Originalmente pensado para a TV, livro inédito arrebata público com thriller psicológico e protagonista bissexual, carioca e negro

Livro de estreia de Stefano Volp como romancista chega em abril aos associados da TAG – Experiências Literárias.

Narrativa passeia por traumas e desejos de um protagonista que, assim como tantos jovens LGBTQIA+, cresceu com o peso do fundamentalismo religioso em suas costas.

Fugitivo de um lugar “lotado de sombras e silêncios”, Daniel, protagonista do romance de estreia de Stefano Volp, autor do aclamado Homens Pretos (Não) Choram, leva o leitor a mergulhar, quase em um fôlego só, nas profundezas das águas represadas de um homem negro bissexual que tinha “vontade de derramar as lágrimas que haviam secado dentro de si” e nos “segredos escondidos sob águas turvas” de um bairro chamado Água Doce, parte do município de Ubiratã, no Rio de Janeiro. É nos mistérios e nas forças da água que as comportas do passado de Daniel se abrem e inundam as páginas do romance, e segredos e silêncios se tornam, então, verbos.

Com título do livro guardado em segredo até que os associados recebem suas caixinhas, a história é um thriller psicológico com protagonismo bissexual, carioca e negro, que chega em abril aos assinantes da TAG Inéditos, modalidade de assinatura da TAG – Experiencias Literárias focada em best-sellers mundiais e grandes apostas da literatura contemporânea. Para o restante do público, a obra será lançada pela editora HarperCollins em julho.

“Foi um processo visceral, desconfortável e angustiante.”

Stefano Volp é um dos escritores brasileiros mais prestigiados do momento. Com apenas 31 anos e uma multiplicidade de facetas – escritor, roteirista, tradutor, ilustrador e produtor editorial -, ele adentra pela primeira vez o universo dos romances e conduz as cenas com um ritmo único. “Sempre quis desenvolver uma história de suspense porque é meu gênero favorito”, comenta Volp em entrevista exclusiva à TAG, veiculada na revista que acompanha o kit de abril. “Era um projeto de série que nunca tomava forma. Em quarentena, na pandemia, eu resolvi transformar o episódio piloto em um livro. Para ser sincero, foi um processo visceral, desconfortável e angustiante. Mas há muito prazer nisso também. Terminei em menos de um mês. A quarentena ‘ajudou’”, revela.

Volp também produz a capa de seus próprios livros. Para esta edição exclusiva da TAG, ele conta que remete ao elemento “água”, sugerido pelo título, fazendo uso de tons frios e quase bucólicos, pois acredita que a história do protagonista, Daniel, pede isso: “É sobre frieza, margem, passado, sombras e vazio”.

Acompanhando o livro, em edição brochura e com projeto gráfico exclusivo, a TAG envia também uma revista com um apanhado da literatura de suspense brasileira — dos cânones aos menos conhecidos. A publicação complementar aponta ainda dicas de histórias que giram em torno de mistérios, crimes e mortes, para quem quiser adicionar ao seu rol de leituras mais obras envolventes e viciantes.

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Isabella Breve
Isabella Breve

Graduanda em Jornalismo, leitora voraz, amante da Sétima Arte e eternamente fã.

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