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Crítica | Pânico 5 é divertidamente sangrento e um dos melhores da franquia
No dia 13 de janeiro (quinta-feira), chega aos cinemas o quinto filme de uma franquia que coleciona fãs e facadas. Pânico 5 vem como uma continuação que acontece 11 anos após o quarto, em uma tentativa de reiniciar a franquia, enquanto homenageia o tão amado filme original. Brincando à vontade com a metalinguagem e muito autoconsciente de seu próprio lugar dentro do gênero e da franquia, Pânico 5 conquista os fãs de longa data e também os corações dos novatos.
A Franquia Pânico
Na década de 80, o cinema foi saturado com filmes de terror slasher – um vilão mascarado, uma arma sangrenta e muitos assassinatos violentos. E depois de tantos longas similares, a audiência não estava sendo mais cativada.
Então, em 1996, como uma brisa de ar fresco, foi lançado o primeiro Pânico, um clássico slasher que utilizava da metalinguagem para zoar com o próprio gênero, enquanto assumia sua identidade como tal. Ressaltando os clichês dos filmes de terror e não se levando muito a sério, o longa levou de volta o público do terror em massa para os cinemas.
A partir de então, três sequências foram produzidas, quase sempre seguindo a mesma fórmula: dois assassinos mascarados, a protagonista, Sidney Prescott, em perigo, muitas mortes violentas e a presença da metalinguagem, com personagens ressaltando o que poderia acontecer nos filmes baseados em outras sequências de outras franquias slashers famosas.
Porém, depois da baixa audiência das sequências, principalmente dos filmes três e quatro, Pânico 5 traz a oportunidade de passar a tocha e da produção de novos filmes. E fica a dica: se você quer relembrar os filmes sem ter que revê-los, o canal Super 8 tem um vídeo excelente que revisa a franquia!
Sidney, Gale e Dewey estão de volta
Assim como muitas sagas estão fazendo ultimamente, Pânico 5 une o elenco original (Nave Campbell como Sidney Prescott, Courteney Cox como Gale Weathers e David Arquette como Dewey Riley) com uma nova geração de protagonistas. Assim, cria um momento de reinício, ao mesmo tempo em que linca a nova história com a antiga.
Dessa forma, esse longa se inicia com uma nova onda de ataques na cidade de Woodsboro. E para a surpresa de zero pessoas, o atacante é alguém vestido como Ghostface. Assim, os ataques atrapalham a vida das irmãs Sam e Tara Carpenter e atraem a atenção dos já cansados Dewey, Gale e Sidney.
E mesmo onze anos após o último filme, os atores veteranos não perderam o jeito. Campbell, Cox e Arquette estão muito confortáveis nos papéis e parecem estar se divertindo ao retomarem às peles de personagens que marcaram tanto suas carreiras. É gostoso vê-los em tela, sendo em apuros ou encarando sarcasticamente situações já vividas antes.
E uma sensação pouco explorada nos outros filmes, mas constantemente presente nesse, é a preocupação pela vida e segurança do trio original. Isso pois, enquanto eles sempre sobreviviam nos outros filmes, nesse é diferente. Afinal, em um filme em que o elenco original tem como principal objetivo passar a tocha, estaria também o momento perfeito para um final honrado (e permanente) para um dos ex-protagonistas. (Harrison Ford que o diga, não é mesmo?)
Os novatos
Porém, não se preocupem, pois as atrizes que assumem os papéis das novas protagonistas (Melissa Barrera como Sam e Jenna Ortega como Tara) são muito competentes. Especialmente Jenna, que rouba as cenas, sabendo conduzir muito bem sua atuação do deboche à pura tensão e medo.
Melissa Barrera – Sam Jenna Ortega – Tara
Aliás, outro nome que chama a atenção é Jack Quid (o Hughie de The Boys) como Richie, o namorado perdido e medroso de Sam. E só por curiosidade, todos os personagens que já pertenciam à franquia e que reaparecem no novo longa são interpretados pelos atores originais.
Metalinguagem é a língua materna de Pânico
E não podemos deixar de falar sobre o ponto alto de toda a franquia Pânico: a metalinguagem. Afinal, o filme nos diverte muito ao se autodeclarar como uma sequência de reset que honra os originais. Temos até direito à clássica cena de uma personagem explicando todas as regras de uma sequência dessas.
E ao fazer isso, ao se tornar incrivelmente autoconsciente e colocar todas as cartas na mesa, o filme se torna imprevisível justamente por brincar com todas as previsibilidades. Uma vez que sabemos tudo o que poderia acontecer, não fazemos ideia de quais cartas o filme vai mesmo jogar.
Em uma cena, um personagem não parava de abrir portas. E quando é bloqueada a visão de fundo, isso sugere que, ao ser fechada a porta, o assassino estará logo ali, esperando para atacar. Ri sozinha quando uma vizinha de poltrona no cinema soltou “para de abrir porta, menino!”, extremamente frustrada por esperar por algo que nunca vinha.
Assim, o filme nos conta todas as regras do gênero slasher de terror, mas escolhe quais delas quer quebrar e quais pretende seguir, deixando-nos no escuro e tentando adivinhar o que acontecerá no momento seguinte.
Pânico 5 possui sacadas excelentes
Pânico 5 também tem um excelente timing cômico, carregado principalmente pela própria metalinguagem. E sua melhor sacada, ao meu ver, é quando discute a realidade das fan bases de grandes franquias, principalmente aquelas tóxicas espalhadas pela internet. Outro tópico que rende ótimas tiradas é a discussão entre filmes slashers e os filmes do chamado “terror elevado” (como Hereditário ou Midsommar).
Entretanto, além de engraçado, o filme é violento e sangrento (do jeitinho que esperamos de um slasher). Os efeitos são muito bem realizados, criando um visual caprichado para o longa. Durante uma facada na reta final, cheguei a pensar “nossa, olha que bonito essa faca enfiada no pescoço dessa pessoa”, de tão bem-feito.
Mas brincadeiras à parte, Pânico 5 pega um gênero já saturado e mostra que ainda tem pano para a manga ali, não sendo apenas mais do mesmo. Assim, ele faz com que duas horas passem voando e possui um final à altura.
Por fim, violento e divertido, o longa vem como uma ótima sequência, que honra o filme original, apresenta bons novos protagonistas, os quais nos conquistam, e provavelmente conseguiria levar os fãs ao cinema para um sexto filme.
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