Crítica| Obi-Wan Kenobi encerra imersa em nostalgia

Obi-Wan Kenobi, da Disney+, veio como uma série limitada, com a intenção de contar uma história da qual já conhecíamos o início e o fim. O que deve ter atraído, em sua maioria, àqueles que já eram fãs. Na verdade, a principal motivação para a produção dela, provavelmente, foi os tantos pedidos de fãs para que Ewan McGregor voltasse ao papel novamente.

Obi-Wan Kenobi - Crítica - Obi-Wan Kenobi encerra nadando na nostalgia - Otageek

Assim, não podemos dizer que Obi-Wan Kenobi tenha, de fato, adicionado algo ao universo Star Wars. A série apenas colocou uma lupa sob fatos que já conhecíamos. O que não indica necessariamente que tenha sido uma produção ruim, mas também não ajudou a conquistar os telespectadores.

Entretanto, apesar de não ter sido uma produção ruim, certamente foi mediana. Em nenhum momento a narrativa, os personagens ou as cenas de ação chegavam ao fundo do poço (apesar de ter chegado perto durante o episódio 3), mas também nunca alcançavam todo o seu potencial.

A única novidade que Obi-Wan Kenobi poderia nos trazer era o desenvolvimento pessoal e dramático de seus personagens. A diretora Deborah Chow parecia ter muita capacidade para fazer isso, mas sempre que parecia que iria chegar a algum lugar, era impedida por uma cena de ação genérica e obrigatória. E fica assim um lamento, já que, pelo pouco que vimos, a dupla Ewan McGregor (Obi-Wan) e Vivien Lyra Blair (pequena Leia) tinham muita capacidade para carregar diálogos profundos.

Leia e Obi-Wan no caminhão - Crítica - Obi-Wan Kenobi encerra nadando na nostalgia - Otageek

Mesmo seus personagens secundários, como Tala, Haja e Roken, que poderiam ter rendido novidades se fossem aprofundados, mal ganharam a oportunidade de serem secundários.

Um gostinho bom em Obi-Wan Kenobi

Claro, algumas coisas empolgaram durante a produção, mas em sua maioria eram detalhes técnicos, como a fotografia e iluminação que envolviam as cenas com os sabres de luz. Ou a imagem incrível de Darth Vader com sua máscara quebrada (sem falar no incrível mix de som que fizeram ao juntar a voz tão característica do vilão com a do ator Hayden Christensen).

Darth Vader com a máscara quebrada - Crítica - Obi-Wan Kenobi encerra nadando na nostalgia - Otageek

A série consegue terminar com um gosto bom graças aos puxões que dá diretamente na nostalgia dos fãs. Seja preparando o terreno para os acontecimentos de Uma Nova Esperança, ou com falas já conhecidas, ou através do resgate da tão infame Marcha Imperial.

Porém, mesmo apesar desse gosto bom, é inevitável não julgar a minissérie apenas como mediana depois de uma breve reflexão. No entanto, certamente não é uma série que prejudicará o universo Star Wars, mas também não ficará marcada nos fãs. Ela simplesmente existe.

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Nathalia Mendes
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