Entrevista completa com os dubladores de Bridgerton

Cinco dos dubladores de “Bridgerton”, sucesso da Netflix, nos concederam entrevista em março de 2022, antes mesmo do lançamento da segunda temporada. Leia todas as entrevistas a seguir.

Os cinco dubladores de Bridgerton e seus respectivos personagens.

Colin, Violet, Lady Whistledowwn, Marina e Rainha Carlota conversaram um pouco com a gente, logo após o lançamento da segunda temporada, em março de 2022. Para comemorar os 2 anos de estreia da série, lançamos os melhores momentos das entrevistas, que podem ser lidos aqui. Agora, para completar 1 ano de lançamento da Segunda temporada, confira as entrevistas completas!

Perguntas feitas a todos:

  • Como você conseguiu esse papel?

Vitor Mello: A maioria dos papéis são aprovados pelo cliente por meio de testes. Com o Colin, enviaram um sample (que é um áudio curtinho) com um trecho da minha voz e de outros dubladores. Para minha sorte, a dona netflix escolheu me aprovar.

Sandra Azevedo: Fiz um teste e fui escolhida para dublar a personagem.

Rosa Baroli: Sou dubladora já há muitos anos e eu fui escalada para esse papel pela diretora Flora Paulita, que achou que a minha voz era a que mais combinava, digamos assim, no caso, com a voz original, que é da Julie Andrews e eu me senti muito honrada com isso.

Jacque Souza: Para fazer alguns papéis, fazemos testes para o cliente escolher, ou o diretor da produção que escala geralmente de acordo com a voz do personagem original. Nesse caso fui escalada pela diretora da produção Flora Paulita.

Alessandra Araújo: Fui escalada pela diretora do projet­o, Flora Paulita, que já conhece meu trabalho há muito tempo.

  • Conheciam os livros antes da série?

V: Já tinha ouvido falar, mas nunca havia comprado eles pra ler. Depois de passar no teste, comprei os 4 primeiros volumes pra entender um pouco mais da história e estar mais preparado para as gravações.

S: Não conhecia… Pretendo ler no futuro.

R: Eu não conhecia os livros. Vim conhecer a história através da série mesmo.

J: Não conhecia, quando começamos a dublar a diretora me explicou que havia uma série de livros e tudo mais, então dei uma pesquisada para sentir mais ou menos como seria a série.

A: Infelizmente eu não tive a oportunidade de ler nenhum dos liv­ros. mas já tinha ou­vido falar. Tentei obter o máximo de inf­ormações pela intern­et.

Cena da segunda temporada.
  • Tem algo no seu personagem que faça você se identificar com ele? E o fator identificação ajuda no processo da dublagem?

V: Acredito que nos identificamos com todos os personagens que gravamos, nem que seja em pequenos traços de personalidade ou em determinadas atitudes. A identificação não só ajuda, como é essencial. Se não conseguimos nos identificar e nos colocar no lugar do personagem, o nosso trabalho acaba não ficando tão bom. Acho o Colin um fofo, mas, levando em consideração o atual momento da série, acho que só me identifico com a inocência dele… Costumava ser muito parecido alguns anos atrás.

S: O que acho que tenho em comum com a Violet é o fato de prezar pela família. Como ela, sou muito apegada ao meu filho, aos meus pais, irmãos, irmãs e sobrinhos. Acho que o afeto familiar é o norte em nossas vidas

R: Eu me identifico com todos os personagens que eu faço, porque, a partir do momento que eu estou dublando, eu realmente me transporto para aquilo e eu me torno aquela pessoa, entendeu? Eu dublo muitos personagens até no mesmo dia, eu dublo muitas coisas diferentes, então eu não tenho assim nada dela que tem a ver comigo, eu é que me realmente me identifico com cada personagem que eu dublo e crio uma ligação muito forte com eles e passo a me sentir… No momento que eu estou ali atuando, naquele personagem, eu sou aquela pessoa, entendeu? Então, como eu dublo muitas coisas, é difícil dizer assim que eu não me identifique com algum, eu me identifico com todos no momento em que eu estou gravando cada um deles, sabe? Tenho muito amor por tudo o que eu faço.

J: A Marina é uma mulher muito forte! Eu acho que não teria a coragem que ela teve de se impor naquela época, por exemplo, sem pensar no que podia vir acontecer com ela. Eu fiquei bastante admirada! O fator identificação, no meu caso, não me ajuda muito pra dublar, acho que desempenho um trabalho melhor quando pego uma situação, ou um personagem, completamente diferente da minha realidade.

A: A identificação ajuda sim no processo de dublagem, pois, quanto mais você se identifica, mais próximo fica do original.

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  • Como você se sente sabendo que está dublando um personagem que tem toda uma base forte de fãs ansiosos para ver como vai ficar?

V: Fico muito feliz, mas também muito apreensivo. Eu levo o meu trabalho muito a sério e sou extremamente crítico com tudo o que faço. Para você ter uma ideia, eu costumo assistir todos os meus trabalhos e mudar os idiomas para entender mais do que o ator original e o que os dubladores de outros países fizeram, isso me ajuda a pensar em forma de interpretar diferentes e a entender o que ficou bom e o que pode melhorar. O Colin sem dúvidas foi um presente, mas com grandes poderes vem grandes responsabilidades… Hahahahaha.

S: Fico muito honrada e também cheia de responsabilidades, pois, afinal, meu compromisso de ser o mais próxima possível dela, de deixar ela falar português sem minha intervenção, fica mais presente. Não quero que ninguém se lembre de mim quando a Violet falar. Quero que ela seja ela, e não eu!

R: Eu me sinto muito orgulhosa de estar dublando esse personagem. Foi um presente que a diretora Flora Paulita me deu me escalando e da Vox Mundi me selecionando para fazer essa voz. Me sinto muito honrada de fazer parte desse elenco maravilhoso, dubladores incríveis, e eu me sinto realmente feliz, gratificada, honrada e orgulhosa de fazer parte desse trabalho. Faço com muito amor. Quero fazer muito a Lady Whistledown, amo esse personagem.

J: Quando estou no processo de gravação, confesso que nem me atento aos fãs. Eu fico tão focada, só quero fazer um trabalho com muito carinho e, acima de tudo, bem feito. Depois que tudo está gravado que vêm os pensamentos: ‘’Aii! Tomara que os fãs gostem tanto quanto eu gostei”.

A: Essa personagem é um presente para mi­m! Não esperava tama­nha repercussão, mas estou bem contente em dar vida em portug­uês a essa rainha me­io nonsense, ligeira­mente antipática e muito engraçada.

BRIDGERTON Treino de esgrima
Cena da segunda temporada.
  • Quais foram suas inspirações e referências?

V: É muito complicado de falar em inspirações e referências quando trabalhamos com dublagem. Tem inúmeros atores e dubladores que me inspiram, mas a maior referência que eu posso ter em qualquer trabalho é o áudio e o trabalho do ator original. Eu considero a dublagem uma forma de trazer qualquer obra pro conteúdo português, tornando ele coloquial e compatível com a nossa realidade, mas preservando a obra como um todo. A maior referência é sempre o que já foi feito pelo ator original, no caso, o Luke Newton.

S: As principais referências são o próprio seriado. É muito bem feito e rico de detalhes para que eu possa me inspirar… dos cenário, do figurino, da forma como eles falam, da elegância e comportamentos da época, são a fonte de onde bebo quando estou gravando.

R: Não tenho uma inspiração e uma referência, a minha referência é o trabalho dela. É ouvi-la falando, porque, enquanto eu estou falando, eu estou ouvindo ela no fone, então, enquanto eu estou falando em português, eu estou ouvindo ela em inglês, então eu estou indo junto com ela, na emoção dela, no tempo dela, respiro junto com ela, com o som original da atriz, que é a Julie Andrews. Então é isso, eu me inspiro naquele momento que eu estou gravando, e eu gravo um episódio, já estou inspirada para fazer o próximo. É assim, é no momento que veio aquela inspiração, porque a voz dela me inspira.

J: Quando vamos dublar, a gente não sabe o que é até o momento que começamos. Quando iniciou a dublagem de “Bridgerton”, a diretora contou mais ou menos como era a personalidade da Marina e pediu para prestar a atenção no timbre da voz dela para eu conseguir fazer parecido. Então, a partir desses detalhes que começamos o trabalho, não tive algo específico de inspiração.

A: O dublador sempre segue o original. Tentei observar bem seus trejeitos

  • O que você espera do personagem nas próximas temporadas?

V: Espero que o Colin consiga amadurecer no decorrer das temporadas. Ele é muito doce, meigo e gentil, mas tende a ir pela cabeça dos outros e impor pouco sua opinião. Fora que espero que ele fique logo com a Pen, porque não existe casal mais fofo nessa série, e me dá muita agonia cada vez que ele magoa ela.

S: Acredito que ela será sempre muito importante para ajudar a direcionar a vida de todos os filhos, mas eu espero que, em algum momento, ela também encontre um novo amor.

R: O que eu espero da Lady Whistledown? Eu espero que ela continue realmente botando fogo lá naquela gente toda, trazendo à luz as coisas que ela ouve, se tornando muito polêmica e servindo para mexer um pouco com aquele povo, com aquela com aquela arrogância toda, aquela expectativa em torno dos acontecimentos. Que ela sempre consiga colocar aquela pimentinha dela e fazer todo mundo pensar um pouco antes de agir. É isso que eu espero dela.

J: A Marina sofreu muito, teve muitas decepções, então eu espero do fundo do coração que ela seja feliz finalmente! com o novo marido, com a família que ela tem agora, e que a sociedade tenha respeito por ela.

BRIDGERTON quadro
Cena da segunda temporada.
  • Como é para você, dublador, conseguir transmitir as emoções do personagem através da voz?

V: Acho que hoje em dia, com 9 anos de mercado, transmitir emoções com a voz se tornou algo muito orgânico… Eu nem penso muito na hora de executar. Acho que o grande segredo, além da formação de ator que é essencial, é se colocar no lugar do personagem e entender aquilo que ele diz, para quem ele diz e porque ele diz… Não julgar o personagem é sempre muito importante também, porque isso dificulta demais é processo para encontrar a compatibilidade com o personagem.

S: Na minha profissão, este necessariamente tem que ser o material principal que eu carrego nas minhas escalas de trabalho, então, seja um documentário, um filme ou seriado, eu tenho que estar preparada para sorrir, chorar, sofrer ,o que quer que viva a personagem, eu também terei que viver… Não tem outra possibilidade!

R: Transmitir as emoções dela através da voz é o meu trabalho. Se eu estou fazendo uma pessoa má, eu consigo ir na mesma pegada dela, porque eu tenho ela como referência. Quando eu estou gravando, eu estou ouvindo ela, eu vi a cena antes. Eu assisti a cena, eu ensaiei a cena, a hora que eu vou gravar, eu já estou no mesmo time do ator, porque… As expressões, as reações… mas só ouvindo também, ela é tão maravilhosa que eu consigo entrar no personagem com a maior facilidade pela experiência mesmo todos esses anos.

J: É difícil, bem difícil! O trabalho de ator entra 100%.

  • É muito difícil interpretar um/uma personagem que só vai ganhar sua voz, já que tem toda uma atuação envolvida?

V: Acho que é tão difícil quanto encenar em palco, na TV ou no cinema… São linguagens diferentes, e cada uma tem sua dificuldade. Soar natural na dublagem é algo muito difícil, e conseguir executar isso no pouco tempo que temos é uma tarefa bem complicada. Difícil sempre vai ser, tudo que fazemos tem alguma dificuldade, mas se preocupar com o que está fazendo, com o resultado final e em fazer um bom trabalho sempre vai fazer com que a gente supere os obstáculos. Fora a ajuda que a direção da para todos os artistas, a Flora foi sensacional em tudo que ofereceu e fez pelo elenco.

S: Já estou habituada a me despir de mim para vestir o corpo da tela, então já é um processo natural.

R: Olha, todos os personagens são difíceis e são desafiadores. É claro que um personagem que só vai ganhar a minha voz me desafia muito mais, porque tenho que passar para vocês a credibilidade que a atriz passou no original, então eu faço realmente vivendo aquilo. Cada palavra que eu digo quando estou gravando, a narração, me faz entrar naquilo que estou lendo, me faz saborear aquilo que eu estou lendo ali. E eu não saio gravando assim do nada, eu ensaio junto com ela algumas vezes. A hora que vou gravar, já estou bem familiarizada, então é bom demais poder passar tudo isso num personagem que só aparece com a voz, e que teve essa repercussão toda, eu estou muito orgulhosa e muito honrada de ter esses fãs todos, estou feliz demais.

J: É difícil, mas faz parte, quando estamos atuando é um conjunto de sentimentos e emoções, muitas vezes com manifestações corporais também. Tudo de acordo com o que o personagem está sentindo. Dessa forma, tentamos ponderar da melhor maneira para ficar uma dublagem de qualidade e crível.

A: Já faz parte do trabalho. A gente ou­ve o original e tenta reproduzir da mesma forma, só que em português. Usamos mui­to a respiração, des­tacamos uma palavra ou outra, dependendo das expressões faci­ais e corporais, lev­antadas de sobrancel­has etc.

  • Você que viu o crescimento do “fenômeno ‘Bridgerton'” já participando da série, como se sentiu? Ainda acha estranho ter crescido tanto e ganhado tantos admiradores?

V: Não acho o crescimento estranho porque, além de ser uma série muito boa, já tinha um público grande com relação aos leitores. Desde que soube que a Shonda Rhimes era roteirista da série, tinha certeza de que seria um sucesso! Fico muito feliz de saber o alcance que ela tem porque, no fim, se um conteúdo que a gente fez com tanto carinho e com uma boa dublagem atinge um grande público, melhor é para nossa profissão e para o nosso reconhecimento, tendo eu feito parte do elenco ou não.

S: Como também sou fã ardorosa, adoro a série, vejo com naturalidade, e vibrei muito quando maratonei a primeira temporada!

R: Na verdade, eu descobri o fenômeno depois que a primeira temporada ficou pronta. A repercussão que teve, quer dizer, a expectativa era grande, mas eu não esperava que o meu personagem fosse se sobressair tanto. Era um bom personagem,, mas tinha tanta gente, tinha tanta história boa, tinha tanta coisa acontecendo ali, que me surpreendeu saber que ela realmente atingiu o objetivo, e que eu consegui fazer esse trabalho com uma ótima direção de dublagem que estava ali me acompanhando nas narrações, se eu desse alguma coisa que não estava correspondendo, a diretora já falava: “Não, vamos fazer um pouquinho mais assim, um pouquinho mais assado”. Eu ia na emoção que o diretor me passava e na minha própria emoção, então eu descobri isso durante a gravação, mas depois que a primeira temporada foi para o ar, eu fui surpreendida com essa repercussão toda.

J: Eu achei incrível que a série tenha tantos admiradores, e muito feliz pelo reconhecimento com o nosso trabalho de dublagem. No começo, estranhei um pouco, sim, mas o reciprocidade do público é uma coisa tão legal! Inclusive da própria atriz que interpretou a Marina, hoje somos amigas no Instagram!

A: A série é muito boa e extremamente bem prod­uzida. Era de se esp­erar que fizesse suc­esso. Mas, de fato, o sucesso foi maior do que o esperado, e isso nos deixa muito contentes.     

Conheça alguns dos lugares onde a série Bridgerton foi gravada - otageek
Cena da segunda temporada.

   Perguntas sobre seus personagens:

Colin Bridgerton (Vitor).

  • Qual o maior diferencial da primeira para a segunda temporada?
    • Eu diria que tem muitas surpresas durante a segunda temporada… Não da pra falar mais a respeito disso para não arriscar um spoiler, mas os personagens vão surpreender o público, isso é uma certeza.
  • Como foi achar “a voz certa” para ele? Teve algum processo?
    • O processo para mim é sempre o mesmo, tentar me adequar o máximo ao original, o Luke tem uma voz mais grave que a minha, então minha preocupação com a voz foi falar um pouco mais grave e num registro que fosse mais compatível com o original.
  • Quais as expectativas para o andamento de Polin?
    • Que eles fiquem juntos, ricos, famosos e muito felizes hahaha.

Violet Bridgerton (Sandra Azevedo)

  • Violet flui sempre entre ser a Lady Bridgerton, uma viscondessa de respeito e inteligente, e ser a mãe amorosa e dedicada que é. Como você consegue intercalar isso vocalmente?  
    • Fica muito simples, porque as referências estão todas nas nuances das falas dadas pela atriz… E, depois, as situações são bem diferentes e naturalmente os sentimentos se “dividem” sem problemas.
  • Sobre os flashbacks com Edmund, pode nos contar um pouco de como foi a experiência?
    •  Não foi muito fácil de dublar porque, na verdade, aquelas cenas nunca existiram, visto que a série já começou com a Violet viúva, então são sentimentos muito profundos de dor, sem referências em momentos anteriores… Mas aí está a necessidade de ser ator para ser dublador. É necessário habilidade de viver e passar emoções que na vdd não foram vividas. É a arte de ser ator!
  • O que você mais gosta sobre dublar a Violet?                                                      
    • Eu gosto de tudo, tudo, me encanta a época que é retratada, a forma educada e formal das conversas, o fato dela ser mãe de tantos filhos tão diferentes uns dos outros. Eu acho que a vida dela é muito rica de informações sobre tantos assuntos, que o Desafio de dublar fica mais gostoso e potente! Eu me identifico e me realizo dublando a Violet! Foi um lindo presente participar do casting e ganhar a personagem! Gratidão, Flora Paulita!

Nenhuma pergunta específica sobre a Lady Whistledown foi feita para a dubladora Rosa Baroli.

Cena da segunda temporada de Bridgerton.

Marina Thompson (Jacque Souza)

  •  Qual é sua visão da Marina? Já que ela foi uma personagem que dividiu opiniões. Você esperava que esse fosse o resultado?
    • Muitas pessoas acharam ela interesseira e a julgaram muito pela forma que ela tentou resolver o “problema” que ela tinha. Mas eu a vi como uma mulher desesperada e desemparada em uma sociedade completamente conservadora e preconceituosa. Se colocando um pouquinho na posição dela fica mais fácil entender as escolhas que ela fez.
  • Como Marina se vê agora que está casada com o Phillip? O que mudou, ou melhor, o que acha que vai mudar para Marina daqui pra frente?
    • Acredito que agora ela está mais madura e vê um futuro com o Phillip para criar os filhos de uma maneira segura, além de “aprender” a gostar do marido com a convivência. Ela valoriza muito a família que tem.
  • Como acha que Marina esta, ao fim dessa temporada?
    • Acredito que ela está em um momento muito lindo de apreciar e vivenciar a maternidade. Também acho que está mais racional, porém não deixou a essência de ser uma mulher de opinião muito forte.

Rainha Carlota (Alessandra Araújo)

  • Foi difícil enca­rnar um personagem com tanto poder e pos­e? Teve um trabalho maior para que essa mensagem fosse trans­mitida pela voz?
    • Costumam me esca­lar para dublar mulh­eres altivas e poder­osas, por ter uma voz grave, com bastante personalidade. Ent­ão, creio que não foi tão difícil. Obser­vei com bastante ate­nção o jeito e treje­itos que a atriz Gol­da Rosheuvel usou ao compor a personagem e mergulhei na onda dela.
  • Carlota ganhou sua própria série! Tem alguma novidade que possa nos contar sobre? Como foi rec­eber a notícia?
    •  Fiquei bem feliz, não só pela possib­ilidade de continuar vivendo a personage­m, como também por esse fato ser conside­rado um tabu. Dizem que a rainha da Ingl­aterra tem ascendênc­ia africana na famíl­ia real, justamente através da rainha Ca­rlota que era descen­dente de africanos.​
  • Como se sente sendo a rainha desse universo de Bridger­ton?
    • Ela é poderosa e, ao mesmo tempo, en­graçada. Mas sinto que tem muitos esquel­etos em seus armário­s. É bem possível que o spin-off de “Brid­gerton”, com a rainha Carlota no papel ce­ntral, revele que nem tudo foram flores e rapé em sua vida.
  • Acha que a Rai­nha, ao fim, vai ter um papel importante para descobrir quem é a Lady Whistledown?
    • Foi revelado no fim da segunda temporada. Mas não sei como isso vai se desenrolar na terceira tempor­ada. Acredito até que ela seja a última a saber.

Definição em uma palavra o que esse projeto significa para eles: 

Vitor: Dedicação

Jacque: Crescimento

Alessandra: Empoderamento

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Vicky Lima
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