Acompanhe o Otageek nas redes sociais
Raya e o Último Dragão | Crítica
Raya e o Último Dragão é a mais nova animação da disney, lançada na Disney+ no dia 5 de março.
Como era de se esperar, a qualidade da animação está incrível e a história é muito agradável de assistir. A mensagem que o filme quer passar é muito clara. Para se obter paz, harmonia e prosperidade, é preciso confiança e união. É preciso retornar a ser Kumandra, uma só nação.
Confira o Trailer abaixo:
Raya e o Último Dragão
Ano: 2021
Direção: Don Hall, Carlos Lópes Estrada
Duração: 1h52 min
Gêneros: Família, Fantasia, Animação, Ação e Aventura
Filme fala sobre confiança e união
Esse ensinamento é constantemente repetido, principalmente por Sisu, o último dragão (a última dragoa). Ela serve de guia e mensageira inabalável desses ideais, constantemente tentando reforçá-los de uma forma que chega a ser ingênua.
Mas essa crença seria transmitida mais eficientemente se fosse demonstrada através de ações do que reproduzida o tempo todo através de diálogos. Algo que eu gostaria de ter visto e acho que passaria mais essa noção de capacidade de perdoar e confiar, seria a interação entre Raya e sua antagonista, Naamari.
Leia Também:
A história das duas começa por causa de uma traição por parte de Naamari contra a protagonista. A garota se utiliza da fragilidade da amizade recém-construída entre elas, quando ainda eram crianças.
As duas protagonizam cenas de lutas incríveis e muito bem coreografadas. De certa forma, a resolução da narrativa se dá por conta da capacidade de uma confiar na outra no clímax da trama.
Mas a história constrói o argumento da união se utilizando muito mais de outros personagens, cada um representando uma das cinco nações que Raya visita em sua jornada.
E isso não seria um problema, já que todos os personagens tem muito potencial e são carismáticos por si só. Porém, não existe espaço para o desenvolvimento de cada um deles. Não temos tempo para realmente nos envolvermos com suas histórias e problemas. Por vezes, eles acabam virando um conjunto de alívio cômico ou tendo menor importância.
Porém, já que a narrativa não consegue dar a atenção necessária para todos, seria muito mais interessante que tivesse focado na relação entre as duas personagens iniciais, Raya e Naamari.
Outra coisa que eu senti muita falta foi de poder ver mais das nações, principalmente de Coração, Garra e Presa, lugares que têm identidades visuais de tirar o fôlego.
Portanto, apesar de ser muito divertido, talvez essa aventura funcionasse melhor se fosse uma minissérie, tendo mais espaço para todos os personagens e as fantásticas cinco nações. Assim, poderia até construir com mais calma o caminho trilhado por Raya para ser capaz de confiar no mundo novamente.
Você pode assistir a Raya e o Último Dragão na Disney+ utilizando o premier acess até o dia 19 de março. O filme estará disponível para todos os assinantes a partir do dia 23 de abril.
Para comprar produtos da Disney na Amazon, utilize nossos links abaixo e nos incentive a continuar produzindo Jornalismo Cultural de Credibilidade! O OtaGeek recebe uma pequena comissão que ajuda a custear as manutenções do site e a trazer cada vez mais melhorias para o projeto!
[…] Raya e o Último Dragão | Crítica […]