Crítica | Scourgebringer – veloz, furioso e lindo

Scourgebringer, produzido pela Flying Oak, traz ação frenética e dificuldade em um Metroidvania com muito estilo.

Imagem do menu iniciar de Scourgebringer
Tela inicial do jogo

O jogo já me conquistou nos termos de acordo com o jogador (a EULA). Parece estranho falar isso porque geralmente quase ninguém lê essa parte (eu incluso) e já aceita os termos. Mas exatamente por saber disso os desenvolvedores colocaram uma surpresa. Sem spoilers, mas fiquei com vontade de testar em casa a dica que eles dão.

Mas vamos para a parte importante, que é o jogo em si.

A história nos apresenta Khyra, a mais poderosa membro de seu clã, escolhida para entrar no monólito de pedra do gigante que trouxe a destruição para o mundo, o Scourgebringer.

Khyra e seu robô no Scourgebringer
Khyra e o Scourgebringer

Acompanhado por um robô que serve para informar a protagonista, você entra em um labirinto de salas geradas aleatoriamente e deve encontrar o seu caminho até a sala do Boss, conseguindo, assim, seguir para o próximo nível.

As mecânicas estão bem polidas e a jogabilidade flui sem problemas. O tutorial do começo nos mostra as habilidades de combate de Khyra e ela, diferentemente dos protagonistas de outros jogos do gênero, já começa com a capacidade de dar um pulo duplo, usar o dash para cruzar uma distância maior e sacar sua arma secundária (que recarrega os tiros à medida que você derrota inimigos).

Apesar disso, não se deixe enganar: o jogo é difícil (não absurdamente difícil, mas punitivo) e, no começo, você pode não ser capaz de avançar muito com as habilidades as quais possui.

Escondidos em salas no mapa do andar onde você se encontra, estão dois lugares importantes para se visitar. O primeiro é o vendedor, com o qual você pode trocar o sangue dos inimigos que derrotou (a moeda do jogo) por upgrades para suas armas ou para recuperar seus Pontos de Vida.

Os itens disponíveis também são gerados aleatoriamente, portanto, em muitas vezes pode ser que você não consiga comprar nada. Já a segunda sala é onde se encontram os Altares de Sangue, nos quais você pode desbloquear uma Benção de Sangue, que irá auxiliar em sua jornada.

Exemplo de um altar de sangue
Exemplo de um Altar de Sangue.

Além disso, caso tenha conseguido derrotar algum inimigo mais poderoso ou mini boss antes de ser derrotado, você carrega consigo um item que pode ser usado para liberar habilidades antes de entrar novamente para enfrentar o labirinto. Um ponto que eu gostei bastante é o fato de a Árvore de Habilidades ser enorme, com variações que podem adaptar Khyra ao seu estilo de jogo.

árvore de habilidades
As habilidades que podem ser desbloqueadas
árvore da harmonia de Scourgebringer
A Árvore da Harmonia

A trilha sonora também é maravilhosa e a música do labirinto vai aumentando em ritmo e velocidade conforme a batalha se intensifica.

O ritmo alucinante e o combate fluido, lembrando jogos como Dead Cells e Celeste, mas com características que dão vida própria, fazem de Scourgebringer uma ótima adição para qualquer um que seja fã dos jogos do estilo. Outro ponto positivo para o jogo é ele estar totalmente traduzido para o português.

Scourgebringer foi lançado na Steam em 21 de Outubro e está também disponível para PC, Nintendo Switch e Xbox One.

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Danilo Profirio
Danilo Profirio
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[…] O Otageek inclusive fez um crítica de Scourgebringer, que você pode conferir aqui: Crítica | Scourgebringer – veloz, furioso e lindo […]