Documentário “Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor” estreia amanhã, 14 de março, nos cinemas

Premiado filme de estreia de Alfredo Manevy apresenta o pai da sofrência, Lupicínio Rodrigues, que chegou a emplacar música em trilha sonora indicada ao Oscar; produção é da Plural Filmes em parceria com o Canal Curta e a distribuição é da O2 Play

“Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor”, documentário em que Alfredo Manevy faz sua estreia na direção, chega amanhã, 14 de março, aos cinemas. Celebrando o legado poético do cantor e compositor, o filme explora a contribuição musical e o contexto histórico do renomado músico e autor de sucessos que seguem encantando gerações. Produzido em parceria com o Canal Curta! (viabilizado através do Fundo Setorial do Audiovisual) e a Plural Filmes, o documentário tem distribuição da O2 Play nos cinemas. 

Lupicínio Rodrigues e Nelson Cavaquinho
Lupicínio Rodrigues e Nelson Cavaquinho no filme Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor | Créditos: Instituto Moreira Salles

“Lupicínio Rodrigues: Confissões de um Sofredor” traz uma pesquisa ampla com materiais de arquivos do próprio Lupicínio, além de entrevistas e falas de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, e Elza Soares. A produção também aborda um episódio importante da história de Lupicínio envolvendo a faixa Se Acaso Você Chegasse. A música fez parte da trilha sonora de um musical de Hollywood, Dançarina Loura, e, mais tarde, foi indicada ao Oscar de 1945. Mas, além de não ter sido consultado sobre o uso da canção, Lupicínio só foi receber direitos autorais anos após o sucesso. Até hoje seus créditos na indicação ao Oscar não foram reconhecidos.

“Lupicínio é o pai da música de sofrência, que se tornou com ele e depois dele um gênero imensamente popular. Não por acaso Lupi atravessa gerações de intérpretes. Não ocultamos as atitudes, letras e emoções dele com as mulheres de sua vida porque isso seria apagar algo da essência de sua musicalidade e da verdade de sua história. Esconder o machismo não nos ajudaria a compreender e refletir as contradições da época. Ali estão misturados a paixão, o romance, a traição e, claro, o machismo daquele período” ,comenta o diretor Alfredo Manevy.

A obra, que esteve na 46ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes e foi premiada em festivais como FESTin e Fest Aruanda 2022 , entra em cartaz em 14 salas espalhadas pelo Brasil. O longa também terá uma sessão especial, a Encontros IC Play, em 19 de março no Itaú Cultural, que contará com uma conversa entre o diretor Alfredo Manevy e o músico Arrigo Barnabé.

Leia também:

E se você gostou do nosso conteúdo, apoie-nos através das nossas redes sociais e acompanhe nosso podcast

Facebook RSS Youtube Spotify Twitch


Receba conteúdos exclusivos!

Garantimos que você não irá receber spam!

Compartilhe essa matéria!
Isabella Breve
Isabella Breve

Graduanda em Jornalismo, leitora voraz, amante da Sétima Arte e eternamente fã.

Artigos: 371
Se inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Feedbacks em linha
Ver todos os comentários