Resenha | O Menino que se Alimentava de Pesadelos

A Editora Intrínseca traz para o alcance de nossas mãos os livros fictícios que conquistaram os fãs da série Tudo bem não ser normal, k-drama produzido pela Netflix.

Dentre os três livros lançados, ‘O Menino que se Alimentava de Pesadelos’ é o primeiro a ser apresentado na série, sendo que o primeiro episódio carrega o mesmo nome, e também é o livro preferido do personagem Moon Sang-Tae.

Capa de O menino que se alimentava de pesadelos - Otageek

Como uma série infantil, os livros são característicos por tratarem de temas sérios ou perturbadores, mas de uma forma mais leve e com histórias que sempre passam uma moral.

O menino que se alimentava de pesadelos é um conto de terror o qual conta a história de um menino que vivia preso a memórias infelizes. Decidido a acabar com isso, vai à procura de uma bruxa, e em troca de que ela acabasse com todas as suas memórias ruins, promete que um dia crescerá e se tornará um adulto feliz.

O livro é bem curtinho e não se prende a detalhes de como os acontecimentos decorrem, concentrando-se apenas na narração resumida dos fatos. Mas choca com um fim mais pessimista do que normalmente encontramos em livros infantis.

Apesar disso, é certeiro ao passar sua mensagem e argumenta a favor de sua moral ao mostrar as consequências daqueles que não seguem o aprendizado.

Agora, algo que chama a atenção de todos, inclusive daqueles que não estão familiarizados com a série, é sua ilustração, feita por Jan San. Dentro da cultura ocidental, é impossível não lembrar das animações feitas pelo diretor Tim Burton, o que nos remete imediatamente ao tom melancólico dos livros.

É fácil se encantar pela estética dos livros, e para os fãs de Tudo Bem ser Normal será um deleite a parte, podendo ver a mesma arte nas páginas que é vista na série, além de conter o autógrafo de Ko Moon-young, a autora dentro da história.

Por fim, é uma história que atrai tanto as crianças quanto os adultos, com uma narração curta, mas envolvente, e que ensina algo que todos deveriam saber: só conhece a felicidade aquele que também conheceu a tristeza.

E fique atento que logo mais sairão aqui no site as críticas dos outros dois livros, A Criança Zumbi e O Cão Alegre!


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Nathalia Mendes
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