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Crítica | A Torre de Nero (As Provações de Apolo)
(Escrito por Roberto Costa) Seguindo com o quinto e último livro da saga As Provações de Apolo, voltamos a ver Lester Papadopoulos (o não-mais-tão grandioso Apolo) e a semideusa Meg McCaffrey indo em direção ao temido Imperador Nero, em sua missão final para salvar New York.
ESTA É UMA RESENHA CRÍTICA DO QUINTO E ÚLTIMO LIVRO DA SAGA, ENTÃO CONTERÁ SPOILERS DOS LIVROS ANTERIORES
Depois de sua aventura no Acampamento Júpiter, onde Apolo e Meg com a ajuda dos semideuses romanos conseguem enfim derrotar de uma vez por todas Cômodo e Calígula, seguimos com os dois heróis em direção a New York para sua derradeira batalha com o último e mais poderoso membro do Triunvirato, Nero Claudius Caesar Augustus Germanicus.
Com suas peregrinações levando-os obrigatoriamente para o centro de poder de Nero, vemos nossos heróis mergulhando na antiga vida de Meg e na crueldade megalomaníaca do Imperador Romano que adquiriu um status de deus menor. Durante uma viagem de trem desastrosa e uma batalha tão confusa quanto, Meg reencontra sua antiga treinadora e amiga Luguselwa, que se junta à dupla para planejar a derrocada do tirano.
Riordan resolve dar aos leitores um gostinho especial e um pequeno vislumbre de outros personagens que apesar de só fazerem aparições nos livros anteriores, marcaram os leitores.
Reencontramos Sally Jackson, Paul Blofis e sua filhinha Estella Blofis-Jackson no núcleo dos sábios e carinhosos mortais. Já no núcleo Semideuses e suas vidas complicadas voltamos a dar um passeio na Carruagem da Danação, reencontramos o Senhor D e mais um punhado de novos campistas, além dos nossos antigos amigos.
Nico di Angelo, Will Solace e Rachel Dare (um incomum grupo, mas cheio de personalidade) se juntam a Apolo e Meg McCaffrey em sua jornada. Em meio a profecias, vacas vermelhas assassinas e a falta de sorte típica de Lester Papadopoulos, Rick Riordan vai nos guiando para um mergulho profundo em um sentimentalismo que esse humilde fã que vos escreve nunca viu nas sagas anteriores.
É inegável o quão carismático o grupo é, mas ver a relação dos dois protagonistas e como suas histórias são tão similares em certos pontos e ver esse laço construído pelos livros anteriores perto do que parece um fim chega ao ponto de ser desesperador.
Como esperado do quinto e último livro, vamos nos encontrando no meio de uma estranha batalha final dentro de um luxuoso prédio corporativo onde Nero ergueu seu império de crueldade. Vemos nossos campistas preferidos e o sábio Quíron empenhados em salvar toda a cidade de New York, prontos para ajudar Apolo a chegar em sua batalha derradeira contra o inimigo escondido por trás do Triunvirato, Píton.
Diferente das outras sagas onde acompanhamos heróis semideuses, As Provações de Apolo trouxe essa nova proposta de encarar todas aventuras da visão de um deus (caído, porém ainda assim um deus). Como esperado do último livro, temos um relance maior da profundidade dos grandiosos olimpianos.
Riordan, porém, resolve dar para os leitores uma inesperada viagem para as profundezas de toda criação. Enquanto trava uma luta aparelhada com Píton, Apolo e seu inimigo milenar se enroscam para os lugares mais profundos do mundo, caindo pelo Tártaro enquanto se enfrentam, até chegarem ao Vazio de todo o universo.
Em um final tanto quanto psicodélico, somos apresentados à deusa Estige, que finalmente toma forma das visões de Apolo para encará-lo antes de seu fim. Apesar de ser um final esperado, ver Apolo ascendendo em sua glória divina novamente e acordando no Olimpo é gratificante.
Damos o último adeus ao mundo dos semideuses pela visão de Apolo que, já com seus poderes divinos totalmente restaurados, divide-se em vários e vai reencontrar seus amigos. Temos um pequeno relance de como nossos personagens queridos estão, com suas vidas andando e novidades surgindo.
A Torre de Nero é um fim saboroso, gratificante e que deixa o coraçãozinho de todo semideus que vem acompanhando a saga escrita por Rick Riordan aquecido e realizado. Vemos como a evolução e a história dos personagens chegou a um ponto em que podemos deixá-los descansar e viver sem nossos olhares atentos em suas aventuras.
Acompanhar a saga de Apolo e Meg e seu final em A Torre de Nero foi uma experiência e tanto para o colunista que vos escreve. E o que vocês acharam do último livro d’As Provações de Apolo?
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Amei a série, até mais do que as outras do Tio Rick. Chorei e estou “em luto literário ” pois queria mais. Meg se tornou minha personagem favorita de todas. Tão forte, tão guerreira… ensinou tanto! Esperava um pouco mais pra ela no fim, mais recompensas com Apolo, mas mesmo assim amei! Quero muito encontrar ela em novas aventuras, sendo ela uma companheira ou protagonista, mas o protagonismo dela já é intrínseco em qualquer história que ela participe!
SIM!!
Também amei essa série mais do que as outras, acho que mostra muito da evolução do próprio Rick como escritor. Meg foi uma surpresa mesmo, uma semideusa muito incrível e cheia de força, realmente esperava um pouco mais para ela no final!
Olha, preciso dizer que também queria mais dela KKKKK. Não sei se o Tio Rick tem alguma pretensão mas seria tão legal ver uma saga dela pós-Apolo!
Concordo com você! Se tivesse uma saga da Meg eu faria fila no lançamento! ?
Somos dois!! :DD