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Crítica | Uma carta de amor aos Beatles após assistir Get Back
Com a estreia do documentário The Beatles: Get Back no Disney+ nesta última quinta-feira, eu, a autora desse texto, revisitei o meu amor e apreço pelos Beatles.
17 de junho de 2017, esse foi o dia em que me apaixonei pelos Beatles. O empurrão final foi o vídeo do canal do Youtube Nostalgia, de Felipe Castanhari, sobre toda a trajetória da maior banda da história.
O tempo se seguiu com muito riso, lágrimas, música, camisetas e amizades conquistadas dentro do maior fandom da história. Já havia anteriormente assistido o documentário Let It Be e, por causa disso, essa sempre foi a mais instigante gravação de álbum para mim.
Pelas mãos de Peter Jackson, com curadoria de Paul McCartney, Ringo Starr e as esposas de John Lennon e George Harrison, Yoko Ono Lennon e Olivia Harrison, foi nos dado esse presente antecipado de Natal que é Get Back. O documentário pode ser resumido em uma palavra: simples.
“Ah, mas ele tem imagens perfeitamente renderizadas, não é simples.” Sim, graças à tecnologia dos dias de hoje, Peter conseguiu fazer isso e realmente é de tirar o fôlego ver tudo aquilo com tão boa qualidade. Imagine só: a gravação de um álbum dos Beatles, ao final da década de 60, podendo ser vista com tantos detalhes? Anos atrás, isso era impensável!
Mas o que define a simplicidade que digo aqui é o fato de serem “só” os quatro meninos de Liverpool gravando um álbum. Nada é artificial, programado ou ensaiado… só aconteceu.
Linda McCartney, ainda na época Eastman, falando que Paul a deixava confortável e que ele possui um coração bom, é tão espontâneo e gracioso. Yoko e John dançando valsa enquanto o resto da banda toca I Me Mine ao fundo, a banda brincando entre si igual crianças, Ringo se assustando com o bater no tambor da bateria da pequena Heather Eastman… até mesmo o George saindo da banda é fluido, raivoso e extasiante.
Apenas ligaram a câmera e os microfones e falaram: agora façam o que quiserem. E pronto. É viciante vê-los simplesmente deixando acontecer (eu sei que você riu desse trocadilho).
Para qualquer pessoa, o documentário é fascinante. Mas em se tratando dos fãs do Fab Four, os olhos brilham com tudo minuciosamente simples e belo.
Em meu caso, foi um turbilhão de emoções e mais… eu senti saudades ao revisitar esse meu amor. Saudades de conversar com uma grande amiga minha, que fiz virtualmente graças aos Beatles.
Sabe a relação de McCartney e Lennon? Eram a maior dupla da história da música, chamas gêmeas da amizade brincando entre si aos 20 e tantos anos como se fossem meninos. Então, assim éramos eu e Isabella. Ela como John e eu como Paul.
Mesmo nunca tendo nos encontrado pessoalmente, tenho a garantia de que nós somos como eles. E eu, como Paul, sinto dentro de mim que devo levar a voz dela para todo lugar, já que infelizmente ela não está mais aqui.
Definitivamente, dolorosamente e eternamente, somos Paul McCartney e John Lennon.
E a partir dessa carta, agradeço imensamente a todos os envolvidos com o documentário, desde os Beatles até a assessoria do Disney+ no Brasil. Graças a vocês, histórias estão sendo revisitadas com um singelo ok no botão de assistir.
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