Acompanhe o Otageek nas redes sociais
Crítica | Batalha dos Super Filhos
Tendo lançamento oficial para home video no mês de outubro do ano passado, o filme animado Batalha dos Super Filhos finalmente chegou ao catálogo da HBO Max na última semana.
Com a pretensão de explorar um pouco mais o núcleo jovem dos heróis da DC Comics, Batalha dos Super Filhos traz o protagonismo dessa vez para Jonathan Kent e Damian Wayne, respectivos filhos de Superman e Batman.
O longa conta com pouco mais de uma hora de duração e, mesmo com esse tempo relativamente curto, a história consegue ser coesa e divertida do começo ao fim. A apresentação dos personagens é bem estabelecida, e a relação em torno do desenvolvimento deles é construída de forma extremamente orgânica.
Os traços da animação são simples; porém, expressam uma sensação de novidade ao universo animado da DC, diferenciando esse projeto dos demais. Além disso, a ideia da animação contribui com as cenas de ação, deixando-as empolgantes e vivas em tela.
Bem, como disse anteriormente, Batalha dos Super Filhos opta por dar espaço para os jovens heróis da DC. Entretanto, aqui a história não gira em torno do grupo da Justiça Jovem e muito menos dos Jovens Titãs, e sim, de Jonathan Kent e Damian Wayne (Robin).
O interessante é que ambos personagens não são tão conhecidos ou até mesmo apreciados pelo grande público. Na Bat-Família temos Dick Grayson (Robin e Asa Noturna) e Barbara Gordon (Batgirl), por exemplo, com maior apreço dos fãs. Já no núcleo do Superman, a própria Kara (Supergirl) acaba chamando mais atenção que o garoto.
Mas, felizmente, Jonathan Kent e Damian Wayne são o centro da história da Batalha dos Super Filhos.
Resumidamente a história do longa começa após os heróis da Liga da Justiça serem controlados pelo vilão Starro. E, não restando mais ninguém, Damian Wayne acaba recrutando Jonathan Kent para a sua primeira e importante missão de ajudá-lo a salvar o mundo.
O ponto alto do projeto é sem dúvida a relação construída entre ambos os personagens. Enquanto Jonathan é um garoto frágil que sente a falta dos pais em casa, Damian é rebelde e de poucos amigos. E esse contraponto na personalidade dos dois contribui para ótimas risadas durante o filme e uma confortável e dinâmica história até o fim.
A opção de deixar a elite em segundo plano é benéfica à história, ainda mais quando nos deparamos com os “pequenos” dando conta dos “grandões”. Sendo assim, o curto tempo do filme é muito bem utilizado para as aparições de Jonathan e Damian.
E ambos conseguem levar o filme de uma forma muito agradável onde, além de uma relação bastante divertida, as cenas de ação são empolgantes e muito bem organizadas em tela.
Enfim, Batalha dos Super Filhos é uma animação meio fora dos moldes da DC Comics, mas que agrada pelo conteúdo proposto. Se propõe a dar ênfase em outros jovens personagens de uma forma envolvente e divertida do começo ao fim. Além disso, o roteiro separa um breve momento de homenagear a profissão de jornalismo para alegrar – nem que seja um pouco – os nossos corações.
Veja o trailer de Batalha dos Super Filhos:
Batalha dos Super Filhos se encontra disponível no catálogo da HBO Max.
[…] Crítica | Batalha dos Super Filhos […]
[…] Crítica | Batalha dos Super Filhos […]