Supo Mungam Plu faz parceria com o My French Film Festival e exibe 24 títulos da seleção do festival

Os lançamentos realizados pela distribuidora Supo Mungam Films nos cinemas também entrarão na plataforma de streaming gradualmente, além de títulos inéditos e exclusivos premiados nos maiores festivais.

Supo Mungam Plus, plataforma brasileira de streaming focada em cinema independente e  autoral, faz parceria com o My French Film Festival e disponibiliza para os seus assinantes 24 títulos franceses da seleção do festival, sendo 12 longas e 12 curta-metragens, disponíveis do dia 15 de janeiro a 15 de fevereiro.

Heróis nunca morrem, do My French Film Festival
Heróis Nunca Morrem, de Aude Léa Rapin – My French Film Festival. 

My French Film Festival  tem como objetivo apresentar a nova criação cinematográfica francófona e permite que usuários do mundo inteiro tenham acesso a produções francesas através das plataformas digitais. Entre os destaques, temos os longas “Adolescentes”, de  Sébastien Lifshitz;  “Crianças”, de Christophe Blanc; “Enorme”, de Sophie Letourneur, entre outros. Os filmes contam com legendas em português.

Devido ao início do festival, a plataforma antecipou as estreias dos filmesO Funeral das Rosas, de Toshio Matsumoto (1969),  “O Pai das Minhas Filhas, de Mia Hansen-Løve (França, 2009), eA Vida de Diane, de Kent Jones , para o dia 14/01, quinta-feira.

Confira abaixo os próximos lançamentos e programas do My French Film Festival:

14 de Janeiro

O Funeral das Rosas

O Funeral das Rosas, de Toshio Matsumoto (Japão, 1969), com Pita, Osamu Ogasawara e Yoshimi Jo. Tóquio, anos 60.

O Funeral das Rosas, do My French Film Festival
O Funeral das Rosas – My French Film Festival.

A nova estrela do Bar Genet é a ícone transgênero Eddie, cuja confiança ameaça a madame do local, Leda, mas atrai Gonda, o dono do bar, colocando-a em uma perigosa intriga. Uma releitura original de “Édipo Rei”, de Sófocles. Stanley Kubrick citou o filme como uma influência direta para “Laranja Mecânica”.

O Pai das Minhas Filhas

O Pai das Minhas Filhas, de Mia Hansen-Løve (França, 2009), com Louis-Do de Lencquesaing, Chiara Caselli, Alice de Lencquesaing, Igor Hansen-Løve, Eric Elmosnino e Sandrine Dumas.

O Pai das Minhas Filhas, do My French Film Festival
O Pai das Minhas Filhas – My French Film Festival. 

Grégoire está dividido entre as demandas de sua família e sua obsessão com sua carreira. Ele dirige uma empresa de cinema independente e mal tem tempo para ver sua esposa Sylvia ou suas três filhas durante a semana. Já seus fins de semana são passados junto com sua família, tentando aproveitar o tempo juntos. Com seu carisma excepcional, Grégoire inspira admiração. Ele parece invencível.

No entanto, sua prestigiosa produtora, Moon Films, está em suas últimas etapas. Mas Grégoire continua a todo custo. Um dia, ele é obrigado a enfrentar os fatos. Ele está dominado pelo cansaço, o que logo, secretamente, transforma-se em desespero. Prêmio Especial do Júri da Un Certain Regard do Festival de Cannes e Melhor Roteiro no Prêmio Lumière.

A Vida de Diane

 A Vida de Diane, de Kent Jones (EUA, 2018), com Mary Kay Place, Jake Lacy e Estelle Parsons. Diane preenche seus dias ajudando os outros, cuidando de amigos e familiares e sempre se colocando em último lugar.

A Vida de Diane, do My French Film Festival
A Vida de Diane – My French Film Festival. 

Ela também tenta desesperadamente se relacionar com seu filho, que é viciado em drogas. Nesse processo, Diane chega a um novo entendimento de si mesma e de seu passado e, à medida que esses pedaços de sua existência começam a desaparecer, ela se vê confrontando suas próprias memórias. Melhor Filme, Roteiro e Fotografia no Festival de Tribeca e Indicado em Melhor Atriz e Melhor Primeiro Filme no Independent Spirit Awards.

 22 de Janeiro

Em Busca da Vida

Em Busca da Vida, de Jia Zhangke (China, 2006), com Zhao Tao, Lan Zhou e Han Sanming.

Em busca da vida, do My French Film Festival
Em Busca da Vida – My French Film Festival. 

A cidade velha de Fengjie já está submersa, mas seu novo bairro ainda não foi concluído. Há coisas para salvar e há coisas para deixar para trás… Han Sanming, um mineiro, viaja para Fengjie para procurar sua ex-mulher, que ele não vê há 16 anos. Vendo um ao outro no rio Yangtze, eles decidem se casar novamente.

Enquanto isso, Shen Hong, uma enfermeira, viaja para Fengjie para procurar seu marido, que não voltou para casa há dois anos. Eles se abraçam em frente à Barragem das Três Gargantas. Apesar da dança, eles tristemente desistem e decidem se divorciar. Leão de Ouro de Melhor Filme no Festival de Veneza.

O Chão Sob Meus Pés

O Chão Sob Meus Pés, de Marie Kreutzer (Áustria, 2019), com Valerie Pachner, Pia Hierzegger e Mavie Hörbige.

O chão sob meus pés, do My French Film Festival
O Chão Sob Meus Pés – My French Film Festival. 

Lola, uma consultora de negócios com trabalho incessante, gerencia sua vida pessoal com a mesma eficiência implacável que usa para otimizar margens de lucro. Ela mantém em segredo seu relacionamento com sua chefe Elise, bem como a existência de sua irmã mais velha, Conny, que tem uma longa história de doença mental.

Entretanto, quando ela recebe a notícia de que Conny tentou se suicidar, seus segredos ameaçam explodir em público. Enquanto tenta fazer o que é melhor para sua irmã sem comprometer tudo no que tanto trabalhou, Lola lentamente perde o controle da realidade. Seleção Oficial do Festival de Berlim e Melhor Filme Internacional no L.A. Outfest.

Party Girl

Party Girl, de Marie Amachoukeli, Claire Burger e Samuel Theis (França, 2014), com Angélique Litzenburger, Joseph Bour e Mario Theis.

Party Girl, do My French Film Festival
Party Girl – My French Film Festival. 

Angélique é uma hostess de 60 anos que adora festas. Trabalhando em um cabaré perto da fronteira franco-alemã, ela começa a ver a clientela tornar-se cada vez mais rara. Mas Michel, seu cliente regular que sempre foi apaixonado por ela, um dia a pede em casamento. Inspirado na história da mãe do diretor Samuel Theis, o filme conta com a própria família do realizador no elenco, interpretando eles mesmos.  Caméra d’Or no Festival de Cannes e Indicado ao César de Melhor Montagem e Melhor Primeiro Filme. 

29 de Janeiro 

Entre os Muros da Escola

Entre os Muros da Escola, de Laurent Cantet (França, 2008), com François Bégaudeau, Agame Malembo-Emene e Angélica Sancio.

Entre os Muros da Escola, professor dando aula
Entre os Muros da Escola – My French Film Festival.

François e seus colegas professores se preparam para um novo ano em uma escola em um bairro difícil. Equipados com as melhores intenções, eles se preparam para não permitir que o desânimo os impeça de tentar dar a melhor educação a seus alunos. Culturas e atitudes frequentemente se chocam na sala de aula, um microcosmo da França contemporânea.

François insiste em uma atmosfera de respeito e cuidado. Nem calmo nem severo, sua franqueza extravagante sempre pega os alunos de surpresa. Mas sua ética em sala de aula é posta à prova quando seus alunos começam a desafiar seus métodos… Palma de Ouro no Festival de Cannes e Indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional.

 Obediência

Obediência, de Craig Zobel, EUA, 2012 (Compliance), com Ann Dowd, Dreama Walker e Pat Healy.

Dois funcionários de um fast food olhando para o lado
Obediência – My French Film Festival 

O filme conta a história de Sandra, uma gerente sobrecarregada de um restaurante de fast food, que recebe uma ligação de um policial acusando uma de suas funcionárias, uma jovem chamada Becky, de roubar uma cliente. Acreditando na palavra do oficial, Sandra detém Becky, colocando em movimento um cenário de pesadelo que rapidamente sai de controle.

Seleção de Filmes por seção/mostra:

Adolescentes

Adolescentes, de Sébastien Lifshitz
Adolescente, 2019, 135 min

Emma e Anaïs são inseparáveis e, no entanto, tudo as opõe. “Adolescentes” segue o percurso das garotas desde os 13 anos até à maioridade. São cinco anos de vida, nos quais se chocam transformações radicais e primeiras experiências. Aos 18 anos de ambas, pode-se perguntar que tipo de mulheres se tornarão e como evoluirá a amizade das duas.

Em um documentário magistral e universal que lembra “Boyhood”, o diretor pinta o retrato de um período de cinco anos de duas amigas em Brive-La-Gaillarde e nos faz mergulhar no mundo de uma juventude rural na França dos anos 2010.

Intervalo

Intervalo, de Anthony Lemaitre
Entracte, 2019, 16 min

Yacine e dois amigos querem a todo custo ver Velozes e Furiosos 8 em seu multiplex suburbano. Porém, infelizmente, eles só têm meios para ver a sessão do cineclube. Para Yacine, o que era para ser uma manobra, se tornará uma experiência incrível.

Com humor, Anthony Lemaitre imagina em “Intervalo” o feliz e fortuito encontro de um jovem com a sua cinefilia.

Um Adeus

Um Adeus, de Mathilde Profit
Un adieu, 2019, 24 min

Um carro percorre as costas francesas. Dentro, um pai conduz a filha a Paris para começar a sua vida de estudante, uma nova vida em uma cidade desconhecida, longe da sua infância e longe dele. Essa viagem em face a face é a primeira e talvez a última. Nada parece excepcional, mas os dois sabem que terão que dizer adeus.

Em seu primeiro filme, Mathilde Profit retrata de um modo muito sutil, com a ajuda de olhares, palavras não ditas e outras incômodas, o momento que marca o fim da adolescência da jovem e o início de uma nova página do seu relacionamento com o pai.

Crianças

Crianças, de Christophe Blanc
Just Kids, 2019, 104 min

Jack, de 19 anos, Lisa, de 17 anos, e Mathis, de 10 anos, tornam-se brutalmente órfãos. Cada um reage à sua maneira ao desastre familiar. Lisa se afasta e Jack, há pouco tempo maior de idade, fica com a guarda de Mathis. Uma nova vida começa. Mas como alguém pode ser responsável por uma criança, quando mal saiu da adolescência? E como construir um futuro, quando o passado se torna uma obsessão perigosa? A força e a energia da juventude podem fazer milagres…

Em um filme de energia contagiante, interpretado por dois atores com grande maturidade, o diretor oferece um olhar justo sobre o vínculo fraterno diante do luto e a luz que se busca dentro de si mesmo para enfrentá-lo.

Enorme

Enorme, de Sophie Letourneur
Énorme, 2020, 101 min

Isso acontece de repente aos 40 anos: Frédéric quer um bebê, mas Claire nunca quis e eles estavam de acordo quanto a isso. Ele comete o imperdoável e faz um filho com outra. Claire se transforma numa baleia e Frédéric torna-se frouxo.

Marina Foïs e Jonathan Cohen, irresistíveis, dão forma a uma farsa burlesca, até mesmo grotesca, especialmente corrosiva sobre a maternidade e o desejo de maternidade: um OVNI improvável entre O Bebê de Rosemary e os irmãos Farrelly.

Felicidade

Felicidade, de Bruno Merle
Felicità, 2019, 82 min

Para Tim e Chloé, a felicidade está no dia-a-dia sem compromissos. Mas um dia o verão acaba. A filha deles, Tommy, entra no colégio e, nesse ano, ela promete não perder o grande acontecimento. Isso foi antes que Chloé desaparecesse, que Tim roubasse um carro e que um cosmonauta aparecesse na história.

Comédia feelgood delicada e absurda, ou um road movie brilhante e caprichoso, “Felicidade” imagina a corrida infernal de uma família antes do início do ano letivo. O diretor dirige a filha ao lado de Pio Marmaï, um pai carismático e sutilmente maluco.

Leia também:

Família Nuclear

Família Nuclear, de Faustine Crespy
Famille nucléaire, 2020, 19 min

Jules, aos 18 anos, passa férias a contragosto no acampamento nudista de sua infância. Ele está dividido entre a sua atração pelo belo Karim, um trabalhador sazonal na praia das pessoas “vestidas”, e a depressão da sua mãe Adèle, que se recusa a deixá-lo crescer.

Faustine Crespy pinta o doce e amargo retrato de um jovem em busca de liberdade e identidade, preso entre uma mãe à beira de um colapso nervoso e um irmão novo que ele gostaria de proteger.

Sole mio

Sole mio, de Maxime Roy
2019, 22 min

Daniel tenta lidar da melhor maneira possível com o desespero da mãe que permanece sem notícias do seu pai. Quando, então, esse volta para casa na véspera de sua cirurgia de redesignação sexual, Daniel quer ouvir finalmente a verdade.

Graças a uma escrita ímpar e a imagens de vanguarda, Maxime Roy imagina com precisão, ternura e complexidade uma família que se encontra às vésperas de um acontecimento que transformará a todos.

Camille

Camille, de Boris Lojkine
2019, 90 min

Uma jovem fotojornalista apaixonada pelo seu ideal, Camille vai à República Centro-Africana para cobrir uma guerra civil prestes a acontecer. Muito rapidamente, ela se apaixona pelo país e pela sua juventude envolvida na turbulência. De agora em diante, ela viverá o seu destino nesse país.

Um raro mergulho na profissão de fotojornalista, “Camille” é o retrato sensível e forte de uma jovem determinada, interpretada pela brilhante e avassaladora atriz Nina Meurisse.

Donas de Alegria

Donas de Alegria, de Frédéric Fonteyne e Anne Paulicevich
Filles de joie, 2019, 90 min

Três histórias de mulheres durante um verão escaldante entre o norte da França e a Bélgica. Axelle, Conso e Dominique nada têm em comum, a não ser que são colegas e, todos os dias, juntas, cruzam a fronteira.

Conduzido por um trio de atrizes explosivas e luminosas, esse drama feminista nos faz mergulhar no cotidiano de três profissionais do sexo, amigas, supermulheres, empolgantes e dignas.

Meninas Azuis, Pálido de Medo

Meninas azuis, Pálido de Medo, de Marie Jacotey e Lola Halifa-Legrand
Filles bleues, peur blanche, 2019, 9 min

Um casal nas estradas de Provence. Nils está levando Flora para conhecer os seus pais, quando eles caem numa emboscada. Enquanto ela é capturada, ele foge. Naquela noite, numa floresta de pinheiros, ela se depara com as suas dúvidas.

Marie Jacotey e Lola Halifa-Legrand assinam uma primeira comédia dramática que questiona as fantasias dos nossos medos nas relações de casais: um filme de animação feminista e contundente, composto por magníficas ilustrações a lápis de cor.

Silêncio

Silêncio, de Élodie Wallace
Motus, 2020, 17 min

Alice se perde no labirinto de um hospital, movida pela urgência de acertar contas com o seu agressor, prestes a morrer. Uma corrida para finalmente verbalizar os seus males.

Em um curta-metragem com direção precisa, Élodie Wallace questiona com delicadeza o momento em que Alice tenta se libertar dos traumas do seu passado, enquanto interpretada de maneira discreta e contida por Sarah Suco.

Kuessipan

Kuessipan, de Myriam Verreault
2020, 117 min

Duas amigas inseparáveis crescem em uma comunidade innu. Mikuan vive em uma família amorosa, enquanto Shaniss recola os pedaços de uma infância subvertida. As duas meninas prometem permanecer sempre juntas, custe o que custar. Mas ao completarem 17 anos, a amizade delas sofre um abalo, quando Mikuan se apaixona por um branco e começa a sonhar em sair dessa reserva pequena demais para as suas ambições.

No seu primeiro longa-metragem naturalista, a diretora dirige atores não profissionais da comunidade innu e dá voz a uma juventude nascida no cativeiro que começa a questionar a sua liberdade.

Prata-viva

Prata-viva, de Stéphane Batut
Vif-argent, 2019, 106 min

Juste perambula por Paris em busca de pessoas que só ele pode ver. Ele recolhe a última lembrança dessas almas antes de levá-las para o outro mundo. Um dia, uma jovem, Agathe, o reconhece. Ela está viva, ele é um fantasma. Como poderão se amar e aproveitar essa segunda oportunidade?

Stéphane Batut descreve um passeio noturno em Paris marcado por um romantismo exacerbado e perturbador. Um filme espectral, onírico, fascinante, que lembra a poesia de Jean Cocteau.

Lugares Vazios

Lugares Vazios, de Geoffroy de Crécy
Empty Places, 2020, 8 min

Geoffroy de Crécy imagina um mundo hipnótico no qual, em supermercados, aeroportos, escritórios, boates… desapareceram todos os vestígios humanos.

Produzido antes do confinamento global, “Lugares Vazios” é uma ode à melancolia das máquinas.

Orfeu

Orfeu, de Jean Cocteau
Orphée, 1950, 95 min

“Orfeu” é a transposição de Jean Cocteau do famoso mito para o mundo moderno. Poeta reconhecido de Saint-Germain-des-Prés, Orfeu é enfeitiçado por uma princesa enigmática que nada mais é do que a Morte. Por ela, ele abandona a sua mulher, Eurídice. Mas a Princesa, percebendo a impossibilidade desse amor, devolve Orfeu à Eurídice…

Vinte e cinco anos após a publicação da sua peça “Orfeu”, Jean Cocteau reinterpreta o antigo mito para o cinema em 1950 e oferece um conto filosófico, visual e poético, personificado por Jean Marais e Maria Casarès.

A Vida dos Mortos

A Vida dos Mortos, de Arnaud Desplechin
La Vie des morts, 1990, 52 min

Patrick, com 20 anos, tentou acabar com a própria vida. Enquanto está hospitalizado, em coma, os quatro ramos de sua família se encontram em uma casa de classe média no norte da França.

Há 30 anos, Arnaud Desplechin realizou “A Vida dos Mortos”, uma obra “coral” íntima, entre a vida e a morte, perturbadora e desconcertante: o  nascimento de uma nova geração de atores e cineastas.

Heróis Nunca Morrem

Heróis Nunca Morrem, de Aude Léa Rapin
Les Héros ne meurent jamais, 2019, 85 min

Numa rua de Paris, um estranho parece reconhecer em Joachim um soldado que morreu na Bósnia em 21 de agosto de 1983. Porém, 21 de agosto de 1983 é o mesmo dia do nascimento de Joachim! Intrigado com a possibilidade de ser a reencarnação desse homem, ele então decide partir para Sarajevo com as suas amigas Alice e Virginie. Nesse país assombrado pelos fantasmas da guerra, eles se lançam de corpo e alma nos passos da vida anterior de Joachim.

Este road movie ímpar na rota dos Bálcãs, entre fantasia e realismo, o primeiro longa-metragem da diretora, apresenta Adèle Haenel ao lado de Jonathan Couzinié em uma busca de verdade e de identidade que é, ao mesmo tempo, divertida e comovente.

Leia também:

Josep

Josep, de Aurel
2020, 74 min

Fevereiro de 1939. Diante da enxurrada de republicanos fugindo da ditadura de Franco, o governo francês decide colocá-los em campos. Dois homens separados por arame farpado se tornarão amigos. Um é policial, o outro é desenhista. De Barcelona a Nova York, a verdadeira história de Josep Bartolí, combatente anti-Franco e artista excepcional.

Primeiro longa-metragem do cartunista Aurel, “Josep” mistura com habilidade a pequena e a grande história em uma narrativa poderosa, composta de ilustrações magníficas e habilmente animadas que mostram de forma inteligente a força redentora do desenho.

Cães

Cães, de Halima Ouardiri
Clebs, 2019, 18 min

Em um abrigo para cachorros no Marrocos, o tempo parece ter parado para os 750 animais que aguardam adoção; a existência deles segue uma coreografia monótona e precisa.

Documentário com fotografia espetacular, “Cães” nos mostra o cotidiano de 750 animais recolhidos em um canil no Marrocos e propõe ao espectador uma reflexão sobre a monotonia da vida dessa comunidade no cativeiro em um contexto de crise migratória.

Amigo de um Amigo

Amigo de um Amigo, de Zachary Zezima
Friend of a Friend, 2019, 13 min

Um jovem é agredido sexualmente. Ele sequestra, pune e depois torna-se amigo do próprio agressor. Ele então confronta seu passado e seus impulsos sexuais ambíguos. Entre ficção, auto-ficção e sonho, “Amigo de um Amigo” abre o debate sobre os maus tratos, suas motivações e implicações.

Em um universo colorido, “redondo” e pop, ao lado de um estranho trio de personagens, Zachary Zezima mergulha o espectador em uma história ambivalente de agressão sexual, vingança e Síndrome de Estocolmo. Um filme raro, hipnotizante e importante.

Belezas

Belezas, de Florent Gouëlou
Beauty Boys, 2020, 18 min

“Belezas” impressiona o espectador por sua energia, sua audácia e a fúria de guerrilhas na luta contra uma sociedade baseada na rejeição da diferença. Um filme extravagante e alegre!

Aos 17 anos, em seu pequeno vilarejo, Léo e seus amigos apaixonam-se por maquiagem. Essa paixão não é do gosto de Jules, o irmão mais velho de Léo, que teme ser alvo de chacota em seu grupo de amigos. Na noite do palco aberto do vilarejo, indo contra a opinião do irmão, Léo então sobe ao palco vestido de drag queen.

Miss Chazelles

Miss Chazelles, de Thomas Vernay
2019 | 21 min

Clara e Marie são rivais. Clara é a segunda colocada, enquanto Marie ganha o famoso prêmio Miss Chazelles-sur-Lyon. À medida que aumenta a tensão entre os amigos de Clara e a família de Marie no vilarejo, as duas jovens parecem ter um relacionamento ambíguo.

Filmado em 4:3, “Miss Chazelles” dá destaque à juventude rural que procura escapar da dominação masculina generalizada em um conto sentimental com direção precisa.

Senhora

Senhora, de Stéphane Riethauser
Madame, 2019, 94 min

Avó e neto trocam confidências em um diálogo íntimo que explora gênero, sexualidade e transmissão de identidade.

Em um filme com imagens de arquivos da família, o diretor evoca com sensibilidade como ele e a sua avó tiveram que lutar, apesar da defasagem de duas gerações, contra os mesmos padrões patriarcais da sociedade conservadora suíça

 
Serviço:

Onde assistir ao My French Film Festival www.supomungamplus.com.br

Quanto: 7 dias grátis para o assinante. Depois, através de uma assinatura mensal, por R$23,90, ou anual, por R$199,90, realizada no próprio site da plataforma.

E se você gostou do nosso conteúdo, apoie-nos através das nossas redes sociais e acompanhe nosso podcast

Facebook RSS Youtube Spotify Twitch


Receba conteúdos exclusivos!

Garantimos que você não irá receber spam!

Compartilhe essa matéria!
Luna | A Patroa da Redação
Luna | A Patroa da Redação

Já pensou em começar a valorizar o Jornalismo Cultural Independente hoje?

Artigos: 1501
Se inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Feedbacks em linha
Ver todos os comentários