Crítica | Monster Hunter: Legends of the Guild

Aiden sonha em ser um Caçador de Monstros, mas ninguém da sua vila acredita no potencial do jovem. Porém, ele conhece um verdadeiro caçador e acaba aprendendo a se tornar um para defender sua vila da destruição.

A primeira animação feita pela Netflix para a franquia de jogos Monster Hunter traz várias referências aos jogos e monstros icônicos e ainda tem como protagonista o jovem Aiden, conhecido pelos fãs do jogo. A animação conta a história de um jovem de uma pequena vila que sonha em ser aceito na guilda dos Caçadores de Monstros, exatamente como acontece nos jogos.

Uma nova jornada vai começar

Morando em uma pequena vila, nosso (ainda não) caçador ajuda o local lutando contra pequenos animais, até que um dos moradores pede a ele para descobrir qual monstro está devorando seus animais. Aiden então se depara com uma luta mortal contra um Velociprey, e para sua sorte, um verdadeiro caçador aparece para salvá-lo. Entretanto, o caçador traz uma péssima notícia: sua vila está no caminho de migração do Dragão Ancião e será destruída.

O caçador em questão é o Julius, que tenta convencer todos da vila a fugirem para não morrerem, mas Aiden não desiste e, com sua incrível armadura de panela velha no peito, convence Julius a ir até esse dragão para ver a real ameaça.

Monster Hunter Aiden Frigideira
Aiden, nosso personagem presente em vários jogos da franquia, tem sua história explorada na animação.

O treinamento do Aiden é onde a animação mais acerta: ele e Julius sempre vão atrás dos maiores monstros e o Aiden sempre acaba preso em uma teia de aranha e apanha dos inimigos, deixando Julius sozinho para eliminá-los. Mas nosso protagonista acaba rapidamente se tornando mais confiante, independentemente do quanto ele possa ter ido mal em uma caçada.

Uma animação feita para os fãs

O diretor Steve Yamamoto fez sua estreia em Monster Hunter: Legends of the Guild e, sem dúvida, a animação foi feita para os fãs. Porém, infelizmente, quem não está acostumado com o universo dos jogos pode ficar perdido em vários momentos.

Não houve muito desenvolvimento dos personagens durante os 58 minutos de animação, sendo um pouco simples demais a criação da equipe para enfrentar a ameaça do dragão, afinal, em pouco tempo temos uma equipe formada por estranhos que resolvem salvar uma pequena vila no meio do nada.

O Julius tem uma história com o Dragão Ancião que mal foi explorada, junto da relação com outros personagens. A animação corre um pouco no enredo e a história fica um pouco vazia nesse ponto. Assim como Nadia, uma experiente Gunner que é treinada pelo mesmo mestre que Julius, já que a história deles, infelizmente, não recebeu nenhum flashback.

Monster Hunter - Nadia e Julius contra o Dragão
Nadia e Julius enfrentando o terror do seu passado, o dragão ancião Lunastra.

A dublagem, juntamente da animação, são dois pontos que precisam ser ressaltados: Dante Basco dá vida ao jovem Aiden e o personagem lembra um pouco Zuko, o “príncipe de cabeça quente” de Avatar: A Lenda de Aang, que também foi dublado por ele. Já Julius tem a voz de Brando Eaton, fazendo um ótimo trabalho ao dar vida ao núcleo principal da trama.

As animações ficaram nas mãos do estúdio Pure Imagination, que faz um trabalho fantástico junto do diretor Yamamoto, o qual já trabalhou com efeitos especiais nos filmes Transformers: A Era da Extinção e Capitão Sky e o Mundo de Amanhã, trazendo seu conhecimento para Monster Hunter e criando belíssimos combates.

Monster Hunter - equipe
Os quatro caçadores prontos para a batalha de suas vidas.

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A Netflix acertou no estúdio e na direção da animação, com ótimos efeitos especiais, uma dublagem que dá vida aos personagens e toda a essência dos jogos da franquia. Sem dúvida, Monster Hunter: Legends of the Guild é obrigatório para quem é fã do jogo. Entretanto, se você não jogou ou não sabe do que se trata, assista e descubra um pouco desse universo dos jogos da CAPCOM, que vale muito a pena. Então pegue sua pipoca, sente no sofá e assista, pois você não vai se arrepender.

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Pedro Hilário
Pedro Hilário

Nerd, gamer, amante de HQs, filmes de terror, colecionador de CDs de bandas que ninguém conhece, barman e Streamer. Prazer, eu sou Hilário.

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