatilho para alguns temas delicados como tentativa de suicídio.

3 – A série entrega representatividade LGBTQ+ e feminina sem cair no clichê

Crazy Ex-Girlfriend conta com uma extensa gama grande de personagens LGBTQ+ que falam abertamente sobre suas sexualidades, seja alguém que está se descobrindo, ou uma pessoa que já tem essa parte de sua vida muito bem definida, a música “Gettin’ Bi” é uma das mais divertidas da série.

Os produtores da série tiveram o cuidado de trabalhar com o GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), uma ONG cujo maior foco é monitorar a representatividade LGBTQ+ através da mídia nos EUA.

Questões femininas são tratadas de uma maneira crua e direta, a série é a primeira na história a explicar o que o clitóris é, fazendo isso no horário nobre de uma TV aberta dos EUA.

Rachel Bloom chegou a cogitar trabalhar com um personal trainer para manter um “corpo de tv”, mas decidiu que faria muito mais sentido que os espectadores vissem sua real silhueta na terrinha.

O nome Crazy Ex-Girlfriend inclusive é totalmente intencional, Rachel Bloom queria que os telespectadores questionassem se mulheres com as quais se relacionaram no passado eram “loucas” ou foram colocadas nessa posição por outros homens.

4 – A duração da série e o fato de ela já ter terminado

Crazy Ex-Girlfriend tem quatro temporadas, com 18 episódios na primeira, 12 na segunda e na terceira, e fechando a série com 18, sendo o último uma performance ao vivo do elenco das músicas. Devido ao tamanho da série o expectador consegue maratonar de uma forma bem mais confortável.

Em um momento em que estamos sempre procurando a próxima história nova para acompanhar é muito bom começar a assistir algo que já tem um final, e que sabemos não vai ser cancelado do nada nos deixando órfãos, além disso já sabemos o que esperar do enceramento, e se ele vai nos decepcionar.

5 – É um musical

Para aqueles fãs de musical uma das coisas mais interessantes sobre a série é que Rachel Bloom, Jack Dolgen (Pretty Smart), Adam Schlesinger (The Wonders: O Sonho Não Acabou) criaram 157 músicas originais para ajudar a contar essa história.

As músicas dentro da série são apresentadas como clipes divertidos, e cheios de referências, dirigidos por Rachel Bloom, os vídeos todos foram postados no canal da atriz no YouTube, em sua versão explicita, já que a CW não permitiu esta linguagem, por se tratar de televisão aberta.

6 – Referências

A série é cheia de pequenos momentos que nos remetem à comedias românticas, animações obscuras e até mesmo à filmes de terror. A estética da série é muito bem pensada para nos entregar todas essas referências, em especial nos clipes.

Temos referências também nas composições criadas por Bloom, Dolgen, e Schlesinger  que contam com sonoridades vindas do pop, hip-hop, country e claro os chamados showtunes, músicas que fazem parte dos musicais, principalmente  da Broadway.

7 – Elenco

Rachel Bloom (Troll 2) entrega uma personagem divertida, profunda, complicada e muitas vezes difícil de defender, mesmo assim dentro da jornada de Rebecca ela consegue impactar a vida de todos que a conhecem.

Os personagens coadjuvantes vividos por Pete Gardner (Projeto X) Vella Lovell (Dollface) e Scott Michael Foster (Once Upon A Time), entre outros, são um show a parte, todos eles são super carismáticos e tem seus arcos próprios muito bem desenvolvidos.

O elenco também é recheado de atores que já provaram seu valor nos palcos da Broadway como Donna Lynne Champlin (Sweeney Todd), Santino Fontana (Tootsie) e Gabrielle Ruiz (In The Heights), além de participações especiais como Patti LuPone (Evita), por exemplo, dão um tempero todo especial à parte musical da série.


Leia também:


E se você gostou do nosso conteúdo, apoie-nos através das nossas redes sociais e acompanhe nosso podcast

Facebook RSS Youtube Spotify Twitch


Receba conteúdos exclusivos!

Garantimos que você não irá receber spam!

Compartilhe essa matéria!
Aline Merkle
Aline Merkle
Artigos: 189
Se inscrever
Notificar de
guest
3 Comentários
Mais velho
Mais novo Mais votado
Feedbacks em linha
Ver todos os comentários

[…] 7 Motivos para você assistir Crazy Ex-Girlfriend […]

[…] 7 Motivos para você assistir Crazy Ex-Girlfriend […]

[…] 7 Motivos para você assistir Crazy Ex-Girlfriend […]