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Ragnarok da Netflix | 10 motivos para assistir
A série produzida pela Netflix, Ragnarok, teve sua primeira temporada lançada no ano passado, e dia 27 de maio já está chegando com sua segunda temporada.
Ragnarok se passa em Edda, uma cidade norueguesa envenenada pela poluição e abalada por geleiras derretendo, onde o fim dos tempos parece real. Assim, acompanha o jovem Magne, que após se mudar para Edda e presenciar estranhos acontecimentos, descobre em si os poderes do deus Thor.
Então, para aquecer aqueles que já estão esperando pela continuação e para incentivar os que ainda não conhecem a série, listamos 10 motivos para checar esta produção.
P.S.: sim, eu sei que esse Thor não é tão bonito quanto Chris Hemsworth, mas mesmo assim vale a pena conferir.
1. Uma Produção Norueguesa
Um ponto positivo para a Netflix são seus investimentos em produções por todo o mundo, saindo assim do foco nos Estados Unidos. E com Ragnarok foi a vez da Noruega, trazendo não só a mitologia nórdica que já conhecemos, mas também mostrando um pouquinho de como é a vida cotidiana no país.
E como a série é uma produção nacional, o mais legal é que podemos ver tudo isso através de um ponto de vista norueguês.
2. A Mitologia Nórdica
Claro, com esse nome não podemos esperar nada menos que uma história baseada na antiga cultura nórdica. E a série não nos decepciona. Com seu enredo girando em torno de deuses antigos e gigantes de gelo, estamos sempre em contato com a mitologia local.
Assim, para os que não sabem nada sobre o assunto, a série vai ensinando aos poucos os pontos mais importantes. Já para aqueles mais familiarizados, é possível pegar referências, algumas mais óbvias, outras menos, durante o decorrer dos episódios.
3. O Realismo
Mas além de deuses e gigantes, a série também acompanha a vida de pessoas normais, principalmente dos adolescentes, vivendo na pequena cidade de Edda. E com esses personagens, podemos realmente nos identificar, pois apresentam problemas reais e condizentes com suas idades e experiências.
Podemos nos ver como adolescentes preocupados com crushs e trabalhos escolares e tentando fazer a diferença através das redes sociais, ou como a mãe do protagonista, que se vira para cuidar sozinha de seus dois filhos e, por muitas vezes, sente-se sobrecarregada e beira a depressão, o que a série também mostra com muita cautela e zelo.
4. O Ragnarok nos Dias de Hoje
Entrelaçada com seu enredo sobre a mitologia, a série também encontra espaço para uma trama ambiental que carrega críticas sociais, assim, mostrando a influência que as grandes empresas exercem na vida política do país e como essas mesmas empresas estão matando aos poucos o planeta.
A obra aborda principalmente a poluição e o aquecimento global e é esperta ao posicionar os antigos inimigos dos deuses nórdicos como os atuais inimigos do mundo, construindo uma boa comparação e que é essencial para a continuação da trama.
5. A Série Sabe Criar o Clima Certo
A parte técnica de Ragnarok também merece destaque por suas fotografias e paisagens lindas, assim, construindo bem o clima rural e até mesmo mitológico que existe na pequena cidade fictícia de Edda.
Porém, mais que isso, a obra sabe muito bem construir o ambiente necessário para a cena, principalmente em momentos tensos ou psicodélicos (estes geralmente usados para tratar do sobrenatural). Desta forma, combina cores, trilha sonora e movimentos de câmera, de modo que o telespectador sempre se pegue sentindo o mesmo que os personagens.
6. Tempo e Quantidade de Episódios
Ragnarok também é a série perfeita para maratonar, com sua primeira temporada possuindo apenas seis episódios e todos eles sendo de 40 minutos. Portanto, não é tão rápida quanto as sitcons, mas não chega a ter 1h, o que pode ser cansativo. O tempo dos episódios é excelente.
7, 8 e 9. Laurits
Não, você não leu errado. Um único personagem ganhou 3 dos motivos desta lista só para ele.
Laurits, irmão do protagonista, é claramente a versão do deus da trapaça, Loki. Porém, diferentemente de Magne, não teve seus poderes despertados. Mas isso não significa que ele não seja o próprio Loki em si.
O deus trapaça é principalmente conhecido pelos filmes da Marvel, onde sabemos que o ator Tom Hiddleston faz um trabalho incrível interpretando o personagem. Mas acreditem, o ator Jonas Strand Gravli também é maravilhoso!
Além disso, em Ragnarok é possível ver ainda mais camadas de Loki sendo exploradas, como seu gênero e sexualidade, que de acordo com a mitologia são fluidos, bem como sua predisposição ao caos através de fantasias, pegadinhas ou apenas observando o circo pegar fogo.
Então, é muito legal ver, ao longo dos episódios, Laurits se comportar cada vez mais como Loki, mesmo não tendo passado pelo despertar de seus poderes. Ademais, Laurits é com certeza o personagem mais carismático da série e provavelmente será seu personagem preferido.
10. O Final de Ragnarok (não tem spoilers)
A série, mesmo tendo apenas seis episódios, toma o devido tempo para desenvolver os pontos necessários. Por exemplo, progride bem o dilema entre o certo e o errado de um personagem e a trama de amadurecimento de Magne, o que por si só já é um grande ponto positivo.
Entretanto, a espera é recompensada com um final à altura, que deixa os telespectadores muito empolgados e curiosos para saber o que virá a seguir. Então, mesmo acabando em aberto, não temas, porque a segunda temporada já chega em uma semana, matando a curiosidade de todos os ansiosos pela continuação.
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