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5 pontos positivos em ‘Os Cavaleiros do Zodíaco – The Lost Canvas’
Lançado no dia 24 de junho de 2009 no formato de OVA, o anime Os Cavaleiros do Zodíaco – The Lost Canvas surgiu como uma iniciativa da autora Shiori Teshirogi para contar o que aconteceu há mais de 200 anos. Naquele tempo, houve a Guerra Santa entre os Cavaleiros de Atena, Shion e Dohko (Mestre do Santuário na Saga Clássica e o mestre de Shiryu de Dragão, respectivamente), e o exército de Hades.
Apesar de infelizmente ter sido cancelado na segunda temporada e ainda não ter uma previsão de retorno, Os Cavaleiros do Zodíaco – The Lost Canvas trouxe muitos aspectos positivos para a franquia de Massami Kurumada.
Conseguiu costurar enredo com Saga de Hades Clássica
Mesmo sendo um spin-off e não fazendo parte da obra canônica, Lost Canvas tem como ponto positivo explicar alguns aspectos que foram apresentados, como o Rosário de 108 contas que indicava a morte dos espectros, o medo que Hades tinha do Cavaleiro de Pégaso, e como o próprio portador da armadura de bronze era considerado o “Assassino de Deuses”.
Além disso, explica como e por que Dohko conseguiu o Misopetha-Menos (técnica do envelhecimento retardado que permitiu ao seu coração bater apenas 100.000 vezes por ano – 100.000 é o número médio de batimentos diários do coração) e a importância do sangue de Atena para a vitória perante o deus do submundo.
Protagonismo aos Cavaleiros de Ouro
Outro aspecto importante que foi destacado na obra é o protagonismo dado aos doze cavaleiros de ouro. Todos, sem exceção, mostraram o motivo dos mesmos serem considerados os mais fortes no exército de Atena.
Diferentemente do que foi mostrado na Saga Clássica das 12 casas, os guerreiros dourados tiveram protagonismo fundamental na série, seja enfrentando sozinhos os guerreiros mais fortes de Hades, sejam encarando o poder de deuses. Todas as lutas que os Cavaleiros de Ouro tiveram foram formidáveis e eles puderam demonstrar suas habilidades inigualáveis.
Deu valor às personagens femininas
Todas as personagens mulheres do anime tiveram destaque merecido e mostraram que tinham força e capacidade de liderança. Isso foi visto principalmente no caso de Pandora, a qual soube se sair bem como comandante do exército, chegando até mesmo a encarar o próprio receptáculo humano da alma de Hades, Alone, além de lutar em pé de igualdade com Sasha.
A Sasha, inclusive, como reencarnação de Atena no século XVIII, também soube mostrar liderança e em diversos momentos chamou para si a responsabilidade e a dianteira nas lutas da Guerra Santa. Mesmo apresentando um corpo frágil e sensível, Sasha assumiu em diversos momentos a responsabilidade como deusa da guerra e protetora da Terra e dos humanos. Vale também citar os casos de duas guerreiras que mostraram imensa força em seus combates, além de bastante personalidade: a Amazona de Grou Yuzuriha e a espectro de Behemoth Violate.
Outros personagens marcantes
Um outro aspecto digno de nota de The Lost Canvas pode ser visto na performance de outros personagens representados na obra. Bons exemplos do lado de Atena são: irmãos Sage e Hakurei (Mestre do Santuário/Cavaleiro de Câncer do séc. XVI e Mestre de Jamiel/Cavaleiro de Altar, respectivamente), Yuzuriha de Grou, Yato de Unicórnio e Salo (aprendiz de Hakurei).
Já do lado de Hades, temos os deuses gêmeos, Thanatos e Hypnos, Yohma de Mefitofeles (que mais tarde descobrimos ser uma parte fundamental para o enredo), e os juízes do inferno, Aiacos de Garuda, Minos de Griffon e Radamanthys de Wyvern. Todos esses, servos de Atena ou de Hades, tiveram papéis cruciais na trama, seja para complementar uma parte do enredo, seja nas batalhas que eles tiveram.
Traço artístico
O estilo de desenho utilizado por Shiori Teshirogi deixou The Lost Canvas ainda mais interessante do ponto de vista estético, fornecendo uma nova forma de apreciar a obra. Por mais que não seja o mesmo de Massami Kurumada, a autora japonesa soube respeitar as feições e as aparências dos cavaleiros em relação aos da geração anterior, mostrados na trama original.
Isso demonstra, por parte da autora, primeiramente um respeito ao trabalho do autor Kurumada, e também consideração com o público e fãs da franquia Saint Seiya, ao trazer um novo aspecto da trama respeitando a obra original.
Conclusão
Mesmo a obra não sendo considerada canônica por Massami Kurumada, Cavaleiros do Zodíaco – The Lost Canvas tem muitos atributos e pontos positivos, que aumentam a qualidade da franquia como um todo, seja com personagens ou enredo.
Vale lembrar que o anime é transmitido no serviço de streaming Netflix e o mangá está sendo republicado pela editora JBC no Brasil.
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