Invasão Secreta – Primeiras Impressões

Em 21 de junho estreou no Disney+ a série Invasão Secreta, da Marvel, e o Otageek teve acesso antecipado ao primeiro episódio. Aqui trazemos pra você os principais highlights e nossas impressões.

A nova série já começou trazendo intensa relação com o universo compartilhado da Marvel e é impossível entender os acontecimentos sem antes ter assistido boa parte das obras prévias, ao contrário do que ocorreu em séries mais recentes, como She-Hulk e Cavaleiro da Lua.

Vemos um Nick Fury claramente abalado com o estalo de Thanos em Vingadores-Guerra Infinita, o que gerou repercussões por ter se afastado da Terra e deixado de cumprir sua promessa aos Skrulls. Abalado física e emocionalmente, então, um Fury em frangalhos volta após descobrir a rebelião alienígena que ameaça sua espécie.

A partir daí, desenrola-se a trama e é acrescentada complexidade aos vilões, que têm motivações profundas e um grande apelo emocional muitas vezes associado aos anseios humanos. Vemos crianças skrull brincando e aliens que visivelmente não se apresentam como inerentemente maus, mas desejam um lar para si e seu povo.

E uma das vilãs é G’iah, interpretada pela já conhecida Emilia Clarke. Porém, apesar da fama, a atriz não esbanjou uma grande atuação, sendo pouco convincente em momentos decisivos e emocionalmente marcantes da personagem. Resta esperar para descobrir se corresponderá às expectativas (e ao alto cachê) no futuro.

Não se pode dizer o mesmo de Samuel L. Jackson, que mais uma vez mergulhou no papel e trouxe toda a angústia e falta de esperança de Fury após perceber que seu time de heróis não é tão imparável quanto pensava.

Poucos detalhes foram fornecidos sobre essa mudança no estado de espírito do agente, mas já sabemos que ocorreu por conta dos eventos de Guerra Infinita. Aguardamos, então, para descobrir o que se passou após a volta de Fury ao reino dos vivos durante Vingadores-Ultimato, e como ele lidou com o quadro depressivo.

Também é dito que ele estava a construir S.A.B.R.E., um sistema de defesa que envolveria toda a Terra, tal qual desejava Tony Stark ao criar Ultron, mas não se sabe o quanto disso é verdade. A informação que temos é se tratar de algo de extrema importância, tendo em vista que o governo americano declarou Fury como desertor no momento em que retornou para a Terra e abandonou o projeto.

Outra figurinha carimbada é Talos, pai de G’iah e grande aliado de Fury no combate à rebelião dos Skrulls. O personagem ajuda a traçar uma linha entre os aliens que desejam conquistar a Terra pelo uso da força e violência e aqueles que desejam chegar a um acordo com os humanos para se estabelecerem em algum lugar que possam chamar de lar.

Maria Hill, por outro lado, continua sendo o braço direito do agente e ajudando a guiar seus passos, funcionando agora como sua consciência em meio ao desespero. Ela demonstra preocupação com seu estado e chega a questionar a assertividade de suas ações após tamanha degradação física e emocional, o que poderia culminar em tragédia.

E de fato ela estava certa… mas eu não darei um spoiler tão sensível. Você terá que ver com os próprios olhos o final do primeiro episódio e refletir sobre os possíveis desdobramentos.

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