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Crítica | Voyager Escape Room – Assassin’s Creed Escape the Pyramid
A evolução tecnológica nos permitiu diversos avanços na área de entretenimento e games, sendo a realidade virtual a mais nova forma de jogar novos games. O VR, como conhecido, não é recente: ele teve sua popularização com o Oculus Rift em 2016, mas não de uma forma que mudasse do dia para a noite a indústria dos games. Hoje as coisas já começam aos poucos a mudar, com experiências novas sendo feitas para os games de VR, e não existe melhor lugar para testar essa nova experiência em games do que na Voyager Escape Room.
A Voyager é uma empresa que está com estabelecimentos nos shoppings Morumbi Town e JK Iguatemi. Lá você pode acessar diversos jogos de VR, sendo os de estilo escape room exclusivos da Morumbi Town. Os preços variam, mas são acessíveis e mais baratos que escape rooms convencionais.
Em parceria com a Ubisoft, a Voyager Escape Room criou a experiência Escape the Pyramid, que é no mesmo universo do Assassin’s Creed, um jogo cooperativo feito para se jogar com 2 ou 4 jogadores. Apesar da sua conexão com o universo do jogo, não espere personagens da franquia ou alguma história completamente conectada aos games: o jogo é para ser uma experiência que faça você se sentir um aventureiro preso em uma pirâmide cheia de desafios.
A Experiência
Na curta introdução, o jogo nos conta sobre escavadores que foram investigar a pirâmide e passaram por diversos perigos e desafios dentro dela, sendo nossa função encarná-los e descobrir quais desafios eles haviam visto lá. Após isso, o jogo te permite escolher seu personagem e colocar acessórios nele a vontade. Esse tutorial e construção de personagem funciona muito bem e explica tudo o que precisa saber sobre as simples mecânicas do jogo.
Tudo é feito com apenas um botão no controle de cada mão, desde andar até pegar itens. Pessoas com pouca experiência em games vão ficar felizes com esse elemento, já que permite para elas uma experiência com zero frustrações, sendo a única dificuldade lembrar que não se pode andar, e que para isso é preciso usar o botão de teletransporte.
Claro que se acabar andando não precisa se preocupar: o jogo possui uma mecânica na qual, ao abrir os braços para os lados, irá te mostrar paredes azuis (chamadas de GRID), que explicitam os limites do espaço, sendo assim possível retornar com facilidade ao meio.
Os desafios do jogo começam simples e vão dificultando ao longo do tempo, sendo necessário prestar atenção aos detalhes em volta e até utilizar as mecânicas de ajuda (que envolve você levantar os braços para cima), para que descubra seu próximo objetivo.
O equipamento, além do visor com fones, conta também com um microfone que conecta você aos seus companheiros, e também com a atendente da Voyager, caso tenha alguma emergência ou o jogo esteja muito difícil, assim, ela pode dar dicas. Comunicação com seus companheiros no jogo é essencial, já que em muitos desafios você precisará guiá-los ou conversar sobre como resolver o enigma.
Como fã de escape rooms, não pude deixar de comparar experiências e devo dizer que, apesar da diversão de escapes normais, esse nos dá possibilidades maiores e mais interessantes em entretenimento.
Em experiências não virtuais, você pode se juntar com um grupo grande de amigos, mas no final acabar se sentindo como o inútil do grupo, que não fez nada ou mal conseguiu ajudar, algo que não vai ocorrer em Escape the Pyramid. O jogo requer que cada jogador complete tarefas para que o outro possa avançar, fazendo com que cada um seja essencial para o sucesso do grupo no jogo.
Os gráficos do game também são lindos e é muito divertido olhar tudo ao seu redor, desde os detalhes mais próximos até os mais distantes. Tudo parece muito bonito, mesmo que não incrivelmente realista. Esperar algo como a vida real é besteira, apesar de estarmos evoluindo bastante nos gráficos.
A única pequena coisa que precisa melhorar no jogo são certas mecânicas de segurar objetos ou movimentá-los, já que às vezes você precisa estar perto demais deles ou até encontrar alavancas difíceis de puxar, como uma em forma de mastro na qual só se podia utilizar uma mão.
A experiência de escape room virtual foi realmente promissora: ao terminar, você consegue imaginar as possibilidades futuras, desde desafios competitivos de quem resolve labirintos primeiro até um tipo de Mario Party com puzzles. Escape the Pyramid foi uma aposta positiva na questão de entretenimento para todos. Pessoas procurando mais desafio podem também ir no novo escape room VR do Assassin’s Creed na Grécia, que conta com desafios bem mais difíceis e uma surpresa no final!
Conclusão
Voyager Escape room se propõe a ser uma aventura de uma hora, acessível para todos, mas sem ser absurdamente fácil. E combinando tudo visto, é possível dizer que cumpre essas promessas de forma eficaz. Escape the Pyramid fará você escalar, atirar flechas, testar sua mira e percepção de detalhes… tudo isso em 50 minutos de uma experiência linda, rica em detalhes e muito divertida.
Essa diversão pode ser aproveitada por todas as idades, tendo experiência ou não. É uma vivência que não fica limitada a pessoas experientes, sendo uma diversão diferente para todos que quiserem algo completamente novo.
Mais informações:
Quando: De segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingo, das 11h às 22h
Onde: Morumbi Town Shopping (Av. Giovanni Gronchi, 5930 – Vila Andrade, São Paulo) ou para outros jogos no shopping JK Iguatemi (Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 – Vila Olímpia)
Classificação: Acima de 10 anos
Preço: R$59,90 (de segunda a quinta) e R$69,90 (de sexta a domingo)
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Texto originalmente publicado em 2020.