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Crítica | Uma Força Extraordinária – Curtaflix
No curta-metragem Uma Força Extraordinária, seguimos a história de Jéssica e seu processo de gestação ao lado do marido.
No desenrolar do projeto, ouvimos narrações de Jéssica de como foi sua gestação, dos meses iniciais, da mudança de sentimentos, a relação consigo mesma e o ponto mais importante: a escolha de realizar o parto da maneira que ela gostaria.
Em vários diálogos relatados no curta, Jéssica fala sobre como ser mãe foi uma decisão dela, e como todo o processo no qual ela quer ter o bebê também foi uma decisão dela, é algo pelo qual ela quis passar.
Em uma das cenas do curta, temos a visualização do parto humanizado de Jéssica, e observar toda essa experiência é muito interessante, tanto pelo significado para Jéssica e seu marido, tanto pela liberdade de escolha para que o parto pudesse acontecer em casa.
O curta, a princípio, trata sobre a maternidade, o processo físico e emocional que ocorre no corpo da mulher e como é gerar uma vida.
Mas a obra faz uma crítica direta à violência obstétrica, uma triste realidade que atinge muitas grávidas no Brasil. Assim, o que deveria ser um momento de emoção e felicidade, às vezes acaba se tornando um evento traumático e que em muitos casos pode ser evitado.
No fim, o curta ressalta a importância do poder da escolha e decisão da mulher, que deve ser respeitado. Além disso, em um momento tão delicado como dar a luz, levar consciência sobre a violência obstétrica torna esse projeto uma indicação forte para todos, não apenas para as mulheres que pretendem ser mães um dia.
Uma Força Extraordinária está em exibição no Curtaflix e foi indicado pela curadora Ananda Guimarães na sessão “Curtas que iluminam forças de mulheres”.
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