Crítica | Ragnarok 2ª Temporada - Primeiros Episódios

Chegou hoje na Netflix a segunda temporada da produção noruguesa Ragnarok. A série vem misturando a vida comum dos adolescentes da pequena cidade de Edda com os grandes deuses e gigantes da mitologia nórdica.

Casa dos Jutul - Crítica 2ª temporada de Ragnarok - OtaGeek — Mansão dos Jutul (Fonte: Netflix).

Entretanto, se ainda não viu a primeira temporada e está interessado em conhecer mais sobre a série, confira nossa lista de 10 motivos do porquê você deveria assistir!

Mas, para os que estavam ansiosos pela continuação, nossa espera finalmente chegou ao fim. E a série chega com 6 novos episódios, com cerca de 50 minutos cada. Então, mantém o mesmo padrão e segue diretamente os acontecimentos dos episódios anteriores.

Vale a pena?

Já se pode afirmar que quem gostou da primeira temporada continuará muito feliz com os novos episódios. Assim, Ragnarok continua explorando os temas da mitologia nórdica. Introduz, assim, um pouco mais de informações sobre os deuses e suas guerras a cada episódio. Ademais, prossegue com a questão ambiental que vinha sendo construída desde seu primeiro episódio.

Primeiramente, a série se preocupa em responder algumas questões e amarrar várias pontas soltas que haviam sido deixadas na temporada anterior, saciando a curiosidade de vários fãs. Além disso, coloca um ponto final em algumas teorias. Portanto, pelo menos durante os primeiros episódios, parece se encaminhar para uma possível conclusão.

Paisagem de Edda - Crítica 2ª temporada de Ragnarok - OtaGeek — Montanhas de Edda (Fonte: Netflix).

Cenas de tensão continuam sendo bem construídas e as cenas psicodélicas parecem ainda melhores que as da temporada anterior, principalmente as que envolvem o personagem Laurits. Sua qualidade técnica continua ótima. Com trilhas sonoras que se encaixam, cores e fotografias lindas de se ver, também dá o ar mítico e interiorano que o contexto pede.

Entretanto, a segunda temporada de Ragnarok parece tirar um pouco o foco dos adolescentes que vivem em Edda e de suas vidas pacatas. Portanto, agora se concentra majoritariamente nos personagens principais, que vêm experienciando a possível reencenação do verdadeiro Ragnarok.

Uma mudança nos personagens em Ragnarok

Assim, a segunda temporada de Ragnarok começa nos apresentando novos personagens, que acertadamente são inseridos na trama. Além disso, se aprofunda em outros que antes eram secundários. Apesar de tudo, ainda é hábil ao misturar a realidade norueguesa do século XXI com a antiga mitologia.

Magnus e Laurits - Crítica 2ª temporada de Ragnarok - OtaGeek — Laurits e Magne em cena do trailer (Fonte: Netflix).

Portanto, os personagens vêm se desenvolvendo de forma coerente, em especial Magne e Laurits, este último que agora tem mais destaque na trama. Podemos ver como suas reações e atitudes são condizentes e, assim, também compreendemos suas escolhas e pensamentos.

Ademais, os atores equilibram bem suas atuações, sendo adolescentes que se deparam com assuntos para os quais não foram preparados. Portanto, damos destaque novamente para o ator Jonas Gravli, que parece ter sido feito para o papel de Laurits. E também para Danu Sunth, que interpreta Iman, criando uma personagem muito carismática.

Iman - Crítica 2ª temporada de Ragnarok - OtaGeek — Iman (Fonte: Netflix).

Por fim, a produção parece estar conseguindo manter seus acertos anteriores ao mesmo tempo em que introduz novos aspectos e se aprofunda nos já apresentados. Então, só nos resta assistir aos próximos episódios para ver se teremos um final tão satisfatório quanto o da temporada anterior. Além disso, descobriremos se a série terá ou não mais história para uma terceira temporada.

E já está disponível no site a crítica dos últimos episódios da temporada, clique aqui e confira!