Crítica | Wild Rift, a nova cartada da Riot Games

Com mais de 10 milhões de downloads no primeiro dia, Wild Rift chegou ao Brasil com força total.

Lançado no exterior em 27 de Outubro de 2020, “Wild Rift” chegou ao Brasil recentemente, em 28 de março. Seguindo a linha de “Arena of Valor” e “Mobile Legends”, a Riot Games finalmente fixa sua bandeira no mercado de MOBAs para smartphones.

Os campeões Blitzcrank, Lux, Yasuo e Jinx aparecem num fundo azul, prontos para a batalha - Otageek
Muito obrigado por tudo! Menos você, Yasuo!

Já não é de hoje que os fãs de “League of Legends” pedem que a desenvolvedora por trás do título faça uma adaptação de seu MOBA para o público de smartphones. E também já não é de hoje que a Riot passa raiva com outras empresas, acusando-as de plágio por copiar seu estilo.

É verdade que a Riot, durante muito tempo, levou nome por não ter outros jogos além do Lolzinho, mas tudo isso caiu por terra com os anúncios de Team Fight Tatics e Legends of Runeterra, além de Valorant. Faltava conquistar apenas a fatia do mercado mais esperada de todas.

Foi então que, no aniversário de 10 anos do League of Legends, ainda em 2019, foi anunciado o Wild Rift. A adaptação para mobile prometeu muito, mas será que entregou? Sem mais delongas, vamos à crítica!

Eu juro: quando vi esse anúncio, tremi na base.

Adaptações inteligentes

Eu tinha zero pretensão de gostar de Wild Rift. Ficava imaginando que as adaptações seriam pobres, que meus dedos iriam atrapalhar a visão da tela, que seria impossível mirar…

Imaginem o impacto quando eu fiquei 12/1/10 (relação de abates/mortes/assistências) na minha primeira partida. E não foi sorte de principiante! O sistema do jogo fazia sentido.

E esse é sem dúvidas um dos maiores acertos da Riot. Eles traduziram as variadas mecânicas do jogo de forma muito natural: a árvore de habilidades, o sistema de níveis, o mapa e por aí vai.

Nasus em sua base no Wild Rift - Otageek
Uma rápida olhada no visual do jogo.

Tudo é muito natural, de forma que um jogador que vem da versão para desktop não fique patinando nos controles. O sistema de travamento de mira é uma mão na roda e o uso de skillshots é similar ao do PC.

Particularmente eu não tenho conhecimento de muitos MOBAs para dispositivo móvel, então a visão é a de quem jogou apenas o Wild Rift. Portanto, sem rixas aqui, deixe pra Riot se resolver com a Moonton.

Ah, e não podemos nos esquecer de um pequeno detalhe: as partidas são super rápidas. Então vale a pena, principalmente se você quer curtir no intervalo entre as aulas ou horário de almoço… é algo bem casual.

Mas sejamos francos: nem tudo é perfeito! Então…

O que poderia ter sido diferente?

Acredito que, por mais que o jogo tenha muitos acertos, alguns detalhes merecem uma atenção, mesmo que posterior. Vou começar pelo sistema de escolhas de campeões.

No Wild Rift, você tem que reclamar uma posição logo ou esperar que tudo se encaixe. É um sistema às cegas que, de vez em quando, causa uma dorzinha de cabeça. A dica é: esteja de boas para pegar qualquer posição.

Um detalhe que também poderia ser revisto são as possibilidades de comunicação durante o jogo. O chat favorece uma comunicação otimista e menos tóxica, deixando as mensagens digitadas pelos jogadores em segundo plano. Isso é bom demais, mas acaba dificultando o foco em certos objetivos.

Ah, outro detalhe: Wild Rift exige muito do seu smartphone. Os requisitos mínimos envolvem processador quad core de 1,5 GHz, uns bons 3GB de memória interna e 2GB de memória RAM. Então, se seu smartphone vive abarrotado de arquivos (como o meu), vai ter que rebolar um bocadinho!

A personagem Nami prepara sua ult em Wild Rift - Otageek
Jogar de Nami é um sufoco e eu sofri horrores.

Aclamação check!

O jogo foi um sucesso logo de cara! Já no primeiro dia, o servidor ficou lotado… Alguns usuários relataram filas que previam uma espera de 30 horas. Provavelmente nem a Riot Games esperava tanto!

Na Play Store, o Wild Rift já conta com mais de 10 milhões de downloads. Chovem avaliações positivas, incluindo a sexta posição no ranking de jogos de estratégia na Apple Store. E eu já falei sobre os comentários positivos?

Não sei muito se roda em QUALQUER celular!

Daqui pra frente existem várias promessas! O modo ARAM entrou em período de teste e falta uma boa parcela de campeões para serem importados para o server de Wild Rift, bem como as skins que os jogadores tem no client de PC. Segundo a Riot Games, tudo isso vem aí!

Por aqui o saldo é muito positivo. E você, o que achou? Conta pra gente aqui nos comentários!

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Riuler Luciano
Riuler Luciano

Jornalista Cultural e Marketeiro, cresceu lendo quadrinhos dos X-MEN é amante de Cultura Pop e Pequi!

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