Big Festival 2021 | FOBIA – St. Dinfna Hotel

Durante o BIG Festival tivemos a oportunidade de jogar a demo de FOBIA – St. Dinfna Hotel, título brasileiro de terror/ficção científica produzido e distribuído pela Pulsatrix Studios.

Lembra do famoso P.T., uma demo de Silent Hill que circulou lá em 2014 e deixou todo mundo com gostinho de quero mais? Pois FOBIA entrega uma experiência igual ou melhor que aquela!

Em FOBIA, estamos na pele de Roberto, um jornalista recém-formado que é levado à cidade sulista de Treze Trilhas com promessas de uma matéria investigativa incrível para sua carreira. Ele se hospeda então no Hotel St. Dinfna para descobrir um pouco mais sobre estranhos desaparecimentos.

Até aí tudo bem, certo? Não, caras!

Após uma estranha experiência, Roberto é levado a uma estranha nova realidade ainda no Hotel e começa a perceber que a situação toda é muito mais complexa do que parece. Paro por aqui para não entregar mais spoilers.

O design do jogo é absolutamente impecável. Infelizmente, eu tive que jogá-lo com gráficos um pouco reduzidos pois tenho um PC da Xuxa, mas garanto que até assim o jogo surpreende.

Cores, luzes, sombras, texturas… tudo deixa perceptível o cuidado dos desenvolvedores em construir uma narrativa verdadeiramente imersiva ao mesmo tempo em que se debruçam numa história intrigante.

Tive o prazer (e o azar) de jogar às 23h da noite e fui obrigado a parar em dado momento para não surtar com a atmosfera criada. Sem jumpscare, sem apelo, apenas com relatos e ambientes de detalhes incríveis, FOBIA te leva a cair de cabeça num thriller enigmático.

Rápido, pega a câmera!

Um dos pontos mais divertidos (e assustadores) que o jogo constrói é a mecânica da câmera com visão noturna. É uma novidade? Não. É uma inovação? Também não. Muitos jogos de terror utilizam essa ferramenta.

Mas FOBIA cria situações em que esse recurso é uma bênção. E uma maldição. Você precisa da câmera para enxergar detalhes que não estão dispostos a olho nu ao mesmo tempo em que ela se torna um portal entre realidades.

Porque sim, esse é um jogo que mescla realidades, passado, presente e futuro. Em certos momentos você “sente” que precisa da visão noturna, mas fica com o receio de usá-la e dar de cara com algo assustador. E mesmo que dê aquele medo, é muito prazeroso encontrar o que precisa ser encontrado.

Ah, só lembrando que a câmera usa pilha e as pilhas acabam. Então é parte da mecânica dosar o uso desse recurso enquanto você se empenha em enxergar o que precisa.

A imagem mostra uma parte da gameplay de FOBIA onde podemos ler "A câmera conecta os mundos". Otageek
É de cair o c* da bunda.

O medo é nossa maior defesa

Durante minha experiência com o jogo, não pude deixar de me encantar com a construção narrativa, design, trilha sonora e afins. Tudo foi tão bem pensado e trabalhado que dá gosto de ver.

Até o ponto em que joguei não fomos apresentados a armas que possam ser usadas como ferramenta de defesa. Logo, a frase do trailer segue como uma verdade: o medo é a nossa maior defesa. E isso só contribui para o terror que é construído.

Enfim, sinceramente, não tenho uma crítica negativa sobre FOBIA. Tudo é muito instigante e sinto até que estou me repetindo aqui. Esse é o tipo de produção que nos dá muito orgulho e deixa claro que o mercado indie brasileiro é muito forte.

Se você ficou interessado em conhecer o jogo, a demo está disponível na Steam e o produto final terá versões para PS4, PS5, XBOX One, Xbox Series X e PC. A data de lançamento ainda não foi divulgada, mas se você é fã de thriller de terror e ficção científica, fique de olho em FOBIA – St.Dinfna Hotel.

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Riuler Luciano
Riuler Luciano

Jornalista Cultural e Marketeiro, cresceu lendo quadrinhos dos X-MEN é amante de Cultura Pop e Pequi!

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