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“Tudo que Você Podia Ser”, do cineasta mineiro Ricardo Alves JR., recebe pôster e trailer oficiais
O filme TUDO O QUE VOCÊ PODIA SER, com direção de Ricardo Alves Jr. e roteiro de Germano Melo, tem sua estreia em cinemas anunciada para 20 de Junho. A obra, que foi premiada na 25ª edição do Festival do Rio e que venceu o prêmio de melhor filme do público no mais recente Festival MIXBRASIL, é produzida pela EntreFilmes e pela SANCHO&PUNTA e tem distribuição da SESSÃO VITRINE PETROBRAS em pelo menos 20 cidades de todo o Brasil, neste projeto de distribuição coletiva financiado pela Petrobras Cultural. O longa chega aos cinemas com preços reduzidos, acompanhado de debates, sessões especiais e eventos com a presença dos diretores e equipe do longa. Neste release, confira pôster e trailer oficiais.
Gravado entre dezembro de 2021 e março de 2022, em Belo Horizonte, o longa-metragem é o trabalho mais recente de Ricardo Alves Jr., que transita na criação entre o teatro e o cinema, e que por esse filme ganhou o prêmio de melhor direção na sessão Novos Rumos da 25ª edição do Festival do Rio. Após os elogiados filmes “Elon Não Acredita na Morte” (2016), “Vaga Carne” (2019) e “Quem Tem Medo?” (2022), dessa vez, Ricardo convidou as atrizes Aisha Brunno, Bramma Bremmer, Igui Leal e Will Soares, quatro artistas com reconhecida trajetória no teatro de Belo Horizonte, para protagonizarem um filme em que novos olhares e narrativas sobre as vidas de pessoas LGBTQIAP+ pudessem ser retratados nas telas. TUDO O QUE VOCÊ PODIA SER teve sua estreia mundial como o filme de abertura do prestigiado Festival Internacional de Cinema Queer Porto, em Portugal.
No longa, o público acompanha o último dia de Aisha em Belo Horizonte, uma despedida que se desenrola na companhia de suas melhores amigas: Bramma, Igui e Will. Através das interações cotidianas entre as personagens, o filme oferece um retrato afetuoso da família que escolhemos construir por meio do valor da amizade, mesclando elementos ficcionais e documentais em seu roteiro, aproximando o público de forma sensível e intimista às histórias de cada personagem.
Temas como comunidade, HIV, afeto e sexualidade estão entre os assuntos abordados nas cenas. Alguns diálogos foram improvisados no set, partindo de indicações da direção e do roteirista Germano Melo. A partir das experiências vividas por essas quatro amigas, o filme tece um retrato particular da cidade de Belo Horizonte, com cenas gravadas em diferentes bairros e regiões da cidade, como Aglomerado da Serra, Bonfim, Centro, Lagoinha e Santa Tereza, construindo diferentes imagens desse espaço urbano.
Segundo o diretor Ricardo Alves Jr., TUDO O QUE VOCÊ PODIA SER é muito mais do que apenas um filme, é um manifesto sobre o cuidado, a amizade e o pertencimento. O filme surge em um contexto especial, que se sobrepõe aos desafios sociais e pessoais vividos no Brasil nos últimos anos. O cineasta explora temáticas relacionadas com a sobrevivência à intolerância e afirmação das subjetividades em um ambiente onde a comunidade LGBTQIAP+ ainda enfrenta uma dura realidade. O trabalho é uma ode à resiliência, à capacidade de enfrentar a adversidade e florescer em um ambiente que muitas vezes é hostil.
A música “Tudo O Que Você Podia Ser”, clássico do Clube da Esquina na voz de Milton Nascimento, que dá título ao longa-metragem, foi regravada especialmente para o filme pela cantora Coral, artista baiana radicada em BH, expoente da música popular brasileira na atualidade e uma das vozes da diversidade no Brasil.
Sinopse
Aisha está de partida e atravessa um dia especial na companhia das melhores amigas, Igui, Bramma e Willa. Entre risos e lágrimas, confissões e encontros afetuosos, é hora de celebrar até o limite, quando o nascer do sol se irradia sobre a beleza tocante e sincera dessa amizade. Borrando os limites entre o real e o ficcional, TUDO O QUE VOCÊ PODIA SER é um retrato autêntico da mais plena liberdade queer. Pelo olhar das personagens, viajamos pela experiência sensível, brilhante, de corpos dissidentes que nos tocam pelo reconhecimento do que nos torna melhores, humanos: o amor, os laços de amizade, a alegria de ser o que se é.
Ficha Técnica
Direção: Ricardo Alves Jr.
Roteiro: Germano Melo
Elenco: Aisha Brunno, Bramma Bremmer, Igui Leal e Will Soares
Participações Especiais: Docy Moreira, Renata Rocha e Sitaram Custódio
Direção de Fotografia: Ciro Thielmann
Produção: Julia Alves
Direção de Produção: Nina Bittencourt
Direção de Arte: Luiza Palhares
Figurino: Luiza Palhares e Luiz Dias
Montagem: Lorena Ortiz
Som Direto: Fabricio Lins
Trilha Sonora: Barulhista
Canção-tema: Coral
SOBRE RICARDO ALVES JR.
Ricardo Alves Jr. é diretor de cinema e teatro. É fundador da produtora EntreFilmes. Seus trabalhos se caracterizam pela hibridez de linguagens em busca de construções de atmosferas e universos particulares. Seus filmes foram exibidos em diversos festivais internacionais (Berlinale Short, Semana da Crítica do Festival de Cannes, Locarno, Roterdã, Oberhausen, Havana). “Elon Não Acredita na Morte” é seu primeiro longa-metragem e teve estreia nacional no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Sua estreia internacional aconteceu no Macao Film Festival & Awards, na China, sucedida da estreia europeia no Festival de Rotterdam, em 2017. A estreia ibero-americana aconteceu no Festival de Cartagena, na Colômbia.
O filme também foi exibido no IndieLisboa, em Portugal; no FICUNAM, no México; e no BAFICI, em Buenos Aires. Em abril de 2017, estreou comercialmente nas salas de cinema brasileiras, distribuído pela Vitrine Filmes e, em abril de 2019, o filme entrou no catálogo da Netflix. Em 2022, lançou o documentário “Quem Tem Medo?”, co-dirigido com Dellani Lima e Henrique Zanoni, que foi exibido nos festivais: Tudo é Verdade, DocLisboa e DocMéxico. No teatro, dirigiu diversos espetáculos, entre eles “Cine Splendid”, projeto contemplado pelo fundo Iberescena, sendo apresentado no festival MIRADA, e “Eclipse Solar”, do Grupo Quartatela, apresentado no FIT-BH. Seu último trabalho no teatro é o espetáculo “Tragédia” com o grupo QuatrolosCinco, indicado ao 6º Prêmio Copasa/Sinparc de Artes Cênicas: Melhor espetáculo, texto, ator e atriz, que realizou temporada no Sesc Vila Mariana em São Paulo e foi selecionado para mostra oficial do Festival de Teatro de Curitiba 2023.
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