Crítica | Trilogia “Truly Devious”

A Trilogia “Truly Devious”, de Maureen Johnson, é um mistério e romance de ficção rico em aventura, que faz o leitor perder o sono e não querer largar o livro.

A narrativa acompanha uma realidade em que um dos casos mais famosos e enigmáticos dos Estados Unidos acontece no Instituto Ellingham – “onde aprender é um jogo” – um famoso colégio localizado nas montanhas de Vermont e fundado por um dos magnatas mais notáveis do século XX, Albert Ellingham.

Logo após a abertura da escola, em 1936, a esposa e a filha de Albert são sequestradas, e no mesmo dia uma aluna desaparece. A única pista que parece relevante é uma carta irônica com um poema listando formas de cometer um assassinato, assinada pelo pseudônimo “Truly, Devious” – “Cordialmente, Cruel”.

Anos depois, mesmo com diversas investigações, o evento continua não solucionado. Então, Stephanie “Stevie” Bell, uma aspirante a detetive que é obcecada pelo caso Ellingham, é aceita na instituição e começa seu ano letivo com uma grande ambição: solucionar o mistério.

Maureen Johnson faz um lindo trabalho ligando pontos que pareciam impossíveis de serem ligados, surpreendendo e envolvendo o leitor com sua escrita culta, sombria e divertida simultaneamente.

A atmosfera das obras é extremamente magnética, levando o leitor para uma viagem no tempo, e seus personagens são intrigantes. Além de muito mistério, os livros nos presenteiam com amizade, amor e questões importantes como representatividade, saúde mental, problemas familiares, valores e política.

Atualmente, apenas o primeiro livro da trilogia – “Cordialmente Cruel” – foi lançado em português no Brasil pela editora Harper Collins, e traduzido por Paula Di Carvalho. Não se tem informações sobre as publicações dos outros dois livros – “The Vanishing Stair” e “The Hand On The Wall” – porém, para nossos leitores estudantes da língua inglesa, é uma boa forma de praticar! Caso ache melhor aguardar a tradução, garanto que a espera irá valer a pena.

Já leu a trilogia? Se sim, o que achou? Se não, ficou curioso? Conta pra gente!

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