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5 Filmes bons com representatividade LGBTQ+
Ao longo da história, a comunidade LGBTQ+ vem lutando pelos seus direitos. E a representatividade cinematográfica digna faz parte dessa luta. A representação no cinema, além de dar voz à comunidade e fazê-la se sentir vista e acolhida, é importante para lembrar que os LGBTs existem e merecem não apenas tolerância, mas respeito e aceitação.
Trago nessa lista cinco bons filmes com representatividade LGBTQ+.
1. Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)
O longa-metragem brasileiro é uma narrativa diferente para o curta-metragem “Eu Não Quero Voltar Sozinho”, estrelado pelos mesmos atores – ambos dirigidos e roteirizados por Gabriel Ribeiro.
Vencedor do prêmio Fipresci da Federação Nacional de Críticos de Cinema, que reúne críticos de todo o mundo, o longa conta a história de Leonardo, um adolescente cego ainda no Ensino Médio que sonha em ser independente.
Quando um garoto novo chamado Gabriel chega a seu colégio, sentimentos e questões até então desconhecidas começam a surgir em Léo. Uma história de autodescoberta, amor e amizade que vai deixar seu coração aquecido.
2. Retrato de Uma Jovem em Chamas (2019)
O drama francês com direção de Céline Sciamma recebeu diversos prêmios, incluindo o Queer Palm, prêmio de cinema independente concedido ao melhor filme LGBTQ+ do Festival de Cannes, se tornando a primeira obra dirigida por uma mulher a ganhar tal categoria.
Acompanha a história da jovem pintora Marianne, que é contratada para pintar um retrato de Heloíse para o casamento da mesma – o que ela não sabe. No processo de produção da obra, Marianne se aproxima cada vez mais de sua modelo. Uma obra bela e envolvente com um roteiro emocionante.
3. E Então Nós Dançamos (2019)
O drama sueco dirigido e roteirizado por Levin Akin surpreende com sua atmosfera encantadora, ganhando quatro prêmios desde seu lançamento até então.
A narrativa gira em torno do bailarino Merab que, em um momento importante de sua carreira, precisa lidar com a chegada do dançarino talentoso Irakli na companhia de dança que frequenta desde a infância.
Ao mesmo tempo, o novato se torna o principal rival e o maior desejo de Merab, e ele se vê, então, divido entre sua carreira e seus sentimentos em um cenário avesso e retrógrado. O longa-metragem coloca o público em uma montanha russa de emoções e é adequado para quem deseja se emocionar e refletir.
4. A Criada (2016) +18
O drama sul-coreano, dirigido por Park Chanwook e escrito por Chung Seokyung, surpreendeu o público com seu enredo único e repleto de curvas.
Passando-se na Coréia de 1930, época da ocupação pelo Japão, uma jovem é contratada como serva de uma herdeira japonesa que vive isolada em uma propriedade rural com seu tio controlador.
Porém, todos nessa história guardam grandes segredos. Os planos parecem prosseguir como esperado, até que as mulheres começam a desenvolver uma relação intensa e inesperada. Uma história rica e com personagens fortes.
5. Tangerina (2015)
O drama-comédia foi gravado com um celular e dirigido por Sean Baker, conquistando o público e a crítica do Festival Sundance de Cinema – o maior de cinema independente dos Estados Unidos.
Acompanha Sin-Dee, uma prostituta transexual que, ao sair da prisão, descobre através da melhor amiga que seu namorado está a traindo com uma mulher cisgênero, e, então, decide buscar vingança. Para alegria da comunidade, o longa é, de fato, protagonizado por uma atriz trans: Kitana Kiki Rodriguez. O filme entrega uma narrativa tensa, verdadeira e bagunçada, que consegue aborrecer e divertir o telespectador.
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