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6 Filmes que gostaríamos de ver o remake
Como citei no artigo sobre desenhos animados, dificilmente curto refilmagens e, pelos comentários de muitos fãs e espectadores, não sou o único. Tivemos refilmagens, a meu ver, brilhantes, como King Kong de Peter Jackson e outras – quase todas – de resultado duvidoso, como A Coisa, a refilmagem de O Enigma de Outro Mundo, que já era uma refilmagem – brilhante, por sinal.
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Outra mania feia de Hollywood é fazer a versão norte-americana de grandes filmes que ganham ou concorrem como Melhor Filme Estrangeiro. Não me lembro se foi o roteirista ou o diretor de Deixa Ela Entrar que perguntou, indignado, quando soube que haveria a versão norte-americana: “Por que eles não simplesmente leem as legendas?”
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Realmente. Tirando O Grito, não me lembro de nenhuma versão yankee que tenha sido tão boa quanto a original e feito jus ao esforço de produzir uma. Fala sério! Não consigo ver a Sadako de O Chamado ser chamada de Samara. Entretanto, tivemos bons resultados na forma de novos inícios como em Mad Max: Estrada da Fúria e as novas séries como Mestres do Universo: Salvando Eternia e Cobra Kai. Aqui vai uma lista de 6 filmes que poderiam ter um remake ou mostrar o que veio depois.
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Warriors – Os Selvagens da Noite (1979)
Clássico de 1979 que permeou os anos 1980 em suas diversas reprises. Warriors – Os Selvagens da Noite, baseado no livro homônimo de Sol Yurick, mostra uma ótima história sobre gangues hipotéticas de Nova York. Todas elas são convocadas pra um conclave onde um líder, uma voz ativa entre eles, decide mostrar que é inútil brigarem entre si e que devem se unir para tomar as ruas da cidade. Um tiro acaba com todo o sonho e o aspirante a chefe de comando se torna o John Kennedy dos pobres.
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As roupas icônicas das gangues se tornaram engraçadas da década de 1990 pra frente e uma repaginação total do filme seria excelente, com gangues e crews de verdade: os Bloods, os Crips, os Latin Kings, os Hell’s Angels, Norteños e Sureños, Mara Salvatrucha, Irmandade Ariana e todo tipo de gangue em um cenário atual. Chegou a haver um jogo do Playstation 2 em 2005, fiel ao filme.
Tá bom, nem todas as gangues que citei aqui são de Nova York, mas o filme também poderia ser ambientado na Califórnia. Ou quem sabe uma versão cyberpunk da trama? A trilha sonora seria regada a trap, drill, hip hop, dancehall, reggaeton, ska, punk rock e hardcore e metal – e coloquei “metal” sem o “heavy” porque me refiro aos subgêneros atuais como metalcore.
Remo – Desarmado e Perigoso (1985)
Esse é um daqueles clássicos que são motivo de chacota em conversa de bar e rende aquele comentário raso de tiozão quando vê ficção: “É muita mentira!”. Remo Willians é recrutado para uma organização secreta chamada CURE após ter sua morte forjada. Lá recebe o treinamento de Chium, um mestre coreano de Sinanju, uma arte marcial fictícia, anterior ao kung fu que teria sido a mãe de todas as outras artes marciais.
Um mestre de Sinanju é capaz de desviar de tiros à queima roupa e até de segurar balas com os dentes, um dos momentos clássicos do filme, que chegou a aparecer numa HQ do Incrível Hulk com o verdão executando o feito. O Sinanju é uma arte marcial fictícia da série de livros de bolso The Destroyer, de onde saiu a inspiração para o filme. Remo é considerado a reencarnação do deus Shiva, O Destruidor, que intitula a série escrita.
Remo chegou a ter sua própria HQ mais de uma vez: pela Marvel Comics no fim dos anos 1980 e início dos anos 1990, enfrentando até um inimigo que é uma paráfrase (e não uma paródia) do Mestre do Kung Fu. Remo teve algumas participações esporádicas na antiga publicação Magnum Special e uma nova série em quadrinhos em 2016, Tales of Sinanju: The Destroyer, pela Second Sight Graphix.
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Seria muito bom ver Remo com o tradicional “Efeito Matrix” (o bullet time) nos dias de hoje. Ou mesmo que a história se passasse nos anos 1980, mas nunca o efeito cairia tão bem.
Eles vivem (1989)
John Carpenter sendo profético em um de seus excelentes filmes B. Nada, um operário que trabalha na construção civil descobre um par de óculos especiais que o façam ver a verdade nua e crua. Leia-se, as verdadeiras mensagens subliminares contidas nos outdoors e anúncios e os alienígenas que residem escondidos entre nós, sempre ocupando papéis de importância na sociedade bem como altos cargos políticos.
O filme traz uma crítica política e social muito forte ao mesmo tempo implícita e explícita: implícita pela metáfora presente em todo o filme; explícita pelas falas do Mensageiro: “Eles vivem! Nós dormimos!” “Nós somos o gado, estão nos engordando para o abate!” “A pobreza e a miséria estão crescendo, justiça social e direitos humanos não existem!” “Suas intenções de governar repousam na destruição da consciência” “Eles nos fizeram indiferentes a nós mesmo e aos outros”.
Eles Vivem foi a fonte de inspiração para o antigo jogo do NES, The Simpsons: Bart vs. the Space Mutants e rendeu uma arte do ilustrador alagoano Cristiano Suarez. Seria ótimo ver Eles Vivem com um roteiro similar e efeitos especiais e ambientações atuais.
Os Garotos Perdidos (1988)
Clássico filme de vampiros despretensioso mas icônico. Michael e seu irmão mais novo, Sam, fã de histórias em quadrinhos se mudam com a mãe, recém-divorciada do fim do Arizona para uma cidade litorânea fictícia da Califórnia, Santa Carla. Michael acaba se envolvendo com Star, a namorada do líder de uma gangue de vampiros.
A ideia de se mesclar terror, comédia e vampiros em um ambiente praiano foi explorada também aqui na novela Vamp (1991), de Antonio Calmon. A ideia do local mal-assombrado sempre reside em uma cidadezinha de interior, mas ninguém associaria a ideia de praia, que é um lugar ensolarado, a vampiros. A entrada triunfal do Vovô com um trator foi repetida pela personagem Tulipa, em Preacher. “Só há uma coisa que eu odeio em Santa Carla… esses malditos vampiros!”
Os Aventureiros do Bairro Proibido (1986)
Novamente, John Carpenter, dessa vez embarcando na comédia. Kurt Russel está impagável pagando mico como o estabanado caminhoneiro Jack Burton que se envolve em um grande problema na pequena China, Chinatown, como seria o título original. A noiva de seu amigo é raptada por um mago de dois mil anos de idade.
Com efeitos especiais divertidos o filme serviu de inspiração até para a franquia Mortal Kombat. O personagem Rayden é a personificação única de um trio presente em Aventureiros e o vilão, Lo Pan viria a se tornar um proto Shang Tsung. Os Aventureiros poderia se tornar uma animação.
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Scanners, Sua Mente Pode Destruir (1981)
“10 segundos: a dor começa. 15 segundos: vc não respira. 30 segundos: vc explode.” Com esse slogan, David Cronenberg prendia nossa atenção ao cartaz que já dava nervoso só de ver. Os Scanners são protótipos humanos feitos em laboratório com poderes psiônicos, telepáticos e telecinéticos, incluindo explodir a cabeça de quem conseguissem “escanear”.
Scanners poderia se tornar uma série como Residue ou render um remake com algumas cenas hand camera, em primeira pessoa.
O Enigma da Pirâmide
Sherlock Holmes adolescente como Lara Croft em Tomb Rider: A Origem. Na Londres Vitoriana, Sherlock Holmes e John Watson se conhecem quando ainda estudam em uma escola pública e já começam a desvendar o seu primeiro caso.
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Pessoas estão sendo acometidas de alucinações ao serem atingidas por um dardo. Holmes e Watson chegam a uma pirâmide escondida no subsolo de um armazém de parafina, a sede secreta de um culto ancestral egípcio ao deus Osíris.
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