5 filmes LGBTQs disponíveis no catálogo do Mubi

O Mubi possui algumas joias raras quando se trata de filmes LGBTQs, portanto separamos alguns que esperam para serem conferidos

Nesta semana, no dia 17 de maio, comemoramos o Dia Internacional Contra a Homofobia, quando há 31 anos a homossexualidade deixou de ser considerada uma doença pela OMS. O mês do Orgulho LGBTQ está chegando também, e com datas tão importantes, decidimos trazer narrativas LGBTQs disponíveis no catálogo do Mubi.

O Mubi tem um catálogo de filmes curados excelentes, alguns até bem raros de serem encontrados com facilidade para compra ou consumo em streaming. E você pode assinar e pegar 30 dias gratuitos através do Otageek, podendo assim assistir esses cinco filmes.

Confira aqui:

1 – Felizes Juntos

Homem chorando sentando com um gravador em um dos nossos filmes LGBTQs.
Lai chorando pelo relacionamento em um dos nossos filmes LGBTQs.

Felizes Juntos conta a história de um casal de dois homens em uma relação abusiva. Lai, nosso protagonista, vive com seu namorado, Ho, na Argentina, buscando por melhores condições de vida. Conforme a trama avança, a relação vai ficando cada vez mais sufocante, até que Lai conhece Chang, um colega de trabalho, e começa a perceber o mal que o relacionamento lhe causa.

A diferença entre Felizes Juntos para qualquer outro filme sobre homens gays é que ele assume tratar um relacionamento abusivo, enquanto alguns trazem representações errôneas sobre a vivência gay. Ele até mesmo fala sobre a solidão que homens gays sofrem dentro do movimento.

O filme estreou em Cannes no ano de 1997 e também é dirigido pelo cultuado realizador Wong Kar-Wai, cuja filmografia está disponível no Mubi.

2 – Carol

Mulher loira sentada olhando para outra mulher em um dos nossos filmes LGBTQs.
Carol observando Therese.

A história de Carol é focada em uma jovem moça chamada Therese, uma vendedora numa loja de departamento de brinquedos infantis. Therese acaba conhecendo Carol, mulher mais velha e divorciada. Enquanto a trama se desenrola, ambas precisam enfrentar o preconceito dos Estados Unidos no anos 50.

Carol é um romance muito delicado e bonito, pois ele capta a essência do despertar da paixão e acaba criando uma história de amor muito incomum para os dias atuais. O filme é um romance em sua forma mais pura e delicada.

O longa é realizado pelo diretor Todd Haynes, responsável por outros clássicos do cinema indie e cultuado pela crítica. Infelizmente, esse é o único filme do diretor no catálogo da Mubi.

3 – Corpo Elétrico

Elias sentando na cozinha de seu trabalho em um dos nossos filmes LGBTQs.
Elias sentado na cozinha.

Elias é um jovem nordestino que migrou de Fortaleza para São Paulo, então ele passa seus dias trabalhando em uma fábrica de roupas femininas. Depois da chegada de Fernando, um imigrante do continente africano, Elias acaba organizando festas e eventos para poder se encontrar com o rapaz.

O Mubi descreve o filme como um retrato sobre a jornada de trabalho moderna no Brasil atual, e também elogia a direção por captar a essência da primeira paixão. Ele acaba por focar em lugares que o cinema no geral não explora geralmente, principalmente o queer, a vivência de gays periféricos.

4 – Tudo Sobre Minha Mãe

Mulher parada ao lado de um portão
Manuela em frente a um banner em um dos nossos filmes LGBTQs.

“Um provérbio grego diz que apenas mulheres que lavaram seus olhos com lágrimas podem ver claramente. Mas esse provérbio não se aplica à Manuela. Na noite em que um carro atropelou o seu filho Esteban, ela chorou até que seus olhos ficassem completamente secos. Mas longe de ver com clareza, o presente e o futuro se confundem na escuridão. Ela começa a procurar por seu pai, que se assumiu uma travesti.”

A sinopse oficial de Eu Matei a Minha Mãe é a única forma possível de comentar o longa, porque ele é uma jornada muito intensa sobre o passado e o luto que uma mãe sente após perder o filho. Pedro Almodóvar, diretor do filme, cria uma experiência muito complexa, que precisa ser consumida com bastante atenção.

5 – O Funeral das Rosas

Mulher sendo refletida no espelho falando ao telefone
Mulher falando ao telefone.

Neste filme clássico, o protagonismo se encontra no submundo de uma Tóquio dos anos 60, onde vamos acompanhar um grupo de travestis levando a vida nesse ambiente. O longa também adapta livremente a peça Édipo Rei do dramaturgo grego Sófocles.

O Mubi descreve o filme como transgressor. A estreia do diretor Toshio Matsumoto quebrou a cultura cinematográfica japonesa pela sua visão realista, mesclando drama e documentário.

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Riuler Luciano
Riuler Luciano

Jornalista Cultural e Marketeiro, cresceu lendo quadrinhos dos X-MEN é amante de Cultura Pop e Pequi!

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