Paciente 63: 5 curiosidades sobre a terceira e última temporada da áudiossérie Original Spotify

Em meio a teorias quânticas e linhas do tempo, veja quais temas da vida real contextualizam a audiossérie de ficção. Grátis, só no Spotify

Na primeira temporada da áudiossérie Original Spotify, Paciente 63 (2021), conhecemos a doutora Eliza Amaral, interpretada por Mel Lisboa, e Pedro Roiter, que ganha vida na voz de Seu Jorge. Juntos, eles passam a desvendar os mistérios e mecanismos de acontecimentos em linhas do tempo separadas para, assim, tentarem salvar a humanidade.

Em episódios envolventes e misteriosos, um desses fenômenos citados é o Efeito Garnier Malet. Na série, Pedro Roiter explica a teoria: Nossa existência também acontece em outras realidades paralelas e, vez ou outra, acessamos essas realidades por meio dos sonhos. Trata-se da Teoria do Desdobramento, desenvolvida pelo físico francês Jean Pierre Garnier Malet. Nesta terceira e última temporada da trilogia, outras teorias e curiosidades são temas da narrativa.

Confira abaixo 5 curiosidades que aparecem na Temporada 3 de Paciente 63:

  1. Síndrome do Impostor
    Essa é talvez a mais conhecida por nós. Trata-se de uma síndrome caracterizada pelo indivíduo que não acredita no seu potencial e, por isso, tende à autossabotagem. Na série, o personagem Antonio Trindade, também interpretado por Seu Jorge, acredita que é esse o motivo que explica o mal estar das pessoas que acessam outras linhas do tempo: elas se sentem não pertencentes e, por isso, frustradas, com a Síndrome do Impostor.
     
  2. Efeito Streisand
    Na série, ao buscarem respostas para tantas perguntas, às vezes com muito ceticismo e às vezes levando tudo muito a sério, Beatriz Amaral (Mel Lisboa) e Antonio Trindade entram em uma discussão sobre o que pode ser real e o que pode ser um delírio. Com isso, discutem o Efeito Streisand: “Atraímos para nós tudo aquilo que tentamos esconder ou afastar”. Trata-se de um fenômeno social que ganhou este nome quando a cantora Barbra Streisand entrou com um processo judicial milionário contra o site Pictopia.com, alegando que uma imagem aérea de sua mansão na Califórnia seria um perigo para sua privacidade. O caso ganhou tanta notoriedade, que a imagem foi replicada para centenas de milhares de pessoas nas semanas seguintes.
     
  3. Síndrome da Memória Falsa (ou Falsas Memórias)
    Essa é mais uma tentativa dos personagens para tentarem desvendar o mistério do Paciente 63 sem levar em consideração viagens no tempo, linhas cruzadas… Antonio Trindade tenta explicar tantas coincidências quânticas da seguinte maneira: É possível que pessoas criem memórias sobre fatos que não aconteceram por meio do “procedimento de sugestão de falsa informação”, estudado por psicanalistas e estudiosos como Freud, Pierre Janet e Alfred Binet. Na série, Antonio tenta justificar as coincidências nas vidas de pessoas que mal se conheciam, em linhas do tempo paralelas, dizendo que, na verdade, não há coincidência alguma, apenas uma memória falsa implantada.
     
  4. Folie à Deux
    Do francês, Loucura a Dois, este fenômeno também é explicado na psiquiatria. Trata-se de um raro acontecimento em que duas pessoas entram em um delírio conjunto e uma alimenta a alucinação da outra. Quem propõe essa possibilidade na série é Beatriz Amaral, em uma outra vaga tentativa de explicar como tudo está acontecendo.
     
  5. Ganho de Função
    Esta prática não está relacionada à psicanálise ou à psiquiatria como as outras curiosidades, mas sim à infectologia e à virologia. Trata-se de uma prática que faz com que vírus não nocivos sejam trabalhados e estudados em laboratórios para que cientistas possam entender seu potencial pandêmico, de infecção em seres humanos, transmissores, entre outros aspectos importantes no combate a novos vírus. Na ficção, um laboratório explica as etapas que aconteceram desde muitos anos antes da pandemia do coronavírus, até que o Pégaso, vírus que infectará toda a população mundial, alcance sua versão final.

Sobre Original Spotify Paciente 63

Ano de 2022. A psiquiatra Elisa Amaral grava as sessões de um enigmático paciente — registrado como Paciente 63 — que diz ser um viajante no tempo. Aquilo que começa como sessões terapêuticas de rotina se transforma rapidamente num relato que ameaça as fronteiras do possível e do real. Uma história que transita entre o futuro e o passado de dois personagens que podem ter nas mãos o futuro da humanidade.

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Luna | A Patroa da Redação
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