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WandaVision | Uma nova era para a Marvel! – Crítica
(Escrito por Roberto Costa) Definitivamente, diferente de tudo o que já vimos na Marvel, WandaVision é assertiva em seu humor que homenageia as séries cômicas clássicas da televisão. Enquanto oferece momentos cômicos seguidos por risadas pré-gravadas, cria uma certa atmosfera de estranheza e mistério que cerca especialmente Wanda e nos faz questionar a realidade do que estamos assistindo.
O primeiro episódio
No primeiro episódio de WandaVision somos apresentados a Wanda e Visão chegando ao subúrbio de Westview e tentando se adaptar à sua nova vida de casal, enquanto lidam com os problemas do cotidiano de um casal dos anos de 1940/1950. A série traz Visão tentando se dar bem no trabalho e Wanda, que conta com a ajuda da sua “vizinha intrometida” Agnes, aprendendo os “deveres de uma esposa”.
O primeiro episódio é divertido, empolgante e cheio de críticas à época. Elizabeth Olsen e Paul Bettany são impecáveis ao reinventar seus personagens para esse estilo cômico, trazendo um lado que nunca havíamos visto em Wanda e Visão. Até que somos levados ao ponto máximo da estranheza quando, questionados sobre os acontecimentos que os levaram até Westview e sua vida de casados, Wanda e Visão não sabem como responder.
Elizabeth Olsen consegue mostrar muito bem a sutil mudança de Wanda, que parece agir inconscientemente em alguns momentos e completamente lúcida em outros, quando faz uso de seus poderes de alteração da realidade (que vem sendo bem desenvolvidos no decorrer do episódio).
Terminamos o primeiro episódio com uma espécie de estação de televisão que reproduz a vida dos nossos protagonistas como uma série. No canto temos a logo da organização S.W.O.R.D, levantando uma dúvida nos telespectadores sobre o papel que a organização deve ter para a história, como eles estão vendo a “realidade” de Wanda e o que estão fazendo espionando nossa heroína.
O segundo episódio
Uma grande homenagem à série Jeannie é um Gênio (I Dream of Jeannie), o segundo episódio de WandaVision começa com uma abertura em animação que faz referência à série homenageada, além de ter algumas semelhanças entre ambas, como o fato de serem séries sobre uma feiticeira.
Enquanto o primeiro episódio era suave em destacar os mistérios envolvendo o casal, no segundo nós já mergulhamos de vez no tom sobrenatural e nas pequenas falhas que parecem acontecer naquela realidade alterada. Além dos estranhos barulhos, que são tratados de modo cômico pelo casal, vamos vendo relances da cor vermelha que quebram as filmagens até então em preto e branco.
Somos finalmente apresentados a Geraldine, personagem de Teyonah Parris, que parece destoar um pouco daquele cenário e nos deixa com uma pulga atrás da orelha, já que sua real identidade (Monica Rambeau) parece ter um envolvimento maior com a organização S.W.O.R.D., que estava observando Wanda anteriormente.
Com os mistérios se acumulando em nossa cabeça – e na de Wanda também – temos os primeiros confrontos da “realidade normal” que tentam entender o que está acontecendo com Wanda: um rádio transmitindo uma mensagem, destruído pela protagonista em seguida, e um Apicultor que brota do esgoto e logo é repelido pela figura em ascensão da Feiticeira Escarlate usando seus poderes para “rebobinar” no tempo e no espaço, levando-os para longe da estranha figura. Marcando a mudança de épocas, Wanda também resolve trazer cor à sua realidade numa cena épica e linda de se ver.
Ao final do episódio, um detalhe que vem sendo tocado durante todo o capítulo e que, para os grandes fãs de quadrinhos, traz arrepios perante as possibilidades para o futuro: Wanda está grávida!
As referências
Como toda produção da Marvel, é claro que WandaVision traria MUITAS referências, tanto dos quadrinhos como dos filmes, mas tem algumas que se destacam no meio delas.
BOVA: a vaca mística, que nos quadrinhos ajudou a cuidar dos gêmeos Maximoff, é referenciada na abertura animada do segundo episódio, em uma marca de leite.
INDÚSTRIAS STARK E HYDRA: ambas aparecem no formato de pequenos comerciais durante a série e podem ser interpretadas como destaques do turbulento passado de Wanda. A Hydra fez experimentos com os gêmeos para lhes dar poderes e as Indústrias Stark acabaram de certo modo financiando um ataque a Sokovia.
JOIA DA MENTE: não a joia em si, mas sua “figura”, aparece em diversos momentos da série. No segundo episódio, torna-se bem visível seu desenho na caixa usada para o show de mágica de Visão e Wanda, além do pequeno detalhe de que a Wanda “desaparece” dentro dessa caixa.
CAOS: nos quadrinhos, a Feiticeira Escarlate é detentora da magia do caos, uma força mística poderosa, e claro que não seria possível deixar de lado a ênfase que dão nessa palavra no primeiro episódio.
GÊMEOS WILLIAM E THOMAS: os filhos de Wanda nos quadrinhos, Wiccano e Célere, parecem estar cada vez mais perto de sua estreia na produção. Além de serem o motivo pelo qual a Wanda muda a realidade nos quadrinhos, vemos em todo momento referências a crianças e principalmente aos gêmeos.
E vocês, o que acharam da série? Ansiosos para os próximos episódios? Só lembrando que o Otageek continuará falando da série que vem para iniciar uma Nova Era no Universo Cinematográfico da Marvel!
A série está disponível no serviço de streaming Disney Plus.
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Amei!!!!! Informação de altíssima qualidade!
Muito obrigado!! =D
Os primeiros episódios estão cheios de referências, tomara que a série se aprofunde mais nelas!!!
Tomara! A série tem muito potencial em suas referências.
A Disney foi muito malvada de postar só 2 ep. EU QUERO MAIS!!!!
Felizmente essa semana sai mais um, e esse promete!!