Crítica | Loucos por Justiça – ação, drama e comédia

“Loucos por Justiça” é um filme de ação, drama e comédia, dirigido pelo ganhador do Oscar Anders Thomas Jensen (“Noite de Eleição”), junto com o ator Mads Mikkelsen (“Hannibal”). O longa tem duração de 1h56m e está disponível para compra e aluguel na Claro Now, Vivo Play, Sky Play, iTunes/Apple Tv, Google Play e YouTube Filmes.

Confira o trailer:

O enredo de “Loucos por Justiça” conta a história do Militar Markus (Mads Mikkelsen), o qual tem que voltar para a sua casa para cuidar da filha Mathilde (Andrea Heick Gadeberg) após a morte improvável e misteriosa da sua mãe em um acidente de trem.

Entretanto, além de ter que lidar com o luto e a perda, Markus é abordado por um gênio matemático – bem estereotipado – que sobreviveu ao acidente e acredita que as causas da morte da sua mulher não são, de fato, um acidente.

Imagem promocional do filme Loucos por Justiça. Foto dos personagens principais olhando para um quadro com imagens.
Loucos por Justiça

Motivado por vingança, Markus se junta ao matemático e seus outros dois amigos para tentarem descobrir se o acidente de trem foi realmente acidental. A partir daí, “Loucos por Justiça” começa a se desenrolar de forma bem rápida e caótica. As quase duas horas de duração são repletas de brigas, tiros e tudo que é obrigatório se ter em um bom filme de ação.

Mads Mikkelsen trabalha muito bem o papel de um homem com problemas para controlar a sua raiva e durante vários momentos o telespectador consegue observar a falta de controle do personagem.

Imagem promocional do filme Loucos por justiça. Imagem frontal de todos os personagens do filme
Loucos por Justiça

No entanto, o humor do filme é um pouco grosseiro – para não falar apelativo – e diversas vezes aborda temas muito pesados, como abuso sexual, de uma forma desagradável. Aquilo que deveria ser um alívio cômico torna-se desconfortável.

Entretanto, o filme termina com um saldo positivo. A edição e a filmagem são muito boas e a história em si é divertida. O ponto alto do filme, com certeza, é o final, que termina de uma forma surpreendente e deixa espaço para uma reflexão inesperada.

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Sarah Aguiar
Sarah Aguiar

Jornalista em formação, 21 anos, tentando descobrir meu lugar no mundo - e no jornalismo- Apaixonada por cultura pop e sou artista nas horas vagas!

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