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É sobre família: diretor de ‘Ghostbusters Mais Além’ revela razões para escolha de personagens e adaptação da história
‘Ghostbusters: Mais Além’ chega aos cinemas em 18 de novembro e traz consigo um legado de família. O diretor, Jason Reitman, é filho do criador da franquia, Ivan Reitman. E em algumas oportunidades, já chegou a rechaçar a ideia de produzir um longa dos ‘Caça-Fantasmas’, mas isso mudou. Motivado por sua própria história e de sua família, ele decidiu levar às telonas uma adaptação que fisgasse as crianças de hoje em dia, mas sem decepcionar a velha guarda.
Em uma entrevista à jornalista Renata Boldrini, parceira da Ingresso.com, Reitman revelou que a inspiração foi não apenas seu passado, pois quando criança sempre respirou ‘Ghostbusters’, mas também o presente. Hoje, com mais idade, quis retratar nas telonas o desejo de cada pequeno na época: ‘E se eu fosse eles’?
“Eu queria contar uma história sobre o restante de nós. Todos aqueles que sempre quiseram ser um Caça-Fantasmas. A emoção para mim é de contar algo tão pessoal dentro de um grande filme de entretenimento. A ideia que eu tive de trazer isso é meio que o legado da minha família, enquanto contava um pouco da minha história. Foi muito gratificante”, conta Jason.
Mudança em relação ao original
De cara, quem for curtir ‘Ghostbusters: Mais Além’ vai se deparar com uma ideia diferente da original. O longa dos anos 80 era sobre três professores recém-demitidos da Universidade de Columbia que decidem acreditar em suas convicções sobre fenômenos paranormais e abrem um negócio especializado em detectar esse tipo de aparição do além.
Já na adaptação, o filme conta a história de uma mãe solo – que acaba de perder o pai – e seus dois filhos adolescentes que acabam de chegar a uma cidade do interior. Logo, quando estão organizando as coisas na nova casa, onde o avô morava, os jovens Phoebe e Trevor descobrem artefatos que podem estar relacionados com os verdadeiros Caça-Fantasmas e dão indícios de que o recém-falecido se preparava para lutar contra antigas entidades do mal.
A escolha por uma narrativa diferente também remete à família. Segundo o diretor, adicionar uma mulher como figura principal do filme, tem a ver com o impacto que ele gostaria de causar especialmente dentro de casa.
“Como disse, queria fazer um filme sobre família e para milha filha. Ela tem a mesma idade que a Phoebe (personagem), e minha vontade era criar uma heroína para ela. Uma jovem brilhante e incompreendida que se torna uma heroína ao colocar nas costas aquela mochila de prótons”, relata Jason Reitman.
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A entrevista completa está disponível no YouTube da Ingresso.com no link. Você também pode assistir o trailer do filme conosco: