Crítica | IT Capítulo 2

Pennywise e o Losers Club retornam nesta sequência cheia de altos e baixos, com uma formula quebrada e com problemas no tom

Esse retorno a Derry é marcado por um novo cast de personagens: o Losers Club agora é formado por adultos. Eles retornaram a sua cidade natal após 27 anos dos acontecimentos do primeiro filme para impedir de uma vez por todas o palhaço Pennywise.

Imagem do Pennywise sorrindo atrás de uma janela de vidro trincada.
Pennywise

As versões adultas dos protagonistas são a melhor adição ao filme. Os personagens conseguem transferir de forma impecável que são realmente versões mais velhas das crianças do primeiro longa. A química e os laços entres eles continuam fortes e são ainda mais aprofundados nessa sequência.

A imagem mostra os personagens adultos.
Elenco adulto de It 2

Se diferenciando totalmente do seu antecessor na sua estética e tom, IT 2 investe muito de seus momentos no humor, que parece forçado e fora de lugar em muitas cenas, e no gore, presente em quase toda cena de ação.

O filme brilha nos monstros, que a cada aparição recebem designs diferentes: mais grotescos, mais nojentos e mais ameaçadores. Graças a uma mistura de CG e figurino as criaturas recebem vida e um ar ameaçador. Porém o uso exagerado de jump scares e a utilização turva do CG faz o desfecho dos encontros com essas criaturas serem decepcionantes e previsíveis.

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Mesmo com boas relações e química entre os personagens, o filme força a separação deles por sua duração, para poder usar da fórmula de cenas de terror, esta que foi altamente criticada por saturar o longa anterior. Consequentemente, o desenvolvimento e direção dessas cenas se tornam bastante previsíveis e, junto aos jump scares forçados, tornando as cenas enjoativas e tediosas.

Pennywise estendendo a mão, todo o fundo está desfocado.
Pennywise estendendo a mão

Como nesta crítica a presença direta do vilão Pennywise, em sua forma icônica, é quase nula no filme. Sua maior parte consiste no terceiro ato no qual o losers club o enfrenta diretamente. Diferente do filme anterior em que a figura do palhaço era central e a atuação de Bill Skarsgård marcante, neste longa o mesmo parece ter ficado em segundo plano.

A visita final para Derry é, em partes, decepcionante, o filme se perde cortando momentos de real tensão com piadas que falham em ser engraçadas e com efeitos de computação fracos. Porém, as relações entre os personagens são fantásticas e interações entre eles engraçadas tornando o filme uma experiência divisória.

Nota: 6/10

Texto originalmente publicado por Felipe Braga.

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Riuler Luciano
Riuler Luciano

Jornalista Cultural e Marketeiro, cresceu lendo quadrinhos dos X-MEN é amante de Cultura Pop e Pequi!

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