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Crítica | Sole Mio – My French Film Festival
Em Sole Mio somos apresentados a Daniel e sua mãe, que estão preocupados com o sumiço do pai do rapaz, desaparecido há quatro anos. A falta de notícias deixa os dois angustiados sem saber o motivo do desaparecimento e como ele está atualmente.
Logo em seguida o curta-metragem nos mostra o pai de Daniel, que agora se chama Lisa e é uma mulher transexual. Ela está de volta à cidade prestes a realizar a cirurgia de redesignação sexual.
O reencontro de Lisa e Daniel é alegre, demonstrando que na verdade sempre mantiveram contato durante todos esses anos e que a mãe de Daniel é a única que está desamparada por não ter notícias do marido.
O fardo de esconder de sua mãe o que realmente aconteceu com o pai logo pesa para Daniel e, o que de início é um reencontro acolhedor, vira o desentendimento entre os dois.
O curta é inspirado na história de Gall Gaspard, intérprete de Daniel, e traz à tona uma situação que se repete muitas vezes e em muitos lugares, na qual um filho se vê na posição de ter que esconder um segredo tão grande por pedido do pai e que há consequências para todos os envolvidos.
A história, apesar de curta, vale a pena de ser assistida pela história da transição de Lisa e de como certos segredos podem causar grandes impactos numa família.
O drama está disponível na plataforma de streaming Supo Mungam Plus.
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