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Crítica | Episódio 3 de Falcão e o Soldado Invernal
No episódio anterior de Falcão e o Soldado Invernal, fomos apresentados ao começo de uma relação instável entre a dupla de protagonistas, relacionamento este que vem sendo cada vez mais aprofundado com o desenrolar da trama.
Mas atenção: ALERTA DE SPOILER a partir daqui.
Neste episódio, intitulado Mercador do Poder, reencontramos logo no início o personagem de Daniel Brühl, o Barão Zemo, já conhecido pelos fãs como o verdadeiro vilão do filme Capitão América 3: Guerra Civil.
Em seguida, Bucky revela a Falcão que ajudou Zemo a escapar de sua prisão para que este pudesse auxiliar a dupla a investigar quem estaria fabricando novamente o soro dos super-soldados. E só lembrando que o Barão mantém fortemente a ideia de que super-humanos não deveriam existir por causa do que ocorreu com sua família no passado (pereceu na luta de Sokóvia).
Falcão relutantemente aceita a ajuda de Zemo, mas ressente por Bucky ter agido sem antes ter falado com ele. Essa cena e mais algumas durante o episódio, nas quais eles não conseguem entrar em um acordo sobre como agir, ressaltam a dificuldade dos personagens em se portar como uma equipe. Mas também deixam o espectador ansioso pelo momento no qual eles finalmente estarão em harmonia, pois quando isso acontecer, a dupla atingirá seu potencial máximo.
Durante a investigação, agora com a ajuda de Zemo, o trio vai parar no município de Madripoor, uma cidade portuária governada pelo Mercador do Poder, que abriga fugitivos de todos os tipos. Lá, a população é dividida em podres de ricos e pessoas que vivem na miséria.
Então temos a volta de Sharon Carter, que não víamos desde Guerra Civil, quando a agente roubou do governo o escudo do Capitão América e o equipamento de Falcão para ajudar os heróis. Desde então, ela tem sido procurada pelo FBI e vem se escondendo em Madripoor, cidade já conhecida pelos fãs das HQs por fazer parte das histórias dos X-Men.
Durante a trama da dupla principal, podemos também dar uma espiada no que está acontecendo com John Walker, o novo Capitão América, que também está procurando pelos Apátridas. E algo que já foi insinuado no episódio anterior foi reforçado: Walker parece ter dentro de si uma raiva muito grande, e em momentos de tensão ele não consegue manter a pose de herói salvador, deixando essa raiva sair.
Então, além do ódio que o personagem já conquistou por não ser merecedor do escudo, podemos ver um grande potencial para um verdadeiro vilão. E por falar em vilões, a Marvel continua apostando nos mais humanizados e com causas reais, assim como o próprio Zemo, motivado pela morte de sua família, e Killmonger de Pantera Negra.
Agora temos os Apátridas em Falcão e o Soldado Invernal. A cada episódio, vamos conhecendo mais sobre o grupo e entendendo pelo que são motivados. E ao lutarem contra a miséria que muitos encontraram após o blip, é fácil compreender o porquê do grupo ser tão querido entre a população mais pobre.
Vale também destacar a aparente integridade moral de Zemo, que apesar de ter uma oportunidade de fugir em determinado ponto, escolhe ficar e continuar sua missão para derrotar os super-soldados.
Por fim, na última cena do episódio temos a volta da guerreira Ayo, de Wakanda, em busca de Zemo, afinal, foi ele que causou a morte do rei T’Chaka. E Ayo deixa claro que Wakanda não perdoou essa dívida.
A série segue no mesmo ritmo agitado dos primeiros episódios, mas isso condiz com os próprios personagens e seus propósitos. As sacadas de humor características da franquia seguem como sempre, talvez sendo até um pouco exageradas quando colocadas em momentos de forte tensão, como acontece durante a ligação entre Sam e sua irmã quando o herói está em Madripoor.
De qualquer forma, Falcão e o Soldado Invernal continua prendendo a atenção dos fãs e nos deixando ansiosos pela próxima sexta-feira para podermos ver o desenrolar da trama.
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