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Crítica | Vermelho, a Cor Interior – Cinefantasy
Vermelho, a cor interior é um curta peruano que saiu em 2020, no qual Dannae, uma jovem artista, está correndo contra o tempo para terminar um quadro para a manhã seguinte. Porém, sua tinta vermelha acaba, deixando-a sem opções e com muita pressa.
Ele foi dirigido por William Javier La Portilla Medrano e está em exibição no festival Cinefantasy, na mostra de animação.
Enquanto vemos Dannae pintando seu quadro para a competição que ocorrerá na manhã seguinte, percebemos sua ansiedade tomando conta enquanto o tempo passa.
Ao perceber a falta da tinta vermelha, seu nervosismo e impaciência parecem que vão fazê-la explodir quando, em meio à sua ansiedade, ela lembra da loja de materiais artísticos da esquina e corre em disparada para alcançá-la a tempo, sem muito sucesso.
Ali na sua frente, a tão necessária tinta. E novamente, somos lembrados da competição com um pôster na vitrine da loja e a raiva por não ter mais tempo batendo forte.
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Voltando desanimada e quase desistindo, ela passa em frente a um beco escuro, onde um rapaz passa correndo e quase a derruba. E dentro daquele beco, uma pessoa ferida à beira da morte.
Nesse momento, há o grande “Plot twist” de Dannae, em que ela tem à sua frente uma solução para seus problemas ou o ético a se fazer perante a vida do outro.
Aqui podemos ler o conflito de interesses, o egoísmo e o conceito de até onde ela seria capaz de ir para alcançar seus objetivos, culminando no terrível fim.
A animação possui um belo traço, que em alguns pontos lembra a composição do filme Ratatouille. Existem também várias referências, como o quadro do autor ‘retrato de Van Gogh‘ ao fundo e, se você prestar atenção, poderá notar a diversidade de elementos.
Essa animação de horror irá prendê-lo até o fim. Assista a ‘Vermelho, a Cor Interior’ e não esqueça de deixar nos comentários sua opinião! Venha se divertir com a gente!