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Crítica | Matrix: Resurrections e a filosofia brilhante
Muito querida tanto pelo pessoal de humanas quanto o de exatas, a franquia Matrix ganhou um novo filme, que continua a saga de Neo e Trinity.
Com Keanu Reeves no papel principal de Thomas A. Anderson, Matrix: Resurrections é uma viagem que ultrapassa o tempo e espaço, interligando universos e realidades. Cheio de referências, Resurrections também é um prato cheio para quem ama literatura, filosofia e tecnologia.
Na toca do coelho
Cheio de referências, como citado anteriormente, Thomas A. Anderson, mais conhecido como Neo, tem seu início à la “Alice no País das Maravilhas”. A busca pela “toca do coelho” é rápida, misturando o real com o “imaginário”.
Neo enfrenta conflitos que se relacionam entre si, como se tudo fosse uma grande loucura. No papel de Alice, começa sua frenética busca pela “verdade”, como se buscasse a “toca do coelho” para descobrir o que é a “verdadeira realidade”.
E no meio da “loucura” do protagonista, o filme faz previsões interessantes. Além disso, os diálogos nessa parte se encaixam perfeitamente em várias realidades, mostrando qual será o caminho que o filme irá percorrer.
Alegoria da caverna contemporânea
Para a alegria de Platão, sua famosa Alegoria da Caverna tem um papel fundamental na franquia Matrix, e o mesmo acontece em Ressurections. A analogia da pílula vermelha e da pílula azul é o que guia Neo em sua corrida em busca da “toca do coelho”.
O antídoto que Alice buscava é Platão quem entrega a Neo. Essa analogia, que dá todo o charme à franquia, não fica de fora em sua continuação. Afinal, o que seria de Matrix sem o universo filosófico de Platão? Ficar na caverna ou escolher “o conhecimento” e se libertar do cárcere? Essa é a escolha que Neo precisa fazer.
Como dito anteriormente, por mais elementos futuristas e tecnológicos que o filme tenha, os questionamentos filosóficos que Matrix: Resurrections carrega são impressionantes. Realmente nos prendem em busca da toca do coelho igual a Alice ou Neo.
Simulação na Matrix… literalmente
Os questionamentos filosóficos que o filme faz são capazes de prender o público, mesmo no meio de várias dimensões. O que seria “viver”? Será que não estamos presos em “uma simulação”? O questionamento do que seria real ou não é frequente, já que nem tudo é o que parece.
Atravessando universos e realidades, Neo consegue achar o que precisa e o que não precisa. Encontrar algo não significa necessariamente ter a resposta. Matrix: Ressurections consegue prender os espectadores durante toda a sua exibição, mesmo os que escolheram se aventurar nessa franquia recentemente.
Um dos pontos altos do filme é a atuação de Keanu Reeves, com um Neo mais maduro, e o mesmo para Carrie-Anne Moss como Trinity. Já Laurence Fishbone como Morpheus consegue fazer o filme ter partes cômicas, distraindo o público dentro de tantos questionamentos.
Curioso? Ansioso? Você pode conferir o trailer do filme abaixo!
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