Acompanhe o Otageek nas redes sociais
Crítica | Love, Death and Robots – 2ª Temporada
A nova temporada da antologia de animações adultas Love, Death and Robots, da Netflix, traz novas histórias para o catálogo.
Lançada neste fim de semana, a 2ª temporada de Love, Death and Robots nos traz mais 8 episódios. Neles nos são mostrados os perigos e maravilhas da tecnologia.
Todas as histórias ocorrem em mundos diferentes, mas algumas tratam de temas semelhantes. “Atendimento automático ao cliente” e “Gaiola de sobrevivência” abordam como os avanços tecnológicos radicais são maravilhosos e ainda assim radicais, apesar de serem tratados de maneira diferente.
“Gelo”, “Esquadrão de extermínio” e “Snow no deserto” exploram questões fascinantes sobre distopias. Já “A grama alta”, “Pela casa” e “O gigante afogado” nos trazem histórias sobre o desconhecido, nossa curiosidade e atração pelo que não entendemos.
Meus favoritos em particular são “Gelo”, “Snow no deserto”, “Pela casa” e “Gaiola de sobrevivência”, este último com a surpresa de ter Michael B. Jordan protagonizando o curta.
Animação Impecável
Apesar do estilo de animação ser diferente em cada episódio, podemos ver que a qualidade é maravilhosa. Vários curtas parecem cutscenes tiradas diretamente de um jogo da última geração de consoles.
Minha única reclamação é que apesar de servir ao propósito de nos apresentar o mundo e os personagens, vários curtas mereceriam uma série ou ao menos um longa para nos oferecerem uma visão mais aprofundada do mundo no qual as histórias ocorrem.
Alguns curtas são, sem outra forma de dizer, curtos demais. “Gelo”, do diretor do excelente curta “Zima Blue” , por exemplo, é um que, apesar de muito bom, deixa aquele gosto de quero mais.
Enfim, apesar de menor que a primeira temporada, a segunda consegue prender quem assiste e trabalhar bem os temas apresentados. Espero ansioso pelas próximas ou que se confirme uma parte 2 para essa.
Conteúdo Relacionado:
- Crítica | Quarta temporada de Castlevania finaliza com chave de ouro
- Resenha | O Cão Alegre – Coleção Tudo Bem Não Ser Normal
- 5 Motivos para Rever Castlevania do Início na Netflix