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Da Seleção Oficial do 51ª Festival Rotterdam, “Paixões Recorrentes”, novo filme de Ana Carolina, estreia em 18 de agosto nos cinemas
Eleita pela renomada revista francesa Cahiers du Cinema a única brasileira entre as 100 cineastas mais influentes do século e considerada uma das mais autorais do país, Ana Carolina retorna às telonas após oito anos.
O filme “Paixões Recorrentes”, com roteiro e direção da consagrada cineasta Ana Carolina, chega aos cinemas do Rio de Janeiro e de São Paulo pela O2 Play no dia 18 de agosto. A obra teve premiére internacional no 51ª Festival de Cinema de Rotterdam, na Holanda. Exibida também no Festival Internacional de Cine Unam / Ficunam, no México, em seguida, concorreu no Madrid International Film Festival, onde venceu o prêmio de Melhor Roteiro Original em Língua Estrangeira e foi indicada nas categorias: Melhor Longa-Metragem Estrangeiro, Melhor Diretor de Longa-Metragem Estrangeiro e Melhor Ator em Filme Estrangeiro com Luciano Cáceres.
Distribuído pela O2 Play e com produção da Crystal Cinematográfica, “Paixões Recorrentes” é o novo filme da diretora responsável por obras fundamentais do cinema brasileiro: “Getúlio Vargas”, “Mar de Rosas”, “Das Tripas Coração”, “Sonho de Valsa”, “Amélia, Gregório de Mattos” e “A Primeira Missa ou Tristes Tropeços, Enganos e Urucum”. A revista francesa Cahiers du Cinéma considera Ana Carolina, a única brasileira uma das cineastas mais influentes do século.
Tudo em ‘Paixões Recorrentes’ tem a ver com o agora!
O mundo parece estar próximo ao colapso.
“Não! Isso não é possível! Nenhuma informação confiável alcança esta praia deserta na costa do Brasil. As turbulências e as crises sociais pareciam que jamais chegariam até aqui. ‘Nestas terras sempre teremos algum sucesso!’. Apesar da natureza exuberante, os personagens são forçados a encarar a real! Reféns de suas perversas paixões deliberam como se tivessem o poder sobre seus países, suas vidas e defendem suas convicções até a morte!”, comenta Ana Carolina.
No elenco de “Paixões Recorrentes” estão: Thérèse Cremieux, Luciano Cáceres, Pedro Barreiro, Silvana Ivaldi, Danilo Grangheia, Iran Gomes e Luiz Octavio Moraes.
“O título é fácil de explicar…porque paixões recorrentes em geral são manias!
Cada vez que nos apaixonamos por algo que acreditamos ser novo…não é!
É sempre a mesma paixão! É o objeto da paixão que é novo! A paixão que está no título se refere a todas as paixões…inclusive as políticas! A paixão sempre está no limite do mergulho em confusões arbitrárias, discórdias, autoritarismos e demonstrações de poder. Até cair no esquecimento geram desastres irrecuperáveis! Ideologia não é uma coisa legal. Utopia é. Porque há luz no horizonte. As ideologias burras, imorais e cruéis levam os personagens, e todos nós, a sofrimentos que sangram até hoje. Esse título é isso!”, declara a diretora.
Proveniente do cinema documentário, Ana Carolina é reconhecida como uma das cineastas mais potentes e originais do Brasil. A partir da realização do filme “Getúlio Vargas”, compreendeu profundamente o Brasil, o Tempo e o Poder.
Desde então esses três temas comandam sua obra. Os filmes que aparentemente se detém em detalhes cômicos e cotidianos, trazem dramaticamente a verdade de cada um de nós e do nosso País. Ou seja, somos fracos, somos fortes, mas estamos submetidos aos caprichos dos poderosos. O que importa para Ana Carolina é a discussão sobre o Poder! Quem manda em mim?
Ana Carolina foi membro de diversos júris como Gramado, Brasília, Veneza, Berlim, Taormina, Havana, entre outros. Seus filmes foram premiados em inúmeros festivais nacionais e internacionais.
Confira o trailer:
Em 1939, o mundo está em convulsão e a guerra é inevitável. Não há refúgio seguro, no entanto, no Atlântico Sul sempre haverá uma rota de fuga. Os navios que viajam pela costa sul-americana frequentemente fazem paradas obrigatórias para recapturar os fugitivos imigrantes que escaparam de outros navios. Nessas paradas, imigrantes desesperados preferem se atirar ao mar do que enfrentar a deportação ou a dor da nova realidade. Praias deslumbrantes, bebidas e traições os transformam em amantes vagabundos. Na tentativa vã de evitar a morte de suas ideologias, estes estrangeiros preferem vidas imaginárias e paixões sem fim.
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