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Kasa Branca estreia nos cinemas aclamado pela crítica e artistas nacionais
Desde seu lançamento nos cinemas na última quinta-feira, KASA BRANCA, filme de estreia solo na direção de Luciano Vidigal, vem conquistando público e crítica com sua narrativa sensível sobre afeto, memória e identidade. Premiado em festivais nacionais, o longa agora vem recebendo o reconhecimento de nomes do audiovisual brasileiro, que destacam sua relevância em um momento tão importante para o cinema nacional.
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Com selo da Sessão Vitrine Petrobras e produção da Sobretudo Produção, TvZero, Tacacá Filmes, Cavideo e Dualto, em coprodução com a Globo Filmes, Telecine, Canal Brasil e Prefeitura do Rio, por meio da Riofilme, o longa chegou às telonas com uma trajetória já consagrada: no Festival do Rio, Vidigal tornou-se o primeiro diretor negro a vencer na principal competição de longas de ficção, recebendo o prêmio de Melhor Direção. O filme também foi premiado nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Fotografia e Melhor Trilha Sonora.
O ator e apresentador Paulo Vieira incentivou seus seguidores a assistirem ao filme ainda na primeira semana: “VIVA O CINEMA NACIONAL! O filme do mano Luciano Vidigal está em cartaz nos cinemas e é muito importante que a gente vá assistir nessa primeira semana. Por favor, divulguem esse filme também”.
Já o cineasta Kleber Mendonça Filho recomendou a obra para seus seguidores: “Vejam essa joia…Novos jeitos de mostrar o Brasil no Cinema”.
O ator Gabriel Godoy também elogiou o filme: “Cinema nacional de altíssima qualidade! Um roteiro sensível e profundo, que aborda amizade, família, amor, espiritualidade, vida e morte de forma tocante. Um filme sobre o poder do afeto e a força da comunidade, com um elenco em atuações espetaculares”.
Já o cineasta e ator Selton Mello exaltou a beleza e a força da produção: “Filme lindo em cartaz! Imperdível. Sensível, poético, potente. Mais uma contribuição valorosa pro cinema brasileiro. Que este momento do nosso cinema deixe de ser um momento, cravando espaço fixo na nossa identidade, nosso gosto pela beleza do que produzimos”.
A atriz Jennifer Dias enalteceu o filme: “Um respiro, uma profunda sensação de que a revolução tá acontecendo. Gostoso demais ver tanta poesia, afeto e sensibilidade na telona… Sobretudo porque estamos falando de protagonismo preto, de história preta e favelada, sem armas, violência, ou fetiche de nossas dores”.
Com um elenco que reúne talentos como Big Jaum, Teca Pereira, Diego Francisco, Ramon Francisco, Gi Fernandes, Babu Santana, Roberta Rodrigues, Otavio Muller e Guti Fraga, além das estreias no cinema do rapper L7nnon e do DJ Zullu, a trama conta a história de um jovem da periferia de Chatuba, que passa a morar com sua avó, diagnosticada com Alzheimer e com pouco tempo de vida. Junto de seus amigos, ele busca aproveitar cada momento ao lado da avó.
Vidigal destaca a importância do filme para a representatividade no cinema brasileiro: “É um filme que tem um protagonismo negro no lugar do objeto, que são os atores, no lugar do sujeito, eu como diretor. Então, você tem a figura preta ali como protagonista no elenco e também na criação. E a gente que faz cinema independente, cinema preto, busca essa relação horizontal com o audiovisual brasileiro. E sempre no objetivo de somar, de trazer essa diversidade potente e cultural que tem o nosso país”, explica.