Celebre o Dia do Cinema Brasileiro: 5 filmes imperdíveis para ver no streaming e como fortalecer nossa cinematografia

Em 19 de junho ou em qualquer outro dia do ano, sempre é uma boa oportunidade para celebrar o cinema nacional

Hoje é comemorado o Dia do Cinema Brasileiro, uma data escolhida para homenagear o primeiro registro de imagens em movimento no Brasil, realizado em 1898 pelo cineasta Affonso Segreto. Não é segredo que o cinema nacional muitas vezes é desvalorizado, tanto pelas políticas públicas quanto pelos próprios brasileiros. Engana-se quem pensa que nosso cinema não é bom. Este dia é um lembrete para apreciarmos a riqueza e a diversidade das produções nacionais.

A indústria cinematográfica brasileira é rica e diversa, mas precisa do nosso apoio para continuar crescendo e se destacando. Para celebrar essa data especial, o Otageek te indica 5 produções nacionais para ver no streaming e, também, algumas maneiras para contribuir e incentivar o cinema nacional. Confira:

Como apoiar o cinema nacional?

1. Assista a filmes brasileiros. Vá aos cinemas assistir às produções nacionais e explore plataformas de streaming que oferecem um catálogo com essas produções. Nesta data, por exemplo, a Netflix disponibilizou mais de 10 filmes nacionais, incluindo produções de Eduardo Coutinho como “Jogo de Cena” (2007) e os memoráveis “Rio, 40 Graus” (1955) e “São Paulo, Sociedade Anônima” (1965).

2. Valorize as Produções Locais. Muitas cidades têm produções locais e regionais que merecem maior reconhecimento. Assista e divulgue essas obras, ajudando a fomentar o cinema em todo o país.

3. Eduque-se sobre o tema. Leia livros e artigos sobre a história do cinema brasileiro. Conheça os principais cineastas, movimentos e marcos históricos, como o Cinema Novo e as Chanchadas. Uma dica de leitura são os dois volumes de “Nova história do cinema brasileiro”. 

4. Utilize as redes sociais. Siga e apoie perfis de cineastas, atores e produtoras nacionais. Compartilhe informações sobre os filmes brasileiros que você assistiu e gostou. Diretores como Kleber Mendonça Filho constantemente compartilham opiniões a respeito da indústria e os bastidores de seus projetos. Acompanhe a Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e a Cinemateca Brasileira. Inclusive, a Cinemateca acaba de recuperar e digitalizar cerca de 1.700 títulos. 

5. Participe de Eventos Culturais. Festivais como o Festival de Brasília, Mostra de Cinema de São Paulo e Festival do Rio são eventos importantes no calendário cultural. Participar desses eventos é uma ótima maneira de descobrir novos talentos e obras.

5 filmes brasileiros para ver no streaming

Rio, 40 Graus (1955) – Globoplay e Netflix

No Rio de Janeiro, em um dia quente de verão, cinco garotos negros e pobres deixam a favela onde moram para vender amendoim pela cidade. Em sua jornada pelos quatro cantos do Rio, eles vivenciam e testemunham diversos acontecimentos e incidentes típicos da cidade, verdadeiras desventuras urbanas que revelam a realidade carioca daquela época. O filme é dirigido por Nelson Pereira dos Santos e está disponível na Globoplay e Netflix

São Paulo, Sociedade Anônima (1965) – Globoplay e Netflix

Em São Paulo, entre 1957 e 1961, acompanhamos a trajetória de Carlos (Walmor Chagas), um homem de classe média. Aproveitando as oportunidades que surgem, ele entra para uma grande empresa e, posteriormente, aceita um cargo em uma fábrica de autopeças, onde acaba se tornando gerente. Em um determinado momento, Carlos se vê como chefe de família, trabalhando arduamente e com um bom salário, mas vivendo insatisfeito. Sem um projeto de vida ou perspectivas de mudança para a condição que rejeita, ele se vê sem outra opção a não ser fugir. Dirigido por Luís Sérgio Person, o filme está disponível na Globoplay e Netflix

Aquarius (2016) – Globoplay e Netflix

Dirigido por Kleber Mendonça Filho e disponível na Globoplay e Netflix, este filme conta a história de Clara (Sonia Braga), uma jornalista aposentada de 65 anos, viúva e mãe de três adultos. Clara vive em um apartamento na Avenida Boa Viagem, em Recife, onde criou seus filhos e passou grande parte de sua vida. Uma construtora deseja construir um novo prédio no local e conseguiu comprar quase todos os apartamentos do edifício, exceto o de Clara. Apesar de deixar claro que não pretende vendê-lo, ela enfrenta diversos tipos de assédio e ameaças para que mude de ideia.

A Vida Invisível (2019) – Globoplay

Dirigido por Karim Aïnouz e disponível na Globoplay, o filme se passa no Rio de Janeiro durante a década de 1940. Eurídice (Carol Duarte) é uma jovem talentosa e bastante introvertida, enquanto sua irmã mais velha, Guida (Julia Stockler), é extrovertida e sociável. Ambas crescem sob um rígido regime patriarcal, o que as leva a seguir caminhos diferentes. Guida foge de casa com o namorado, enquanto Eurídice se dedica a realizar seu sonho de se tornar musicista. Ao mesmo tempo, ela enfrenta as responsabilidades da vida adulta e um casamento sem amor com Antenor (Gregório Duvivier).

Sem Coração (2013) – Netflix

Dirigido por Nara Normande e Tião e disponível na Netflix, “Sem Coração” é ambientado no verão de 1996, no litoral de Alagoas. Tamara (Maya de Vicq) está aproveitando suas últimas semanas na vila pesqueira onde vive, antes de se mudar para Brasília para estudar. Um dia, ela ouve falar de uma adolescente conhecida como “Sem Coração”, apelido dado por causa de uma cicatriz no peito. Ao longo do verão, Tamara desenvolve uma crescente atração por essa misteriosa menina.

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Isabella Breve
Isabella Breve

Graduanda em Jornalismo, leitora voraz, amante da Sétima Arte e eternamente fã.

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