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Crítica | Jogue ‘Revita’ e recupere suas memórias na torre do relógio
Quando eu li sobre o jogo, fui procurar um pouco mais sobre ele e adivinha… eu acabei foi encontrando o Shampoo Revita, mas não, Revita é um jogo de tiro em plataforma de ação estilo roguelike que foi lançado em acesso antecipado agora em março.
O jogo é desenvolvido pela BenStar (o desenvolvedor solo Benjamin Kiefer) e publicado pela Dear Villagers. Ele entrega uma jogabilidade fervorosa que vai sendo construída enquanto você tenta derrotar seus inimigos, sobreviver à torre e recuperar suas memórias perdidas.
Memórias perdidas e corações trocados
A história do nosso protagonista e seu passado são totalmente desconhecidos. Ao sair do metrô e entrar na Torre do Relógio, ele nem mesmo sabe o porquê de estar lá. No decorrer de Revita, você pode adquirir corações e trocar um pouco da sua vida por melhores habilidades. Porém, tome cuidado, pois se você morrer, vai voltar e voltar bastante. E o restante é como as memórias dele: só jogando pra descobrir.
Nada neste mundo é de graça
Como um bom roguelike, Revita vai fazer você morrer, e morrer, e morrer, e quando cansar, morrer mais uma vez. Mesmo com uma jogabilidade excelente, que responde bem à dificuldade do jogo, você vai tomar muitos ataques até se acostumar com o padrão.
Agora não pense que o jogo vai ser sempre igual, esqueça aquelas “builds” prontinhas. Revita usa um tipo similar de método que a SuperGiant Games utilizou em Hades: cada vez que você jogar vai te dar a chance de mudar bastante, já que você vai achar itens e power ups diferentes.
Outra coisa que me intrigou bastante foi o fascínio com o “sacrifício”. Nós sabemos que esse não é o primeiro roguelike com esse conceito, porém, Revita leva o sacrifício do seu corpo e alma de um modo bem literal mesmo. Ele joga na sua cara que “nada neste mundo é de graça”… praticamente tudo nesse jogo vem com um preço que, claro, é a sua vida.
Além de tudo, Revita também possui gráficos belíssimos, que chamam a atenção do jogador: as cutscenes e a própria gameplay possuem cores vivas no meio de tanto caos. Também é importante falar sobre a quantidade de elementos na tela durante o combate: mesmo sendo muitos, eles não poluem a visão do jogador.
A jogabilidade é extremamente precisa e intuitiva, você vai sendo obrigado a melhorar suas habilidades em desviar dos inimigos e atirar durante os pulos. O jogo utiliza o que chamam de twin-stick, que é quando você joga utilizando os dois analógicos do controle. As salas apertadas e lotadas de inimigos não param, então é melhor ter seus dedos prontos para a ação.
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Revita, o jogo feito por um homem só, não é apenas mais um roguelike: ele é desafiador, divertido e com uma trilha sonora tão sombria quanto as memórias que queremos encontrar. O gerenciamento de risco que você vai fazer entre sacrificar sua vida para ser mais forte é o ponto impactante na obra.
Se você já tem costume com esse estilo de jogo, arrisque-se mais. Cada nova investida na torre é uma nova aventura, então ouse, crie novas builds e tenha suas memórias de volta. E como diria Benjamin Kiefer:
“Esse jogo é uma carta de amor para os jogadores de plataforma de ação, roguelikes, jogos twin-stick…”
Benjamin Kiefer, desenvolvedor e criador do jogo Revita.
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