Crítica | Omno: The Forgotten Lands

The Forgotten Lands é uma aventura atmosférica nas ruínas de uma civilização perdida, onde o herói deve desvendar por si mesmo os segredos de um mundo esquecido em uma jornada que o leva por cenários fantásticos.

O herói de Omno: The Forgotten Lands
O herói de Omno: The Forgotten Lands.

Um mundo a ser desbravado

Se você não gosta quando o jogo entrega tudo de mão beijada, Omno: The Forgotten Lands vai ser sua nova paixão. Além de pequenos trechos enigmáticos a se completarem no decorrer do jogo, Omno não te explica absolutamente nada sobre o mundo ou o background do personagem que você vai manipular, apenas te entrega um mapa visualmente deslumbrante e te permite explorar o mundo e descobrir as mecânicas do jogo.

Uma imersão cativante de um cenário celestial, Omno é visualmente semelhante a Sky: Children of Light, só que com menos comandos e traços menos arredondados. O herói do jogo não possui um nome, apenas um cajado luminoso que permite coletar energia da fauna e flora. Seu objetivo é cumprir quebra-cabeças para desbloquear novos territórios, com uma única pista: seguir a luz. Todo nível possui o mesmo desafio: desbloquear esferas de luz e encontrar fragmentos da história desse mundo povoado por animais fantásticos.

Sem um tutorial, a única forma de se entender o jogo é por meio de acertos e erros enquanto explora, algo que pode se tornar frustrante em alguns momentos. O desenvolvedor Jonas Manke, contudo, pensou em tudo para que isso não te levasse a desistir de completar o jogo e descobrir a história por trás desse mundo esquecido. Descobrir as coisas por si só é uma experiência relaxante quando combinada com uma trilha sonora composta pelo premiado Benedict Nichols, que é, ao mesmo tempo, épica e tirada de um conto de fadas.

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Omno: The Forgotten Lands.

Apesar de ser um objetivo repetitivo, a cada novo território você encontra novos enigmas, com mecânicas diferenciadas, e desbloqueia novas habilidades que te permitem viajar com mais facilidade entre os cenários, como o dash para pular entre distâncias maiores e o surf para navegar mais rápido pela neve e areia.

Para quem joga usando teclado e mouse, a mecânica não é tão fluida quanto pelo joystick, pois os comandos se limitam a permitir que o personagem só ande para frente e para trás, precisando mover mais o mundo que o próprio boneco para explorar.

Os animais e a vegetação não são interativos, além de fornecer energia para o personagem completar missões, porém são mantidos em um catálogo como parte da sua exploração. Sem combates, é um jogo puramente lógico, que aguça a curiosidade. Como experiência, Omno proporciona uma distração adorável.

Omno está disponível na Steam. Confira o trailer:

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Clara Lima
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