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Crítica | Tiny Witch e sua lojinha caótica
Você já imaginou como seria ser uma bruxinha em uma lojinha encantada, vendendo itens mágicos para clientes curiosos, nervosos e até alguns muito ricos? Bem-vindo ao mundo de Tiny Witch. No jogo desenvolvido pela Creative Hand, nossa bruxinha resolve abrir uma loja e, após assinar um contrato praticamente sem ler, ela esta presa na lojinha até conseguir fazer dinheiro suficiente para sair de lá.
O jogo é um simulador de lojinha bem simples até, mas com tempo apertado em cada fase, e se você acha que sua vida vai ser tranquila, me desculpe, ela será tudo, menos tranquila.
Nossa bruxinha Solfie sempre quis vender seus lacaios, e quando encontra o gato com uma lojinha pra vender, ela assina um contrato sem ler e descobre do pior jeito que ela agora esta em uma loja amaldiçoada e que precisa passar por alguns desafios até se livrar da maldição. Não temos um plot ou algo mais profundo, a história é simples e direta, e cabe a gente ajudar ela até estar livre da maldição.
A jogabilidade dele é simples, você tem uma lojinha e precisa atender os clientes mais diversos utilizando seu caldeirão para fazer as “poções” que eles pedem. A gente se movimenta com aquela sensação de estar andando em um mapa de quadrados, então você tem um controle melhor de quantos passos pra cada lado você precisa para executar uma tarefa, mesmo parecendo estranho e não tendo aquela liberdade de movimentação que jogos como “Overcooked“, Tiny Witch tem uma movimentação que ajuda nos ciclos de criação dos componentes para fazer seus lacaios e vende-los.
Você precisa ir nas quatro lojinhas diferentes, cada uma com lacaios únicos e conseguir passar pelos 10 estágios, sendo que as formulas vão ficando mais complexas e pedindo mais agilidade e preparação sua. Se bater a duvida, confere seu livro de lacaios.
O jogo tem gráfico simples, por se passar sempre dentro da sua lojinha, são quatro temáticas diferentes, cada uma com lacaios e temáticas únicas, de caveiras a monstrinhos feitos com sangue ou até abobora de halloween.
A arte do jogo é bem bonita, mesmo tendo poucos cenários e com bastante repetições, o jogo trás aquele jeitinho de que tudo foi carinhosamente pensado. do gatinho que te ajuda com os clientes até as melecas verdes caindo no chão e fazendo você ficar lento.
A trilha sonora faz seu papel, é simples, chama atenção em alguns momentos, mas não é nada de especial.
Tiny Witch é ótimo pra passar o tempo, jogar e se divertir quando você tem pouco tempo disponível, as fases são pequenas, mesmo sendo 10 por lojinha, você tem missões curtas e uma jogabilidade frenética, você não tem tempo de parar, respirar ou pensar muito, o jogo precisa que você seja rápido nos comandos, mas a sensação de dever cumprido é muito satisfatório.
Infelizmente o jogo é curto, perto de 3 horas você já terminou ele as quatro lojinhas. E a sensação de ele ser repetitivo demais aparece de tempos em tempos. Um modo multiplayer faz bastante falta, nem que fosse em dupla para dividir as funções ou jogar tentando sabotar o colega enquanto vende seus lacaios.
Em resumo, o jogo diverte, é simples e para aqueles amantes de simulador de lojinha, você vai se divertir, ou se você quer um jogo simples pra jogar e testar sua organização como dono da lojinha, é uma ótima sugestão.
Tiny Witch esta disponível para Steam, uma versão para Playstation 4 e Xbox One ainda não tem data para ser lançado.
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